Política

STP e Brasil realizam exercícios militares no mar

Com vista a capacitação dos fuzileiros navais são-tomenses na matéria de segurança marítima, terá lugar no Mar Territorial São-tomense, na próxima segunda-feira (11), exercícios combinados entre Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe e a Marinha do Brasil, no quadro da Operação do Brasil no Golfo da Guiné “Guinex II”, com presença da Fragata União.

A pirataria no Golfo da Guiné tem sido uma das grandes ameaças para o arquipélago, que depende 100% das rotas marítimas para abastecer o seu mercado com produtos da primeira necessidade que vem disparando de preço, fruto desta ameaça, grifaram recentemente os armadores e os empresários, para justificar o aumento de custo da cesta básica.

Atormentado com a situação alarmante, o Estado São-tomense vem envidando os esforços juntos aos seus parceiros bilaterais, com vista a encontrar apoios para capacitação dos fuzileiros navais.

Entre os parceiros, destaca o Brasil, que quadro da cooperação militar, institucionalizou o Núcleo da Missão Naval do Brasil, que vem capacitando os militares são-tomenses na matéria de segurança marítima.

O apoio não tem sido somente em terra, também em águas, com exercícios combinados, que repetirá na próxima segunda-feira (11) no Mar Territorial São-tomense, com a chegada da Fragata União, no âmbito da Operação da Marinha do Brasil no Golfo da Guiné “Guinex II”, onde juntos simularão dois cenários frequentes nas águas são-tomenses a destacar, pesca ilegal e contrabando.

A presença da Fragata e a consequente realização da prática combinada, segundo o Comandante da Guarda Costeira, João Pedro Afonso, vai ajudar a dissuadir os inimigos.

Fragata da marinha do Brasil

«Espero que (…) exercício tenha êxito e corra bem. É bom para o Governo santomense ter esta Fragata cá, uma vez que o nosso mar é 160 vezes maior que a terra, e nessa Zona de Golfo da Guiné tem estado sempre com o problema de pirataria e contrabando, e assim com essa Fragata, já nos ajuda a dissuadir os nossos inimigos».

Os exercícios operativos acontecerão no Mar Territorial de São Tomé e Príncipe, com um limite que não ultrapassa 12 milhas marítimas, medidas a partir de linhas de base determinadas de conformidade com a Constituição do Mar (Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar).

Martins dos Santos

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