De acordo com o representante residente do sistema das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, a população santomense enfrenta uma série de desafios que comprometem significativamente o bem-estar da sociedade.
Entre os problemas mais evidentes destacam-se o aumento das desigualdades sociais, o desemprego crescente e a falta de acesso a serviços básicos, que têm impacto direto nas pessoas mais vulneráveis do arquipélago.
“As condições de vida e o impacto da inflação e do aumento dos preços são grandes, sobretudo para as pessoas mais vulneráveis” – disse Eric Overvest, Representante Residente do Sistema das nações Unidas.
A redução contínua do poder de compra é uma realidade cada vez mais difícil para o povo santomense, agravada por um contexto económico global incerto e pela vulnerabilidade económica do país.
Em resposta a este cenário, as Nações Unidas decidiram intensificar o apoio através do Plano Nacional de Desenvolvimento, um instrumento estratégico que visa promover o crescimento sustentável, reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida da população.
“O Plano Nacional de Desenvolvimento está baseado nos setores de crescimento, pois o país precisa crescer. Onde crescer? Quais setores? Onde podemos encontrar fontes de rendimento para este país? Este Plano Nacional de Desenvolvimento inclui uma análise e propõe ações concretas, não apenas estratégias com objetivos louváveis, mas também metas e indicadores específicos e concretos de como melhorar as condições de vida dos santomenses” – destacou Eric Overvest.
Como parte das iniciativas para fortalecer a cooperação, o representante residente das Nações Unidas reuniu-se no Palácio do Povo com o Presidente da República, Carlos Vila Nova.
Um dos principais temas abordados foi o apoio contínuo da organização internacional ao arquipélago, particularmente na área da justiça e segurança.
Este esforço está a ser financiado com um montante de cerca de 2,5 milhões de dólares, no âmbito do projeto de consolidação da paz, uma iniciativa que reforça o compromisso das Nações Unidas em garantir a estabilidade e o desenvolvimento do país.
José Bouças

Muntu
22 de Janeiro de 2025 at 8:19
Nenhum país do mundo se desenvolveu com ajudas da ONU, FMI, etc… Fora neocolonialismo.
ANCA
22 de Janeiro de 2025 at 13:46
Sendo São Tomé e Príncipe, ilhas, com mercado exíguo, com dupla insularidade, isto nos impõe desafios enorme,…
Questoes de vantagens e desvantagens, a todos os níveis, para o progresso, modernização, desenvolvimento sustentável.
Desde logo a nível social, político,…a transparência, estabilidade, a paz, boa governação, fortalecimento institucional.
A questão social, o fortalecimento da base da sociedade, as famílias, os cidadãos, as instituições, a justiça, a seguranca, a protecção, a sustentabilidade a todos os níveis.
A questão económica e financeira,….a diversificação económica, o crescimento e desenvolvimento da economia do mar, a agricultura, agropecuária, o desenvolvimento dos serviços, a educação/formação, de excelência, formação para cidadania, formação técnico profissional, formação superior, que se quer de preferência interna, a saúde, a cultura, o artesanato, o desporto, a gastronomia, a digitalização dos serviços, economia digital, as energias limpas, economia verde, economia circular, o comércio, comércio digital, a transformação, as infraestruturas, infraestruturas de apoio a ecnomia do mar, desenvolvimento expansão dos serviços, o desenvolvimento do turismo, emprego, emprego jovem, etc, etc
Necessidade de conhecer bem o país, a sua descrição e forma física, o solo o subsolo, montanhas, o clima, o mar, a vegetação, a flora e fauna, o espaco aerodinâmico, a descrição humana e dos aspectos cultural da população, suas genealogias e processos por que passou.
Isto requer de nós conhecimento, melhor organização, rigor, muito trabalho interno.
Falar de plano de desenvolvimento nacional, remete-nos para o plano de ordenamento de território.
Assim como o plano de desenvolvimento nacional, tem subjante varios planos perspectivas sectoriais,(do foro governamental),assim também o plano do ordenamento do território, deve ter interligados, planos do ordenamento local(do foro das autarquias locais, câmaras municipais), que se chama planos de pormenor, planos de ordenamento regional( do foro do governo regional), podemos ter ainda planos mais amplos, extensível a região onde estamos inseridos, bem para o nível mundial.
São documentos de planeamento, de gestão, de coordenação, de administração, de critério de desenvolvimento, para a sustentabilidade, devem estar subjacente a estatísticas, da população, bem como do território, solo, subsolo, fauna, flora, da administração, do mar, dos rios….
Temos recursos como, terra, mar, rios espaço aerodinâmico, a população jovem, a fauna e flora.
