Envolvido numa crise política interna, após os seus deputados que integram a primeira comissão especializada da Assembleia terem decidido à revelia da Comissão Política e da Direcção do partido votar a favor da lei que promove e prorroga o mandato do Procurador-Geral da República, o MLSTP decidiu corrigir e tenta devolver credibilidade a sua actuação no principal palco do debate político em regime democrático, a Assembleia Nacional.
Danilo Santos, o ex-líder da bancada parlamentar, e que enquanto membro da primeira comissão especializada da Assembleia Nacional corroborou na aprovação do diploma que o próprio partido considerou como inconstitucional e ilegal decidiu demitir-se e abriu as portas para a entrada de Raul Cardoso como novo líder da bancada parlamentar.
«Sobre a situação interna do Partido, a Comissão Política aprovou o nome do Deputado Raul Cardoso como o novo Líder da Bancada Parlamentar do MLSTP/PSD», diz o comunicado do MLSTP publicado no Facebook.
Talvez envergonhados pela opção política de confronto para com o próprio partido, que adoptaram na primeira comissão especializada da Assembleia Nacional, os 3 deputados do MLSTP, nomeadamente Danilo Santos, Wando Castro e Gabdulo Quaresma anunciaram no meio da crise, que vão abandonar a primeira comissão especializada. Pretensão que foi recusada ou então adiada pela Comissão Política do MLSTP.
«Recusou o pedido de substituição, como membros da Primeira Comissão Especializada da Assembleia Nacional, apresentado pelos Deputados Danilo Santos, Gabdulo Quaresma e Wuando Castro, orientando para os mesmo permaneçam nestas funções, até ao fim da atual Sessão legislativa, que termina em 15 de Agosto próximo. Uma eventual reorganização da Bancada Parlamentar, deverá ser reapreciada antes do início da próxima Sessão Legislativa, em 15 de Outubro de 2024, sob a nova liderança do Partido», lê-se no comunicado da Comissão Política.
A crise provocada pela opção política dos 3 deputados na sede da primeira comissão especializada da Assembleia Nacional, garantindo a unanimidade de votos a favor do diploma que o partido MLSTP diz ser inconstitucional aconteceu numa altura em que os chamados sociais-democratas estão nos preparativos para escolher uma nova liderança, no congresso extraordinário previsto para Setembro.
Abel Veiga
Cabo Verde
31 de Julho de 2024 at 0:32
São Tomé e Príncipe tem futuro.
É urgente fazer-se a Descolonização da mentalidade. Descolonizar na forma de pensar e agir.
Tudo começa com boa liderança, pessoas competentes e capazes de ver o futuro e implementar mudanças rumo à uma vida melhor para o nosso Povo e desenvolver o País.
Leão do norte
31 de Julho de 2024 at 8:11
Este senhor já está “bebido água”, há muito que tem andado nisto, é hora de dar lugar ao jovem, sangue novo. A juventude está farta e cansada de ver pessoas que já foram tudo, não mudou nada, e continuam a ter as melhores oportunidades.
Raul Cardoso, abandonou o partido,esteve mais de vinte anos em Portugal regressou furou fila fez se deputado e agora é líder da bancada parlamentar?
Renato Cardoso
3 de Agosto de 2024 at 8:43
É verdade e é penoso assistir o glorioso de riboque não ter camararadas com capacidade e experiência política e quase todos submissos ao pintakabra!