O Presidente da República Carlos Vila Nova participou na cimeira dos BRICS que decorreu na África do Sul. O grupo de 5 países emergentes, nomeadamente Brasil, Rússia, Índia e a China, e a África do Sul tomou decisões importantes.
«Importantes decisões foram tomadas, uma delas e talvez a mais importante é a criação de um novo banco de desenvolvimento sediado na África do Sul em que a ex-Presidente do Brasil Dilma Roossef será a Presidente do Banco», referiu Carlos Vila Nova.
65 países estiveram representados na cimeira onde foi anunciada a entrada de 6 novos membros. Arábia Saudita, Argentina, Egipto, Irão, Emiratos Árabes Unidos, e a Etiópia serão membros do BRICS a partir do ano 2024.
«Assistimos nos debates a intenção de muitos outros países em integrar este órgão. Pelo que o futuro diz-nos que temos que acompanhar de perto a evolução. As perspectivas são muito boas», afirmou o Presidente da República.
Carlos Vila Nova chama a atenção para a necessidade de São Tomé e Príncipe defender os seus interesses nessa nova janela de oportunidade aberta pelos BRICS.
«Temos de olhar para uma outra forma de apoiar o desenvolvimento de cada país, sobretudo os do sul Global. Veremos até onde São Tomé e Príncipe encaixará os seus interesses e tirará benefícios desta organização», frisou.
O Chefe de Estado são-tomense enalteceu a importância dos BRICS, que se torna mais evidente com a entrada de 6 novos membros.
BRICS, é para São Tomé e Príncipe uma alternativa para os mecanismos financeiros tradicionais do mundo.
«Não vou fazer comparações, mas dizer que os programas a que São Tomé e Príncipe está submetido são muito difíceis, e que é preciso um rigor não só orçamental e muita contenção social para os poder levar a cabo», pontuou.
FMI, é o mecanismo financeiro que São Tomé e Príncipe recorreu desde a década de 80 do século XX, para sanear e refinanciar a economia.
Por exemplo o financiamento do orçamento geral do Estado para o ano 2023, ainda está comprometido. Tudo porque o governo são-tomense ainda não conseguiu acordo com o FMI, para facilidade de crédito alargado.
BRICS, é assumido como alternativa directa. «Uma nova alternativa surgiu e vemos como uma boa perspectiva, e São Tomé e Príncipe velará pelos seus interesses e tirará os benefícios dessa situação», concluiu Carlos Vila Nova.
São Tomé e Príncipe começa a dar sinais de que vai seguir as mudanças que estão a acontecer no mundo. Algumas delas, muito céleres, e exigem visão e senso de oportunidade.
Abel Veiga
Nelito
26 de Agosto de 2023 at 16:58
Porquê o presidente de Sao Tome e Principe nao apresentou tambem candidatura do nosso pais aos Brics ?
Edson Neves
27 de Agosto de 2023 at 8:51
Simplesmente, porque e um covarde, não tem projetos para o país. Adora Bla Bla Bla, conversa pra fazer o boi dormir. Ele e os seus ministros tem projetos pessoais , para suas empresas e claro não inclui o país. Já está na hora de se pensar em eleições antecipadas e dissolução desse governo, só está fazendo besteiras uma atrás da outra.
Zé de Neves
28 de Agosto de 2023 at 18:27
“Retirar benefícios”, leia-se pedinchar uns dinheiros… triste sina a nossa.