A Assembleia Nacional aprovou o Orçamento Rectificativo, apresentado pelo Governo, com o objectivo de conter os impactos da Covid-19, sobre a economia nacional.
No valor de 131 milhões de euros, o orçamento rectificativo depende em mais de 96% da ajuda financeira internacional.
A pandemia do coronavírus, praticamente anulou a economia santomense que já era bastante débil.
Segundo o Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, FMI, Banco Mundial, União Europeia e outros parceiros bilaterais, vão garantir a maior parte do financiamento ao Orçamento Rectificativo.
Com 28 votos a favor, garantidos pela maioria parlamentar, o orçamento foi aprovado, apesar do voto contra de 24 deputados do maior partido da oposição a ADI. Outros 3 deputados, nomeadamente 2 do Movimento Caué, e 1 da bancada parlamentar da ADI, abstiveram-se.
Na apresentação do Orçamento rectificativo aos deputados, o Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, disse que a taxa de inflação deve atingir os 8%, que a economia vai retrair cerca de 6%, mas que nada vai impedir o esforço nacional para combater a Covid-19, e estruturar o sector da saúde.
Jorge Bom Jesus, garantiu que vão ser feitos investimentos fortes em todo sistema nacional de saúde.
Abel Veiga