A bancada parlamentar do MLSTP/PSD pede ao governo para alinhar os contratos da ENAPORT e da EMAE com as boas práticas. Os social-democratas pedem a urgente intervenção do ministério público e do Tribunal de contas em todos esses processos.
Para a bancada parlamentar do MLSTP/PSD, há muito que clarificar quer no contrato com a francesa AGL para a gestão dos portos de São Tomé e Príncipe, quer no contrato com os turcos para a produção de energia.
«Onde anda o Ministério Público enquanto defensor da legalidade? Onde anda o Tribunal de Contas? Têm conhecimento desses processos, o que é que já fizeram? Que passos deram? Aproveitamos para informar que tomaremos a iniciativa de entrar com um processo no ministério público para pedir a clarificação desses dossiers» – disse Danilo Santos, líder da bancada parlamentar.
Os social-democratas querem também explicações sobre o crédito contraído pelo governo junto do Afreximbank.
«Se olharmos para o crédito do Afreximbank com uma taxa de 17,6 por cento é extremamente violento para a nossa economia. As instituições de Bretton Woods não aceitam créditos que não sejam concessionais de 1 a 2 por cento» – frisou Danilo Santos.
Em conferência de imprensa, o Presidente da República não foi poupado em relação ao caso da tortura e morte de quatro cidadãos no quartel do exército santomense.
«O senhor Presidente da República enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas não está a contribuir para que a justiça possa exercer as suas funções. Quando o Ministério Público concluiu a acusação, está no processo, que todos os militares envolvidos passariam a disponibilidade e se tivessem passado a disponibilidade não teria sucedido o julgamento de apenas Lucas, teria sido um julgamento com todos. É um processo que está viciado porque o Ministério Público fez um despacho que, simplesmente, não foi cumprido. Dai que apelo o senhor Presidente da República enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas a contribuir para que a justiça exerça com prontidão as suas funções».
Para a bancada parlamentar do MLSTP/PSD São Tomé e Príncipe, vai muito mal.
José Bouças
Acérrimo Crítico
12 de Janeiro de 2024 at 2:45
Lévé lévé ê.
Célio Afonso
12 de Janeiro de 2024 at 10:55
Para o MLSTP, o país está muito mal…!
A verdade é que o país sempre esteve de mal a pior pq foram os políticos desse maldito partido é que contribuíram para a destruição do país.
Pergunto: Quais foram os feitos do governo de Jorge Bom Jesus para o desenvolvimento de STP?
Não foi por causa dos roubo e desgoverno desse governo é que levou o povo a votar em massa no ADI, para estarmos a sofrer agora????
Tenham vergonha na put.. da cara se faz favor!
Mezedo
12 de Janeiro de 2024 at 17:39
o MLSTP deve preparar uma queixa crime contra este Governo e contra o PR nos tribunais internacionais e ajuntar todas provas de que o PR e o GV estão envolvidos em atos danosos para o país e mesmo em violação do direitos humanos em STP.
Vanplega
12 de Janeiro de 2024 at 18:17
Tudo isto està certo.
Mais voçês sāo os maiores culpados de toda està situaçāo em que o paìs vive e viveu.
Voçês do MLSTP, por ganância de encherem os bolsos, abriram caminho para Pinta Cabra, aceder outra vez o poder
Se is senhores, fosse sèrio a trabalhar para o paìs, ñ teriamos 4 mortes no quartel. Preferiram ver dinheiro e agora estamos outra vez em perigo
José António
12 de Janeiro de 2024 at 20:46
No Governo da Troika, MLSTP, PCD, UDD, MDFM, o primeiro Ministro Jorge Bom Jesus declarou em voz alta e bom som, de que os militantes do MLSTP não tinham nada que reclamar, porque aquele governo tinha resolvido os problemas de todos os seus militantes. Ele até rezou a praga, dizendo que aqueles militantes que não estavam a reconhecer, Santana Grande iria reconhecer.
Onde estavam estes individuos defensores hoje do país, para defender a outra parte da população na altura.
Para MLSTP na sua governação, os únicos que deveriam beneficiar de apoio eram os seus militantes. O resto não tinha este direito. Uma das ministras do comercio da daquele governo da troika disse que ela só vendia o arroz de Japão na Região do Príncipe aos comerciantes que ela quisesse, porque o arroz era dela. Neste sentido, só a loja do deputado do MLSTP no Príncipe é que tinha direito de comprar aquele arroz.
Na altura, a população do Príncipe comia o pão que diabo amassou. O Governo da troika bloqueava combustível para Príncipe e o litro de gasolina custava 100 dobras. Onde é que vocês estavam e que não levaram aquele governo para o Ministério Público pela violação dos direitos da população.
Vocês que vão catar água no mar