A população não está a contribuir para o sucesso do quinto recenseamento geral da população e da habitação em São Tomé e Príncipe.
A quarta fase da cartografia censitária-geral, que comporta a recolha de dados no terreno, insere-se no quinto recenseamento geral da população e da habitação.
Nos dois meses de trabalho no terreno, os resultados ficam aquém das espectativas.
“Os desafios são imensos, mormente a não compreensão da população da importância do V Recenseamento Geral da População e da habitação. O recenseamento é feito de dez em dez anos e há a necessidade de atualização de dados que o país e os nossos parceiros necessitam para definir políticas para o benefício da própria população” – disse Decinel Carvalho, Vice-presidente do Instituto Nacional de Estatísticas.
A estratégia passa pelo reforço da sensibilização da população.
“É importante que todos tenhamos o mesmo nível de informação para facilitar no processo de sensibilização que é fundamental para que haja o engajamento total da população no fornecimento das informações que são requeridas” – sublinhou Ginésio da Mata, ministro do Planeamento e Finanças.
A preocupação apresentada durante o conselho nacional de estatísticas surge nas vésperas do início da grande recolha de dados para completar os trabalhos do quinto recenseamento geral da população e da habitação no arquipélago.
“A partir do dia 15 de novembro iniciamos a grande recolha. A população necessita refletir sobre a importância desta operação estatística” – frisou Decinel Carvalho.
Mais de quatrocentos agentes recenseadores estarão envolvidos nesta fase crucial dos trabalhos que terminam a 15 de dezembro.
José Bouças