Política

Intersindical da educação anuncia acordo possível com o governo

Na segunda ronda negocial com o primeiro-ministro a intersindical anuncia um entendimento possível com o governo para pôr fim à greve de mais de um mês que paralisou todo o ensino público em São Tomé e Príncipe.

«A intersindical considera que é um acordo possível. Não é a nossa vontade, mas dadas as condições económicas do país não é possível ir mais além, mas conseguimos fazer um acordo possível» – disse Clementino Boa Morte, da intersindical.

Não avançou, por enquanto, os ganhos obtidos. Vai levar ao conhecimento da base os resultados das negociações diretas com o chefe do executivo e só depois assinará o memorando de entendimento para o levantamento da greve. Um expediente que promete ser o mais célere possível.

«Esse acordo possível vamos remeter à base para que tomem o conhecimento e dar o seu parecer para depois nós assinarmos. Vamos fazer isso o mais rapidamente possível. Queremos também retomar as nossas atividades e vamos ser céleres na solução».

O aumento do salário base constitui a principal exigência da classe docente.

José Bouças

4 Comments

4 Comments

  1. ANCA

    5 de Abril de 2024 at 23:28

    De igual modo a submissão de cadernos renvidicativos, relativo aos constrangimentos do sistema de ensino, da educação no país, se faz sentir necessário, a cada ano lectivo, certamente será tambem preocupação do governo, da administração escolar e da tutela,…

    A saber:

    A segurança escolar, as infraestruturas educacionais do sistema de ensino,financiamentoda educação, sua modernização, seu desenvolvimento…sobrelotação das salas de aulas, higiene segurança e ambiente, casas de banho sujas e degradadas, falta de material didáticos, plano ou programas de ensino por disciplina, abandono escolar, sobretudo das jovens suas causas, gravidez precoce, suas causas no sistema de ensino, alimentação escolar, tecnologias de informação e comunicação, integração do ensino profissional como opção apartir do 9°ano como forma de complementar o 12°ano de escolaridade, bem como a disseminação deste ensino a nível social, a qualidade de ensino e dos programas de lecionamento por disciplina, formação qualificação dos professores,…

    De fazer alusão a uma realidade que se rem verificado ao longo dos anos, a prática de assédio por parte dos professores a alunas, envolvimento sexual, a troca de notas, ou transição de ano lectivo,…queri aqui chamar atenção ao Sr.Presidente da Republica, ao Sr Primeiro Ministro, aos tribunais, aos Pais e encarregados de educação, aos sindicatos dos professores, bem como toda a sociedade civil organizada, a verdadeira magistratura de influência de modo a debelar esta prática bem como criminalizar e afastar os docentes envolvidos nestas praticas, pois é também abuso sexual sobre menores de idade, pois que na verdade isto também acontece dentro das instituições/empresas do país.
    Ao mesmo tempo que poderiamos melhorar, os valores e informação,formação sobre aconselhamento e planeamento familiar, nas escolas.
    Numa altura em que os números das estatísticas nos dizem que a classe da população feminina é maior que masculina no ensino, em que sabemos que o abandono escolar muitas das vezes, tem como causa a gravidez precoce, a pobreza, a falta de condições para prosseguir os estudos, num tempo de inclusão feminina, na contribuição que podem vir a dar no desenvolvimento da sociedade e tendo a família como base social, necessário inverter esta tendecia de modo ha que jamais seja cultural, no sistema do ensino, na educação.

    Outra da realidade, que se constata, senhores professores, têm a missão nobre de formar bem a sociedade futura, a deontologia, a pedagogia tem que se fazet sentir dentro da vossa classe, o sindicato deveria ser a primeira entidade, a promover tais modulos, regras profissionais no lecionamento das actividades escolar, os nosso jovens precisam de vós, precisamos de transformar a nossa saciedade, com a melhoria de ensino, tendo o problemas de alunos que precisam de uma educação especial, por doença, deficiência de desenvolvimento físico ou psíquico, ensino especial, o desporto escolar,…os exames e não aproveitamento escolar, problema de descriminação pela condição de pobreza de determinados alunos,…que sejamos capazes de discutir estas questões nao obstante a legitima reivindicações sobre salários.

    Ajude nos a construir as nossas escolas

    Ajude nos a melhorar o nosso sistema de ensino

    Se és de São Tomé e do Principe

    Ajuda o teu País a desenvolver

    Mulheres Mães Pais e encarregados de educação, pretege os vossos filhos, filhas ajudemos a construir uma sociedade melhor é possível

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica nos bem

    • ANCA

      7 de Abril de 2024 at 23:15

      Sem esquecer a questão de insegurança escolar, consumo de álcool, de estupefacientes, drogas, doenças sexualmente transmissíveis, no seio escolar, na classe estudantil,…

      Sejamos pontes para melhor educação e formação futura dis nossos jovens

      Pratiquemo o bem

      Pois o bem

      Fica nos bem

      Deus abençoe São Tomé e Principe

  2. Renato Cardoso

    6 de Abril de 2024 at 12:37

    Mesmo querendo pensar que haja fumo branco e seja rubricado o acordo possível para atender às reivindicações justas dos professores;a questão do custo de vida e sua incompatibilidade com a realidade é virtual!
    Existem problemas profundos e os salários são transversais a toda gentes.
    O modelo de sociedade versus administração pública implantado é outro obstáculo criado.
    Muitos chefes e muita gentes que são comedores do erário público e não trabalham.
    Políticos e seus clientes vagabundos!
    Há necessidade de (RE)fundar primeiro às ilhas e fazer diferentes!
    Os remendos não resolvem nada!!!

  3. Gato das botas

    7 de Abril de 2024 at 15:15

    Nenhum país, nenhum país, nenhum, pode desenvolver-se sem educação. É o pilar de tudo o resto. A educação em STP é uma miséria: sem gente capaz para ensinar, sem infra-estruturas ou estruturas mínimas, nada. Por isso o futuro deste país está profundamente comprometido. Sem educação não há qualquer hipótese se futuro. Mas a formação de professores capazes e com conhecimento é o primeiro passo. Infelizmente quem aqui ensina não sabe. Se não sabe não pode ensinar. Comecem por formar gente com qualidade para serem educadores, formadores e professores. Mas invistam na educação.

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