Política

MLSTP diz que relatório da CEEAC deve integrar processo sobre os incidentes de 25 de novembro

É a primeira reação do MLSTP ao relatório da CEEAC, que rejeita a tese de tentativa de golpe de Estado no episódio de 25 de novembro de 2022, quando quatro civis foram detidos, torturados e mortos no quartel do exército em São Tomé.

Entendemos que esses acontecimentos resultam de uma prática velada dos sucessivos governos do ADI, marcada pela prepotência, pela musculação do poder e por uma encenação que saiu fora do controlo”, afirmou Américo Barros, presidente do partido.

O maior partido da oposição em São Tomé e Príncipe exige celeridade na identificação e punição dos responsáveis, sublinhando que não pode haver espaço para impunidade.

Apelamos a todos os envolvidos para que colaborem com a justiça, garantindo celeridade no processo, o esclarecimento completo dos fatos e a identificação e punição dos responsáveis, conforme a lei.

O MLSTP quer que o relatório da CEEAC seja integrado nos processos judiciais em curso e insiste para que o Estado assuma a sua responsabilidade junto das famílias das vítimas.

Recomendamos ao governo e ao Ministério Público que considerem o relatório da CEEAC, datado de 2023, como parte dos processos judiciais em curso sobre o caso de 25 de novembro. Exigimos que o Estado assuma sua responsabilidade e providencie a devida reparação às famílias das vítimas, reconhecendo a dor sofrida e a gravidade do ocorrido.”

Para o MLSTP, é tempo de restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições e garantir justiça face aos acontecimentos trágicos daquele dia.

José Bouças

4 Comments

4 Comments

  1. Tuá Tuá

    30 de Maio de 2025 at 2:06

    A comecar por alguns dos dirigentes do MLSTP, que detinham informação sobre a tentativa de golpe e nada informação os serviços de segurança e defesa do país.

    • Dudu Neto

      30 de Maio de 2025 at 15:35

      O MLSTP tinha informação sobre tentativa do golpe, uma vez que dizes que não fizeram nada, agora que o governo do ADI tinha os supostos golpistas em suas mão não deviam ter-lhes matados, porque é através desses mortos que se saberiam ao certo se já havia o plano no então governo do MLSTP.

      Outra coisa que o relatório diz é a facilidade com que as pessoas entraram no quartel e alerta para o seguinte, se dizem que o Delfim era patrocinador do golpe, tanto o que se apurou de investigação em São Tomé e o que o relatório traz agora, iliba Delfim, dizendo que não se encontrou nenhum arsenal de guerra na posse do mesmo nem se provou qualquer ligação com as pessoas envolvidas, nem as chefias militares, então o que se pergunta é, quem é o patrocinador afinal?

  2. Quá Quá

    30 de Maio de 2025 at 9:01

    Acontecimentos foram desencadeados no dia, 25 de Novembro de 2022, a CCEAC, só faz audiências, inquirições em 2023?

    Querem credibilidade deste total deste relatório?

    Necessidade de ver e reler também o relatório de investigação interna, da polícia judiciária, coajudivada pela polilicia judiciária Portuguesa.

  3. Mezedo

    30 de Maio de 2025 at 14:06

    Então você Tuá Tuá não viste que o relatório está bem claro que não houve golpe nenhum.

    Pede ao teu chefe o desgraçado, ladrão criminoso do Patrice trovada para vir a justiça.

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