Nota de imprensa do MLSTP/PSD relativa ao pronunciamento do Presidente da República no acto central do massacre de 1953
O MLSTP/PSD, enquanto partido conhecedor e protagonista da nossa história contemporânea, não pode ficar indiferente perante tamanha inverdade e distorção dos factos produzidos pelas declarações do Senhor Presidente da República no quadro das atividades alusivas a uma data histórica, consagrada a memoria daqueles que barbaramente sofreram a brutalidade criminosa da máquina repressiva colonial que procurava a todo custo colocar os são tomenses na situação de escravatura nas roças coloniais, espaços fora pertença dos seus antepassados.
Afirmar queo massacre de 1953 foi resultante das intrigas entre são tomenses revela uma elevada falta de respeito ao nosso povo e , algum grosseiro desconhecimento em relação a história de STP.
MLSTP entende que uma breve e curta leitura das fontes existentes dos arquivos e da historia escrita sobre o massacre de 1953 de uma forma ainda que menos aturada e responsável ajuda a quem quiser falar de 1953 poder fazê la com mais responsabilidade e com menos ofensa aos mártires, ao povo e à Nação inteira.
Todos os expedientes do Governador Carlos Gorgulho tinham como finalidade última contratar os são tomenses a ferro e fogo para preencher a falta de mão de obra nas roças coloniais, já que com o boicote internacional a partir da segunda metade do seculo XIX, Portugal colonial viu se impedido de manter a prática retrograda, desumana e criminosa de tráfico de escravos.
As rusgas constantes nas povoações nativas, detenção dos jovens nas ruas e levados a trabalho forçado nas construções (aeroporto, estádio, cinema) etc, que antecederam o massacre ainda nos finais da década 40 do século XX foram resultantes de alguma intriga entre são-tomenses!?
Essas declarações revelam o menosprezo aos mártires de 1953. Vergonhosamente a situação se assemelha a 25 de Novembro de 2022 em que os massacrados e torturados até a morte foram considerados de culpados. Tendência de branqueamento de crimes desta natureza.
MLSTP lamenta o teor dessas declarações, que carregadas de diversionismo barato só nos leva ao abismo e desaparecimento a passos largos da dignidade nacional.
Se o Senhor Presidente da República pretende falar das intrigas atuais faça em outro contexto pois que disso temos tido informações preocupantes.
O MLSTP/PSD lamenta o estado de descarrilamento e falta de liderança em que está mergulhado o país. O nosso povo merece mais e melhor.
Viva S. Tomé e Príncipe
José Viegas Santiago (Membro da Direcção do MLSTP e Historiador de formação)
Arnaldo Sousa
11 de Fevereiro de 2024 at 17:19
Iresponsavel. Quando não se sabe. Cala-se. É muito grave para um Estadista.A não ser se os seus antepassados têm culpa no cartório.
Carlos Vila Nova- Estamos ainda a espera do Relatório da CEEAC.
Python
11 de Fevereiro de 2024 at 17:42
Não disseste nada.
Manuela Pedroso
11 de Fevereiro de 2024 at 18:05
Vocês estão a desvirtuar aquilo que o Presidente disse. Ele nunca disse que não houve massacre. Mas a verdade é que desde o tempo houve sempre aquilo que os santomenses chama de “TOAMÁ BÉ, TOMA BI”, isto é fofocas. Alguns levavam sim mentiras para o Governador, pois na altura havia muitos lambebotas chamados informadores para Pide e Governador. Na minha zona na Trindade conhecia mais de uma dúzia deles que tinham como tarefa levar informações para branco. Se você falasse uma coisa mesmo na brincadeira, uma semana depois você tinha policia secreta a te investigar em casa.
Vocês possivelmente não viveram naquela era por isso é que dizem que é mentira. Os santomenses sempre foram os grandes fofoqueiros e tomam de uns para contarem outros e criarem inimizades.
Até hoje que os politicos santomenses continuam a gostar disto.
Por isso não vale a pena virem com lamentações do que o Presidente disse, mas sim é verdade.
Manuela II
11 de Fevereiro de 2024 at 23:03
É verdade. Tens razão Manuela.
Porque Gabdulo, Bruno, Bentinho e Co. Lda., Hodji, Caló, etc., são todos assim. Lambebotas dos brancos contra os negros.
São inimigos do povo.
Fartos da Tua Linguagem Ofensiva Soberba de Nível Baixo
11 de Fevereiro de 2024 at 18:16
Quem são aqueles que andam a procura de mais massacres em São Tomé e Príncipe? Resposta: Os corruptos e os criminosos.
Margarida Lopes Transgênico doido também é um deles.
Margarida Lopes estamos fartos de ti.
Estás totalmente frustrado e desamparado.
Mandas muita boca, e com um linguagem de nível baixo; ininteligível.
Pergunto-te: Porquê que tu não vais sair a rua e protestar para derrubar o governo ou “bater” Patrice Trovoada como tens referido no passado? És desonesto, homem feminino fraco, boca grande, e acima de tudo, um grande covarde. Sai, da cara, vai se manifestar! Organize o povo para o efeito, e deixa de escrever bobices atacando os outros porque tu não tens, nem eira nem beira ou nexo algum. Tu faltas sim é de bom senso comum. Reflita.
Invista na terapia.
Zezé
12 de Fevereiro de 2024 at 16:15
Entre os fatos apresentados pelo Sr. Presidente e os sres. Camaradas do MLSTP, prefiro ficar com a versão do presidente pois dentro do MLSTP e na sociedade santomense sempre estiveram os bufas e invejosos, não atoa que São Tomé anda desde 1975 no leve leve do atraso!!!!
