Política

Guinex II: Operação da Marinha do Brasil no Golfo da Guiné

No próximo final de semana, São Tomé e Príncipe receberá a visita da Fragata União que desde o dia
18 de Junho realiza exercícios militares no Atlântico Sul. Trata-se de uma das etapas da Guinex-II, segunda edição da operação realizada anualmente pela Marinha do Brasil, que visa promover a interoperabilidade com as Marinhas e Guardas Costeiras na área do Golfo da Guiné, dentre elas São Tomé e Príncipe.

Sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Flavio Leta Vieira, Comandante do 2º Esquadrão de
Escolta da Marinha do Brasil, um dos objetivos principais da Operação é estreitar os laços da Marinha do
Brasil e do Brasil, como nação, com os países da Costa Africana.

No dia 06 de Julho ocorreu uma reunião de coordenação com representantes do
Ministério da Defesa e Forças Armadas de São Tomé e Príncipe na sala de reuniões daquele Ministério.

O Embaixador do Brasil em São Tomé e Príncipe e o Comandante Leta convidaram representantes
do governo e Forças Armadas para uma cerimônia de doação de 4 toneladas de material para o povo
santomense que será realizada a bordo da Fragata União no sábado, dia 09 de julho, logo após a chegada da Fragata União em águas santomentes.

No dia 11 de julho serão realizados exercícios combinados com a Guarda Costeira de São Tomé e
Príncipe e, no dia seguinte, o Brasil participará das comemorações do aniversário da independência do país.

A convite do Ministro da Defesa, a Embaixada do Brasil em São Tomé e Príncipe promoverá um
evento cultural nas proximidades do museu e a Fragata União promoverá uma salva de canhão.

A salva de canhão está presente nas principais cerimonias da história desde o fim da Idade Média e
origina-se do costume de uma embarcação estrangeira descarregar seus canhões como uma sinalização de paz, por ocasião da chegada a um território desconhecido.

Com os canhões descarregados, o navio não poderia ser considerado uma ameaça pois o tempo para carregamento dos canhões era muito demorado naquela época.

Para o dia 12 de julho não será utilizada munição real, não havendo qualquer risco para São Tomé e
Príncipe, trata-se de uma demonstração de respeito do Brasil à soberania de São Tomé e Príncipe. Logo em seguida a Fragata União seguirá para o mar em continuação a sua missão no Golfo da Guiné.

Fonte : Missão Naval do Brasil em São Tomé e Príncipe

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