Política

Polícia Nacional recompõe o efectivo para fortalecer a autoridade do Estado

O comando geral da polícia nacional de São Tomé e Príncipe reforçou o seu efectivo com mais 264 homens. Após a formação na escola prática de polícia, os novos agentes juraram defender a segurança pública.

O Comandante Geral da Polícia Nacional o Superintendente Adulcino Daniel chamou a atenção dos novos agentes para a necessidade de fortalecer a autoridade do Estado.

«Que tenham a plena consciência do compromisso que assumem, da importância de actuarem sempre no respeito do nosso ordenamento jurídico, para fortalecimento da autoridade do estado, a elevada imagem da nossa instituição», declarou o superintendente.

Comandante-Geral da Polícia Nacional

A criminalidade organizada é uma das ameaças à segurança interna que deve ser combatida. O Ministro da Defesa e da Administração Interna, Jorge Amado alertou para o facto de a criminalidade organizada estar a dominar o mundo, e que São Tomé e Príncipe não foge a regra.

«É preciso que a nossa polícia esteja completamente preparada para combater a criminalidade organizada», pontuou o ministro.

Os novos polícias reforçam o efectivo da instituição que nos últimos meses perdeu boa parte dos agentes, por causa do fenómeno da emigração massiva que se regista no país. 

Abel Veiga

5 Comments

5 Comments

  1. Original

    27 de Maio de 2024 at 5:52

    Autoridade do Estado depende do comportamento dos dirigentes que têm tido uma actuação deplorável e muitos agentes seguem os seus exemplos.

  2. ANCA

    27 de Maio de 2024 at 12:48

    Falar de Autoridade do Estado, implica ir muito além, dos efetivos e meios alocados a segurança, ao sector da administração interna, a Policia Nacional e outras forças de segurança, assim como ao sector da justiça, embora necessários,…

    A perceção das origem, das causas, dos fenoménicos de violência, roubos, assaltos, anarquias, insegurança, a insegurança alimentar, insegurança social, a pobreza, a miséria, a fome, numa população jovem e idosa, deve implica mediadas e sinergias noutros planos de ação, a saber na educação, saúde, cultura, economia, finanças, desporto, etc, etc…sempre a pensar na palavra segurança.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tome e Príncipe

    • ANCA

      27 de Maio de 2024 at 16:16

      Muito vão pensar é preciso dar pau, bater, violar direitos humanos

      A missão deve ser primeiramente proteger os cidadãos, bem como a população de São Tomé e do Príncipe, dentro do princípios da lei, respeitando dos valores da vida e dos direitos humanos, por outro lado, ação de formar informar e fazer cumprir as leis da boa coabitação social, boas praticas e princípios, regras de transito, de família, de menores de idade, de escola, de comercio, observando direitos e deveres,…

      Claro que aquele que prevaricar deve ser levado a instancias adequadas, fazendo cumprir aa leis

      Assim como os tribunais deverão fazer o seu trabalho a bem da sociedade e comunidade país, território, população, administração,…

      De recordar que temos deficiências na investigação, delitos e crimes furtos, de prevaricação, corrupção, violência domestica, violência infantil, trabalho infantil, violações, crimes ambientais, cibernéticos, trafico de pessoas,
      trafico e consumo de estupefacientes, lavagem de dinheiro, consumo excessivo de álcool, bem como na investigação multifacetados de crimes,…

      Deficiências nas boas praticas da circulação rodoviárias, regras de transito, falta de fiscalização, brigadas de transito

      Deficiências na academia de formação policial e militar estratégico.

      Falta de estabelecimentos prisionais distritais e regionais

      Falta de meios para patrulhamento, seja carros, câmaras de vigilância com a condicionante de iluminação publica ou falta de energia de preferencia limpa.

      Requalificação de reclusos pela formação e cumprimento de penas socias como trabalho comunitário, para construção do País, limpeza das cidades, construção civil, limpezas da matas, dos esgotos, jardinagem, limpezas das praias, das cidades, das escolas, etc.,…formação em carpintaria, pinturas, construção civil, canalização, etc.,…

      Pratiquemos o bem

      Pois o bem

      Fica-nos bem

      Deus abençoe São Tome e Principe

  3. Santo António

    27 de Maio de 2024 at 16:38

    Acho que este Estado está a ser muito militarizado. Policia precisa-se mas aqueles tipos da UPDE; Guardas Presidenciais; os Bofias da SINFO e militares, acho serem muitos para o Magro Orçamento deste País.

  4. Edson Neve

    27 de Maio de 2024 at 19:12

    Desde quando se resolve o problema de segurança pública com meia dúzia de homens? Sem meios materiais, logísticos, inteligência, salário digno pra dissuadi-los da corrupção? Sem política pública preventiva (educação, formação técnica, emprego, esporte, saúde, lazer, salário) e ressocialização dos que infelizmente já estão no crime? Desde quando se resolve o problema da segurança pública com um Judiciário travado, Ministério Público cego, Executivo recheado de gatunos? Decepção! O sr. Comandante Geral está à serviço de quem com esse discurso? Seu chefe Patrice Trovoada? À sociedade, creio que não! Deixe de conversa fiada!

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