O Ministro das Finanças, Osvaldo Vaz, anunciou o início das discussões directas com o governo angolano com vista a resolver a dívida externa de São Tomé e Príncipe.
Segundo o ministro que regressou ao país após visita a Angola, as discussões com a sua homóloga angolana estiveram focadas na questão da dívida. Uma dívida acumulada ao longo de anos, e que os dois países já perderam a conta. Por isso, Osvaldo Vaz, garantiu que os dois governos acordaram-se em trabalhar juntos para “acertar o valor da dívida”.
O ministro estima que a dívida de São Tomé e Príncipe para com angolana, ultrapassa os 200 milhões de dólares.
«Os valores em dólares estão acima dos 200 milhões. São valores altos que a equipa técnica irá avaliar», declarou o ministro das finanças.
Do valor estimado em mais de 200 milhões de dólares, o ministro das finanças destacou cerca de 20 milhões de dólares que Angola concedeu a São Tomé e Príncipe, como linha de crédito para apoio ao orçamento geral do Estado.
No ano 2007, São Tomé e Príncipe beneficiou do perdão de 91% da sua dívida externa. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional garantiram o perdão de 327 milhões de dólares em dívida contraída pelo Estado santomense, desde a sua independência em 1975.
No entanto, depois do perdão do ano 2007, o país voltou a endividar-se e de forma insustentável. No ano 2019 o ministro das finanças Osvaldo Vaz, anunciou que a dívida externa acumulada pelo arquipélago já ultrapassava os 400 milhões de euros.
A dívida de mais de 200 milhões de dólares apenas com Angola, e que agora está a ser negociada resulta essencialmente da importação dos combustíveis por crédito, ou seja, fiado.
O gasóleo para alimentar os geradores das centrais térmicas da EMAE, por sinal a única fonte de produção de energia do país, representa a maior fatia da dívida contraída ao longo dos anos junto a empresa estatal angolana, Sonangol.
«Angola é o país que fornece combustíveis à São Tomé e Príncipe, e a crédito, porque não temos condições financeiras para pagar. Mesmo assim continua a fornecer», confirmou o ministro das finanças.
Osvaldo Vaz, disse a imprensa que espera TUDO, da parte do Governo angolano. Isto é, o perdão da dívida que já é insustentável para os cofres do Estado santomense, ou o seu reescalonamento.
Abel Veiga
Edy
16 de Junho de 2021 at 13:35
Alguém aí que tem energia elétrica em casa recebe de graça?
José pires
16 de Junho de 2021 at 16:06
Realmente se pagamos electricidade como é que não há dinheiro para pagar Angola. Brincadeira tem hora.
Ainda assim queremos perdão de dívida.
Porque fazer dívidas se não conseguirmos pagar.
Entreguem esse País a quem quer e esqueçam a independência. Não valeu em nada.
Matabala
16 de Junho de 2021 at 16:08
Business de combustível isso sim. Constante apagão é também resultado disso.
Quem esteve tantos anos a frente da Enco? Que cambalacho foi feito lá e durante quantos anos? Hipócritas
Original
17 de Junho de 2021 at 5:29
1- A EMAE tem compromissos com pagamento de bando de incompetentes que Empresa tem.
2-Fornecimento de gasóleo aos cambas que têm condições para suportar os seus custos com
funcionamento dos seus geradores
3-Com ladrões de gasóleo
4-Com saco azul
Como é que resta a verba para pagar Angola? Combustível nas bombas é pronto a pagamento
pelos utentes e se há quem recebe à crédito através de talões emitidos para viaturas
circular dia e noite sem fazer nada é o próprio Estado.Agora estão a reclamar o quê?
Jose Costa
17 de Junho de 2021 at 14:30
Esses corruptos que tem roubado o país há várias décadas que paguem a dívida de Angola, e que não venham pedir mais sacrifícios a esse povo que já aquenta mais. Que se retire a cada um desses corruptos, incluindo esse ministro Osvaldo, 350 mil dólares e a dívida fica paga.