Fartos da Tua Linguagem Ofensiva Soberba de Nível Baixo
11 de Fevereiro de 2024 at 18:54
Bruno Miguel Transgender: Quem são aqueles que andam a procura de mais massacres em São Tomé e Príncipe? Resposta: Os corruptos e os criminosos.
Margarida Lopes Transgênico Doido Maluco também é um deles.
Margarida Lopes estamos fartos de ti.
Estás totalmente frustrado e desamparado.
Mandas muita boca, e com um linguagem de nível baixo; ininteligível.
Pergunto-te: Porquê que tu não vais sair a rua e protestar para derrubar o governo ou “bater” Patrice Trovoada como tens referido no passado? És desonesto, homem feminino fraco, boca grande, e acima de tudo, um grande covarde. Sai, da cara, vai se manifestar! Organize o povo para o efeito, e deixa de escrever bobices atacando os outros porque tu não tens, nem eira nem beira ou nexo algum. Tu faltas sim é de bom senso
comum. Reflita.
Invista na terapia.
Deixe de propagar boatos e mentiras.
Portanto, nos olhos das pessoas, sabem que tu és um individuo muito pertubado agressivo covarde instriguista débil mental. E nāo és um activista político porque quem enfortece ideas tem um espirito de liderança. Tu nāo tens esse carisma. Influênciar as pessoas é uma arte. Nāo tens isso. Criar um movemento, significa ou adicionar aliados, e nāo constantemente ofendendo as pessoas supostamente, algumas delas, teus aliados em casos especifico para o bem comum. Estás bem enfeitado de parvoices. Absolutamentamente triste. Outro lado negativo, preguicoso…
Nāo tens credibilidade nenhuma.
És mentiroso e malandro.
Vai trabalhar na roça, na agricultura, fazer algo positivo para o país, nomeadamente: plantar bananeiras, mandioca, couve, tomate, cebola, alface, batata doce, e mais.
Sejais útil ao país fazendo algo positivo, construtivo, e adoptando o pensamento de crescimento.
Da-me muita pena e muitas tristeza em ver o Bruno de ontem, e compara-lo com o Bruno de hoje. Paciência. É destino…
Vamos rezar para ti. Coitado.
Viva Nini!
11 de Fevereiro de 2024 at 19:02
O debate das ideias é uma das coisas mais importante na democracia.
Quem Sou? Python? Não. Inteligência Artificial? Não.
Não confirmo, nem desminto. Fica tudo em dúvidas.
😁
Martelo da Justiça
12 de Fevereiro de 2024 at 6:54
Vê só o ponto em que esse País chegou!!!
Ter um Presidente da República que não conhece a história do seu próprio País… Uma vergonha!!!
Este senhor, cada vez que fala diz um disparate.
Credo!!!
Gerhard Seibert
12 de Fevereiro de 2024 at 12:34
Acho que, neste debate sobre as afirmações infelizes de Carlos Vila Nova, não ajuda muito chamar “escravatura” todas as formas de trabalho forçado ou “trafico de escravos” qualquer tipo de recrutamento coercivo no exterior.
Em termos históricos, não é correto referir-se à “escravatura” e “tráfico de escravos” em relação ao período de 1945-1953, os anos da governação do Gorgulho. O tráfico de escravos atlântico (para o Brasil) foi definitivamente abolido em setembro de 1850. Em STP a escravatura terminou formalmente em novembro de 1875. Sem dúvidas, ainda no pleno século XX, a vida e o regime laboral dos contratados nas roças santomenses fez lembrar os tempos de escravatura, porém, isso é um outro aspeto. Em termos legais e em muitos outros aspetos o estatuto dos serviçais (contratados) nas roças em tempos do Gorgulho era diferente do dos antigos escravizados.
Aliás, a carência de mão-de-obra nas roças coloniais depois da II Guerra Mundial não se deveu a um impedimento do “tráfico de escravos” (já não existia desde 100 anos) por um alegado boicote mundial, mas ao facto que, por exemplo, Angola dificultou a saída de contratados para STP, visto que o governo colonial em Luanda queria manter esta mão-de-obra para as necessidades crescentes sua própria economia.
Gerhard Seibert
Jorge Semedo
12 de Fevereiro de 2024 at 14:23
Historiador que nega a existência de “bufos” como instigadores doa massacres e mortes indiscriminadas e massivas dos nativos/foros em 1953 ou é descendente daqueles que participaram na chacina dos nativos, ou e um grande cínico. O que o PR quis dizer foi que em 1853 houve muitos bufos cujos filhos, netos e até bisnetos ocupam lugares de destaque no pais enquanto o MLSTP no poder em vários momentos do STP independente, nunca se dignou atribuir um subsídio de sobrevivência aos poucos sobreviventes do massacre de 1953. Nem o Beauraux Politico, nem o Comitê Central do MLSTP logrou aconselhar o seu Governo a dedicar atenção aos tais sobreviventes. Só recebem carinho dos dirigentes no dia da cerimônia comemorativa da data. Isto foi dito/confirmado por um dos sobreviventes na cerimônia comemorativa deste ano, tendo afirmado que a maioria dos poucos sobreviventes não poderam estar presentes na cerimónia, por estarem doentes, acamados e na indigência, sem
quaisquer apoios do Estado Santomense. Todas promessas de apoio a estes sobreviventes não passaram de falácias. Hoje, vem este historiador, todo gordinho, chorar lágrimas de crocodilo em defesa dos “bufos” que até hoje atiram-se contra nacionais em defesa de interesses estrangeiros (caso ROSENA), em troca de uns trocados e umas grades de cerveja. Cínicos.