A União Europeia está preocupada com a atual situação económica e social de S.Tomé e Príncipe. Bruxelas garantiu que vai continuar a apoiar o arquipélago, mas é preciso que haja também a ajuda de outros parceiros.
«A união Europeia já apoia S.Tomé e Príncipe através do programa de apoio orçamental e projetos em várias áreas. Com certeza o apoio da União Europeia, por si só, não é suficiente para dar resposta a todos os desafios que o país tem pela frente. Há uma necessidade de todos os parceiros de S. Tomé e Príncipe se coordenarem para termos uma ação conjunta que permita apoiar o país» – disse Cécile Abadie, Embaixadora da União Europeia para S.Tomé e Príncipe, Gabão e a CEEAC, a Comunidade Económica dos Estados de África Central.
A ausência do acordo com o FMI, nos últimos dois anos, tem contribuído para tornar o quadro ainda mais negro e o governo santomense pediu a União Europeia para ajudar a desbloquear a situação.
«A União Europeia está sensível em continuar a sensibilizar o Fundo Monetário Internacional porque perceberam, perfeitamente, qual é o bloqueio neste momento. Tem a ver com a GAPE que existe para a importação de combustíveis fósseis. Mas, a União Europeia também sabe que quanto mais rápido nós tivermos o programa com o FMI mais rapidamente poderemos ter outros parceiros que possam vir a apoiar S.Tomé e Príncipe no processo de transição energética e uma vez resolvido o problema de energia alimentada por combustíveis fósseis para energias renováveis, naturalmente, teremos menos necessidade na importação de combustíveis, mais divisas o país terá para dedicar à importação não só de insumos agrícolas mas de géneros alimentícios e outros tipos de necessidades» – destacou Gareth Guadalupe, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades.
As duas partes reuniram-se em S.Tomé em diálogo político.
O encontro de mais de cinco horas serviu para analisar a situação política, económica e social do arquipélago, as questões de cooperação bilateral e multilateral, bem com a situação regional em particular, na comunidade económica dos estados de áfrica central.
José Bouças

Edson Neves
17 de Maio de 2024 at 3:32
Espero que a União Europeia perceba que existe um risco enorme da parcela considerável desse dinheiro não chegar ao seu destino em virtude da corrupção em São Tomé, que comece a condicionar o empréstimo à transparência.
Acorda
20 de Maio de 2024 at 22:02
Quem quer a corrupçāo e quem facilita a própria corrupçāo são os europeus. Os africanos corruptos e fantoches só aproveitam apanhando a boleia com algumas migalhas nos bolsos. É lavagem de dinheiro jogo sujo e tráficos de inflência nos bancos dos pulas, eles sim permitem e condicionam. De um dia a noite se a Europa decidir nāo deixar passar a corrupçāo então veremos mudança do status quo.
Quem paga e quem contrai as dívidas e mantem-se na pobreza e na desgraça é o povo; a população Africana. Os nossos dirigentes têm culpa no cartório por serem os ladrões. Portanto, quem abri o portão aos gatunos são os europeus.
Estamos a vos informar sobre a verdade já a muito tempo, mas alguns parece manterem-se surdos e cegos ou nāo querem ter consciência de se realizarem o que está visível a volta.
Original
17 de Maio de 2024 at 6:14
25 Novembro estragou tudo e está custar engrenar.
Antonio Fernandes
20 de Maio de 2024 at 19:10
A culpa disto tudo é dos colonizadores que deixaram Stp faz 50 anos!!!