Jose Costa
17 de Junho de 2021 at 14:30
Muito bem
luisó
17 de Junho de 2021 at 15:06
Sempre á espera de um perdão de dívida de vez em quando…..
No entanto alguns anos depois voltamos ao mesmo….
Resumindo e concluíndo: País sem futuro……
Ralph
18 de Junho de 2021 at 2:22
Isto é a verdade desta história. STP tem de encontrar uma maneira de quebrar o ciclo de dívidas para que se possa tornar mais sustentável e menos dependente dos outros. Porém, sem dúvida que será difícil sem haver muitos recursos naturais para vender ou haver muitas vantagens geopolíticas para gerar rendimento. A presença persistente e corrosiva de corrupção não ajuda em relação a isso.
Ralph
18 de Junho de 2021 at 2:11
É difícil acreditar que dois países possam esquecer-se do valor de uma dívida entre si. Realmente parece insustentável ter de pagar por gasóleo do estrangeiro para fazer funcionar as centrais eletricas. Será muito melhor desenvolver uma maneira para gerar energia sustentável para que se possa reduzir essas despesas. Eu tinha pensado que STP estivesse a desenvolver um sistema de eletricidade gerada por meios hidroeletricos.
Vanplega
18 de Junho de 2021 at 5:12
O que ñ entendo como essa dìvida foi contraida!
Se combustivel, chega a Sao Tome e Principe e, è vendida?
Aonde foi reparar o dinheiro?
Quem ficou com este dinheiro, aonde esta?
O povo ñ comeu este dinheiro, aonde foi
Agora è a vez do Ninistèrio Publico actuar, para esclarecimento.
Coisas dos politicos
Sotavento
18 de Junho de 2021 at 10:22
Dá vontade de rir quando esses governantes pronunciam as palavras republica democrática 😂😂
Republica de quê??
Uma republica que não pode sustentar o orçamento,que não poode construir um simples muro sem ajuda externa,que não pode iluminar uma localidade sem ajuda externa,que não pode custear vacinas sem ajuda externa, que não pode construir umas bancadas de madeira para os vendedores sem ajuda externa,que não pode fazer nada sem ajuda se pode chamar a isto republica???
Angola deveria cortar o grifo e mandar STP lutar pela subsistencia.Uma panda de complexados oportunistas governando e o país na mer d @.
La impressão que dá é que STP é um país de ” rascar los huevos”.
Miguel Cassandra Trovoada
19 de Junho de 2021 at 8:41
É incompreensível, o facto de um país que beneficia de um perdão de mais 50% das suas dívidas não promover reformas nos sectores chaves da sua economia de modo a debelar as dificuldades sociais da sua população. Por que não voltar ao controlo estatal das empresas agrícolas, criando condições ao regresso dos trabalhadores e desta maneira potenciar a produção e exportação de produtos agrícolas?
Por que não apostar no sector das pescas visto que temos uma orla marítima extensa? Por que não modernizar os sectores chaves do turismo, e promover um turismo de qualidade e sustentável?
Julgo que com o perdão das dívidas e a angariação de algum financiamento internacional, o Estado tem condições para alavancar o país.. É preciso ver para além do horizonte e, efetivamente, considerar e valorizar os projetos já outrora iniciados, independentemente dos seus autores políticos!!
Eduardo
19 de Junho de 2021 at 14:48
Os antigos funcionarios santomense que não esta em são tomé e que não vivem em são tomé ja a 30 anos sabe de tudo isso. Mas, por motivo de denonciar esses factos de corrupção interna tinha que abandonar o pais, para se emigrar, porque as suas opinião não era valido è o que esta a acontecer hoje, estamos a recoltar o fruto da corrupção.
Fazem dividas para empobrecer os Santomenses.
Eduardo
19 de Junho de 2021 at 14:53
Dever de um estado é investir na àgua, Luz, estradas, caminhos, agricultura e Pesca. Na uma ilha como de São tomé e Principe.