Política

MLSTP e o Movimento Basta reagem à nomeação de Américo Ramos como Primeiro-Ministro

O MLSTP considera que a nomeação de Américo Ramos como Primeiro-Ministro reflete uma tentativa do Presidente da República para ultrapassar a paralisia governativa da ADI.

O MLSTP, como partido que se pugna pela estabilidade política e institucional, bem como pela estabilidade governativa e legislativa, entende que, embora esta nomeação tenha ocorrido num contexto controverso, reconhece que é um passo na direção de superar a paralisia governativa do ADI e evitar novos impasses que possam pôr em causa os supremos interesses da nação” – disse Alcino de Sousa, membro da comissão permanente do partido.

Para o Movimento Basta, que conta com dois deputados na Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, o Presidente da República agiu em conformidade com a Constituição ao nomear o novo primeiro-ministro.

De acordo com a lei mãe da nossa república, o Presidente da República nomeia o primeiro-ministro ouvindo os partidos políticos e tomando em conta os resultados eleitorais. Por isso, reafirmamos o nosso apoio a esta decisão” – sublinhou Salvador dos Ramos, Coordenador do Basta.

Sobre a indemnização de 400 mil euros, atribuída após Américo Ramos ter sido absolvido das acusações de lavagem de capitais, participação económica em negócio e peculato, o movimento fez uma ressalva ao novo chefe do governo.

O Movimento Basta foi crítico quando o governo anterior anunciou que pagaria 400 mil euros de indenização a esta personalidade. No entanto, considerando que até hoje não vimos nenhuma evidência de que esse valor foi pago, o Movimento Basta gostaria de ser coerente e reafirmar seu apoio à figura do Doutor Américo Ramos“.

Américo Ramos, antigo secretário-geral da ADI, não conta com o apoio da direção do partido que detém maioria absoluta no parlamento.

José Bouças

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