O partido líder da oposição, o MLSTP não consegue convencer a maioria parlamentar da ADI a eleger o segundo vice-Presidente do parlamento.
Foi mais uma tentativa gorada na sessão plenária de 14 de Novembro. O maior partido da oposição não conseguiu eleger o segundo vice-presidente da Assembleia Nacional e um secretário para a mesa da Assembleia Nacional.
Ao antever mais um chumbo dos nomes propostos, a bancada do MLSTP retirou o projecto de resolução que deveria ser votado.

A liderança da Assembleia Nacional contínua incompleta, sem o segundo vice-Presidente que segundo o regimento deve sair da bancada da oposição.
A maioria parlamentar já chumbou várias propostas de nomes apresentadas pelo maior partido da oposição.
Mesmo assim a oposição parlamentar dá sinais de vida e critica o governo pela falta de solução para os problemas económicos e sociais que o país enfrenta.
Na declaração política lida pelo deputado Wando Castro o MLSTP recordou que em 2022 apesar das consequências económicas e sociais provocadas pela COVID-19, e a guerra deflagrada na Ucrânia, «naquele momento apareceu alguém que disse ser conhecedor de todos os problemas do país e do mundo, que estava pronto e que era a solução».

No entanto um ano depois da conquista do poder, a mesma pessoa, não consegue dar resposta aos problemas do país. «O custo de vida aumentou de forma descontrolada, o desemprego atingiu números históricos…».
Outra realidade histórica que São Tomé e Príncipe vive segundo o MLSTP, tem a ver com o facto de pela primeira vez, o FMI não ter assinado acordo de crédito alargado com um governo e durante todo o ano económico.
«Hoje dia 14 de Novembro o governo não conseguiu ainda fechar a negociação do programa trienal com o FMI e nem sequer apresentou o Draft do Orçamento Geral do Estado para o ano de 2024, quando a lei e o regimento da Assembleia Nacional determinam que o Orçamento do Estado deve ser entregue a Assembleia Nacional até o dia 31 de outubro», afirmou o deputado Wando Castro.
Sem o aval do FMI o orçamento de Estado de 2023 ficou careca, e o projecto de orçamento do Estado para 2024 dependente do acordo de facilidade de crédito com o FMI.
«Até hoje quase nenhum dinheiro foi mobilizado para o programa de investimento público de 2023, as obras que estavam em curso pararam e nenhum projecto novo foi lançado. Mesmo a emissão dos bilhetes do tesouro foi um fracasso total, sendo que a procura nem chegou a 15% do previsto», frisou o deputado do MLSTP.

A oposição prevê tensão social em São Tomé e Príncipe em 2024.
«É um governo que que só se senta a mesa das negociações para dialogar quando é pressionado a fazê-lo por isso todos ameaçam paralisar o país no próximo ano com greves e outras formas de luta». concluiu a bancada parlamentar do maior partido da oposição.
Questões políticas, económicas e sociais marcaram a sessão plenária da Assembleia Nacional de quarte feira 14 de novembro.
Abel Veiga

Mezedo
15 de Novembro de 2023 at 14:40
MLSTP não deve sentar a mesa com ADI para chegar ao consenso sobre quem deve ser o Vice Presidente do Parlamento ne do Secretario.
O Lugar é do MLSTP, cabe ao partido propor quem acha que deve ocupar, essa matéria não tem que ser discutida com ADI.
ADI quer que seja indicado alguém que conseguem manipular, e o MLSTP não deve cair nessa armadilha.
É primeira vez na historia de STP, que isso acontece o que traduz no abuso do Poder.
Se MLSTP, não pode apresentar seu candidato livre então deixa mesa da Assembleia com eles até fechar a legislatura e mostra o POVO o que se passa na Assembleia.
O partido merece respeito e o POVO merece respeito.
Têm lá um secretario da mesa analfabeto e não querem que outro coloque quem achar conveniente.
Abuso de poder tem limites e Lembram bem que a lei de retorno sempre volta.
E não choram quando chegar a vossa vez.
St
15 de Novembro de 2023 at 15:50
O primeiro-ministro são-tomense disse hoje que a falta de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), um ano após assumir o poder, tem condicionado a atividade económica, e as negociações vão obrigar a mais medidas difíceis para a população.
Muita bota