Faça-nos este exercício
Projetar-mos sobre uma mesa um mapa, uma maquete, de São Tomé e Príncipe, imaginem no formato, folha A5.
Por cima deste mapa, desta maquete, sobreponham várias folhas A5, em que vamos definir sectores, imaginemos a saúde, numa folha, a segurança noutra folha, a justiça, noutra folha, a segurança noutra folha, agricultura, noutra folha, o mar noutra folha, etc…serviços, o turismo, a educação, formação, escolas, centros de formação, universidades, distribuição de agua, energias renováveis, assim por diante, e pensemos nas politicas e infraestruturas necessárias para o desenvolvimento/modernização destes sectores, sua localização, conjugados com estatísticas da população, do conhecimento do terreno,…vamos conseguir obter plano de desenvolvimento sectoriais nacional…
A nivel local, facamos a mesma coisa mapa/a e maquete/tes do distrito, ou distritos, e definimos areas de intervenção das autarquias locais, suas competências, imaginemos habitação, loteamento, parques indústrias creches, mercados,iluminação publica, os transportes, o desporto, etc…
Assim a nivel regional, alargando o plano ou a folha imagem ao golfo da guine, ao mundo por aí a fora, consoante, os nossos objectivos de desenvolvimento, vantagens, desvantagens
Depois sim pedir ajudas internacionais mediante os planos
Se és de São Tomé e do Príncipe, se nasceste aqui, cresceste aqui, estudaste aqui, ajuda a desenvolver o teu pais, as tuas gentes, o teu território, a tua administração, mar e rios
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
ANCA
23 de Janeiro de 2025 at 14:13
As questões de desconcentração e descentralização, para um país, pequeno insular como o nosso, traz enorme ganhos de modernização, progresso e desenvolvimento.
O Governo Regional, as Autarquias Locais, como entidades e instituições no contexto atual evoluíram, no que deve(ou deveria) ser ação do poder, extensão, controlo segurança, proteção, administração, gestão, organização, dos serviços, dos transportes, da educação, segurança rodoviária, evolução do comercio, a habitação, educação, cultura, artesanato, turismo, das atividades produtivas humanas, no que refere ordenamento do território, evolução do desporto etc etc… para o desenvolvimento que se quer sustentável.
Neste sentido a matriz legislativa de que resultou a criação destas entidades e instituições está ultrapassada, fora do contexto das respostas aos desafios regionais e locais, na missão e objetivos, a levar a cabo, na constituição de órgão, gabinetes, pelouros, serviços, nas receitas afetas, para desenvolvimento das ações a levar a cabo.
Torna-se assim necessário, a revisão, atualização dos estatutos, das missões, da afetação das receitas, bem como das áreas de intervenção destas entidades e instituições, necessidade de desconcentração de poder, bem como a descentralização de modo a alcançar o progresso homogéneo do território, isto exige reflexão, rever definir os níveis, categorias, atribuições, das aéreas de intervenção bem como afetação das receitas para levar a cabo novas missões e objetivos, sempre norteado, pelo principio de organização, trabalho, rigor, responsabilidade, responsabilização, faz-se sentir premente.
Áreas como infantários, creches, desportos locais e regional, desporto escolar, a cultura(manifestações, culturais), o comercio local(feiras/mercados) e regional, o artesanato, a gastronomia, o alojamento local, para o turismo, a gestão das praias, praias fluviais e rios, as piscinas, a iluminação publica, os transportes locais e regionais, cemitérios, abastecimento de agua(em que a responsabilidade de EMAE deve deixar de existir como empresa fornecedora de serviço para nesta matéria, ser em conjunto com as autarquias locais/governo regional/governo, somente de coordenação, tutela, de supervisão, transformação, criação de empresas de abastecimento de aguas locais e regional, mediante concursos), as estradas secundárias, as bibliotecas locais e regionais, o licenciamento local, e regional, habitação etc,.. etc(podemos incluir outras de assim fizer sentido para o desenvolvimento local e regional), assim como as receitas subjacentes, são ou já deveriam ser das autarquias locais e do governo regional, libertando assim a ação executiva do Governo Central, para outras áreas e sectores, que devem estar incluindo no plano de desenvolvimento.
Sendo que as Autarquias Locais, o Governo Regional devem estar munidos de plano de desenvolvimento local(planos de pormenor) e regional.
Isto requer uma modernização administrativa do país, mais controlo, prestação das contas públicas(tribunal de conta), mais controlo de atividades das autarquias locais bem como do governo regional(responsabilidade/responsabilização), combate a corrupção, exigência de transparência.
Isto nos permitira fazer desenvolver progredir, território, nacional, local e regional e forma homogénea, requer organização, rigor, trabalho, e justiça.
Se és de São Tomé e do Príncipe ajuda a desenvolver o te país
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe