Política

Presidente da República considera que é preciso refletir sobre o futuro das Forças Armadas

234 novos soldados, incluindo 4 mulheres, juraram bandeira. Entram para as fileiras das forças armadas santomenses. Este é o ponto alto da celebração do 6 de setembro dia das forças armadas de S. Tomé e Príncipe.

«Cumprir o serviço militar é dizer presente +ara com a pátria. Estamos contentes por vos acolhermos de forma calorosa na família militar» – disse o Brigadeiro-General João Pedro Cravid, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.

Para o Presidente da República, as Forças Armadas representam um dos pilares estruturantes do Estado e como tal merecem uma especial atenção face aos novos desafios da sociedade moderna.

«Nos dias de hoje, assistimos a perda considerável dos valores ético-morais e também tradicionais, que marcam negativamente a nossa sociedade, o que nos proporciona esta oportunidade soberana para juntos refletirmos acerca do futuro das Instituições que têm como missão principal a garantia da Defesa do Território, da sua integridade, do respeito pelos Órgãos Democráticos, das liberdades individuais e da proteção dos bens patrimoniais».

Enquanto comandante supremo das forças armadas, Carlos Vila Nova aproveitou para deixar um recado para o interior dos quarteis.

«As Forças Armadas têm de continuar a ser uma reserva de disciplina, de patriotismo, de entrega, de obediência, de solidariedade e de respeito pelo próximo.

Devo também recordar, que as Forças Armadas estão vinculadas no cumprimento da sua missão, ao escrupuloso respeito à Constituição e permanente subordinação às instituições do poder democraticamente eleitos».

Centenas de pessoas testemunharam o ato solene dos 49 anos de institucionalização das forças armadas de S. Tomé e Príncipe marcado pela entrada de novos soldados que serão distribuídos pela guarda costeira e pelo exército.

José Bouças

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