Entrou na terceira semana a greve dos professores e educadores de S. Tomé e Príncipe.
O primeiro-ministro continua a dizer que não há condições para atender a principal exigência da intersindical da educação, o aumento de salário de base para 10 mil dobras, cerca de 400 euros.
“Se nós mexermos no salário de base, então teremos de mexer no salário de base de toda a gente. A questão do salário de base de 10 mil não é possível” -disse Patrice Trovoada.
Enquanto isso o governo prometeu algumas melhorias à classe docente através do aumento dos subsídios. «Temos propostas que vão mexer com o salário de cada um, não da mesma maneira. Se nós incluirmos os subsídios de Natal e de férias, aqueles que vão ver um acréscimo mais pequeno são 15,19 por cento de rendimento, ou seja, todos os meses aquilo que levam para casa são 15,19 por cento. A inflação está a 16 por cento e aquele que vai levar mais incluindo os subsídios de Natal e de férias são quase 40 por cento de rendimento mensal. Não chega, mas em termos de esforço percentual é muito» – frisou o chefe do governo.
O primeiro-ministro considera que, por trás da greve há também motivações políticas. O chefe do governo deixou um apelo.
«Vamos pensar sobretudo nas crianças e nos pais e vamos tentar resolver essa situação».
A reação do primeiro-ministro surge na escola secundária de Guadalupe no ato de lançamento das obras de reabilitação de 15 escolas do país, num projeto financiado pelo banco Mundial, em cerca de 5 milhões e meio de euros.
O projeto de reabilitação do parque escolar é mais amplo. Segundo o Chefe do governo, são cerca de meia centena de escolas que serão reabilitadas. Disse que diligências estão em curso para a mobilização de financiamentos para o efeito.
José Bouças
São Tomé Estado Violento
22 de Março de 2024 at 1:27
O Patrice Trovoada está arranca!
A luta terá que se intensificar!
Oi professores e educadores de S. Tomé e Príncipe. Patrice Trovoada faz jogadas e ele é aldrabão.
Não deixais ser enganados/as!
Patrice Trovoada nunca pensou nos interesses do país ou das crianças Santomenses!
Temos que declarar uma guerra política contra Patrice Trovoada! E fazer mais greves. Protestar legalmente, incessantemente, e pacificamente até esse governo dele cair e ele fugir do país!
A classe docente tem uma oportunidade excelente em ajudar o país contra essa bandidagem toda em São Tomé e Príncipe.
Por fim ao mal nacional é o lema!
Nós todos temos de nos unir independentemente com algumas posições divergentes. Por de lado essa diferença.
Temos responsabilidade para com o nosso país e nosso povo.
Greves!
Rei Amador
22 de Março de 2024 at 3:22
Temos de meter Patrice Trovoada em desemprego porque ele não serve para São Tomé e Príncipe.
Ana Dias
22 de Março de 2024 at 4:07
Então, mulheres Santomenses!
As mulheres podem e devem. Ser solidárias para com o povo Santomense e lutar para o bem de Sāo Tomé e Príncipe.
É vosso tempo também para desafiar o mal no nosso país.
Temos de transformar naçāo para o bem comum juntos na luta e parceria com os homens que quem o bem estar do povo.
Sejais campeãs!
Mudar de mentalidade com visāo ao desenvolvimento e progresso. Humildemente peço a vossa colaboraçáo neste processo.
AN
22 de Março de 2024 at 20:58
Deixem o homem trabalhar. Estes financiadores de greves com exigências impossíveis só querem destabilizar o governo. Deveriam ser todos enviados para o quartel
Ariel Bonfim
23 de Março de 2024 at 14:20
Quando olho para esta frase “Vamos pensar sobretudo nas crianças e nos pais e vamos tentar resolver essa situação”, eu me pergunto: se os professores pensam nas crianças e continuam na miséria. E os seus filhos não são crianças? As suas próprias famílias devem ser ignoradas? Eles merecem um aumento porque são os únicos que que se dedicam e se despõem a ensinar e cuidar dos filhos dos outros e lembrem-se bem de antes que fossem o que são agora passaram pelas mãos de professores, pessoas que abandonaram a oportunidade de ter outras funções para ensinar, então dêm um jeito de lhes ajudar