Numa conversa aberta sobre a experiência de transição da autonomia da Região Autónoma do Príncipe, o Presidente da República afirmou que a atual Constituição da República de São Tomé e Príncipe está a comprometer o equilíbrio de poder no arquipélago.
“Ela não nos está a servir. Ela tem que ser ajustada e adaptada. Ela está a ferir zonas e está a comprometer o equilíbrio de poder em S.Tomé e Príncipe neste momento.”
Carlos Vila Nova foi mais incisivo ao declarar que a revisão constitucional de 2003 serviu apenas para proteger os interesses do então Presidente da República, Fradique de Menezes.
“A revisão constitucional de 2003 foi feita sem considerar os interesses de São Tomé e Príncipe, focando apenas na figura do então presidente, Fradique de Menezes. Hoje, todos convivemos com uma Constituição que não nos serve, que não atende a ninguém e que é motivo de constantes reclamações.”
O Presidente da República alertou para que esse erro não se repita, e mostrou-se disponível em contribuir para que essa revisão se faça ainda na presente legislatura.
A palestra sobre a experiência no processo de transição da autonomia da Ilha do Príncipe foi conduzida pelo ex-presidente do governo regional, José Cardoso Cassandra, e pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa Regional, João Paulo Cassandra.
José Bouças
anónimo
29 de Abril de 2025 at 7:58
No meu entender o tratamento jornalístico que foi dado “A revisão constitucional de 2003 foi feita…, focando apenas na figura do então presidente, Fradique de Menezes. Em momento algum foi dito que “revisão constitucional de 2003 serviu apenas para proteger os interesses do então Presidente da República, Fradique de Menezes.” como consta no 3º paragrafo deste artigo.
MANGLÔLO
29 de Abril de 2025 at 20:26
Tendo as condições excecionais de que dispomos a nível da nossa localização geoestratégica, aliado ao mar, a natureza, ao sol.
Temos que saber tirar partido das varias vertentes do turismo a saber; turismo religioso, que em termos de estadia permite, permanência de maior números de dias de estadia, claro temos que aliar a Igreja Católica(aproveitar os santos padroeiros populares, fazer alguns investimentos, monumentos de cultos e de ornamentação religiosa, por exemplo a construção da imagem do Cristo Rei, quem diz Cristo Rei, diz dos Santos Padroeiros, nos ponto elevado da nossa geografia física, aliada as manifestações culturais, aliada ao bom ordenamento do território, instalações hoteleiras, organização da restauração, do comercio, na capital , nos distritos, permitiria fomentar o desenvolvimento da gastronomia, da culinária, do comercio, do artesanato, etc… bem como eventos das as outras congregações e confissões religiosas, o turismo religioso gera rendas, criação de empregos.
Outra visão tem haver com fomentar a excelência dos serviços, aprimorar a educação, a saúde, a justiça, a segurança, a defesa, a proteção, o turismo, a banca, os os serviços da administração pública, o desporto, a economia do mar, cluster do mar e dos rios, comercio, comercio digital, os Data Center, os serviços de consultoria e gestão, os serviços de call center etc,…elevando a procura, na formação de qualidade, na investigação de excelência que permita servir o país e a região do golfo, em toda as áreas de saber(criar parcerias estratégicas de investimentos em infraestruturas, centros de investigação, laboratórios, tecnologias, as parcerias estratégicas universitárias de conhecimento, para a investigação e desenvolvimento), assim torna-se necessário visionar implementar centros de investigação e desenvolvimento tecnológico, parques tecnológicos, cidades universitárias distritais e regionais, os parques industrias, os hospitais universitários,…de recordar que o Príncipe, nos séculos passados se realizou um evento cientifico, a teoria sobre a relatividade, a que aproveitar todo esses eventos, atrair parcerias por exemplo para observação planetária e do universo, estamos no centro do mundo, necessário modernizar a visão, infraestruturas, universitária e do prestigio do conhecimento e formação interna
É necessário que a agricultura, a agropecuária, a aquacultura, a pesca , o sector da transformação, o sector da habitação, da construção civil, sejam moderna, os transportes, as telecomunicações, as infraestruturas, a energias, possam constituir suporte a toda a transformação, implementação e desenvolvimento sustentável que se pretende…
Aporte a atração de investimentos na industria farmacêutica, no processamento do pescado, de carnes verdes, aquacultura, a exploração criação de crustáceos, bivalves, etc, são igualmente essencial
USSUA
29 de Abril de 2025 at 20:27
Tendo em conta a nossa realidade climáticas, a nossa localização geo-estratégica, existem países com a mesma culturas e produtos agrícolas, como é o caso do Brasil, países do sul da Ásia, Indonésia, Corea do sul, China, Bangladesh, etc, bem como paises de África Subsariana, África do Sul, Zâmbia, Moçambique, Angola, Namíbia,. .. alguns países do sul global, sobretudo aqueles que têm productos agrícolas semelhantes aqueles que produzimos aqui, têm um evolução histórica, na transformação destes productos, quer para culinária, para gastronomia, bem como para o sector da transformação, indústria, etc,…quem diz agricultura, diz a pesca, a agropecuária, etc…como é o caso de transformação de pão em farinha, para confecção de pão, ou na culinaria e gastronomia,… o caso do milho e outros tantos productos, a fruta pão, a transformação do pescado, a criação de gados, transformação dos seus derivados etc..
Estabelecer intercâmbio, de formação, de parcerias estratégica, tertúlias a nível da culinaria, gastronomia, sector transformação, do conhecimento, da partilha do saber, da experiência, das tecnologias maquinarias, metodologias, organização, …seria uma excelência na nossa matriz cultural de cozinha, agricultura, transformação africana, na Africana/Europeia, derivada do contacto coma cultura gastronomica portuguesa, sobretudo um enriquecimento, diversificação, sem perder de vista a nossa essência cultural.
SEMPRE AMIGO
30 de Abril de 2025 at 11:14
Concordo consigo senhor Presidente Vila Nova quando diz ,no seu discurso, “que actual Constituição de STP compromete o equilíbrio do poder na República.”A Constituição da RDSTP,não esqueçamos,foi elaborada por um constitucionalista português.
Num artigo recente, publicado no NOVO JORNAL pela jornalista angolana Luzia Moniz,intitulado “NOVO RENASCIMENTO AFRICANO,”podemos,a dado passo, ler:”A nova geração pan-africanista questiona-se sobre a natureza e as práticas do sistema multipartidário,que são,muitas vezes,obstáculos à paz,liberdade e estabilidade dos Estados e artfício para mascarar o endocolonialismo.”De recordar que o regime democrático começou a ser implementado em Africa depois da queda do muro de Berlim e do desmoronamento dos países socialistas da Europa.A implantação,á ferro e fogo, do regime democrático no continente africano não teve em conta as realidades objectivas e subjectivas prevalescentes nos novos países recentemente libertos da sécular dominaçao colonial.Porque o objectivo principal foi e é de manter o controlo indirecto das potências dominantes sobre as suas antigas colónias.Nestas condições a democracia funciona,na maioria dos países africanos, como uma autêntica camisa de força.