Sociedade

Fim a Greve dos Médicos

Bem Vinda Vera Cruz, porta voz dos grevistas anunciou a poucos instantes o fim da greve dos médicos. Após reunião demorada com uma equipa técnica dos ministérios das Finanças e Cooperação Internacional e da Saúde e Assuntos Sociais, as duas partes assinaram um memorando de entendimento que pôs fim a greve. Segundo a médica porta – voz do colectivo, o Governo satisfez as reivindicações da classe profissional, tendo aceite a proposta de 90 mil dobras como valor a ser pago por cada hora extra.

Segundo Bem-vinda Vera Cruz, o executivo concordou numa primeira fase em pagar 60 mil dobras pelas horas extras, já a partir de Janeiro de 2012. Valor que deverá subir em 2013 para 90 mil dobras. No que concerne a implementação da carreira profissional, as duas partes comprometeram-se em prosseguir com negociações no sentido de resolver de uma vez por todas, uma questão que está adiada desde 2004. O Ministro das Finanças e Cooperação Internacional, Américo Ramos, também marcou presença no Ministério da Saúde onde decorreram até esta noite, as negociações e o anúncio formal do fim da greve.

Abel Veiga

16 Comments

16 Comments

  1. Mohamed Takora

    21 de Outubro de 2011 at 18:51

    Somos todos santomenses e deve reinar sempre a concórdia entre nós.

    Só lamentamos a posição extremada da ministra que não tem noção do que custa a vida humana face a arrogância que tenta impor.

    Este Governo se quer mesmo ter sucesso na governação, já é hora de fazer a primeira reestruturação das pessoas que conduzem os destinos deste país. Colocar gente certa no lugar certo, nem todos temos a capacidade de dirigir e liderar.

    Bem haja a todos quanto sofreram no HCSTP ao longo destes dias de greve dos médicos.

    A classe médica desejo o maior sucesso, pois o povo reconhece e bem os vossos milagres, por isso a solidariedade que demonstraram.

    O país é pobre, mas nem todos temos os mesmos conhecimentos de medicina, assim sendo pague bem a quem terá que nos salvar nos momentos de agonia nos hospitais. Não basta ter contentor de dinheiro, pois se assim fosse os ricos não visitavam os hospitais, bastava comprar a saúde.

    Bem haja STP!

  2. MEU DEUS

    21 de Outubro de 2011 at 18:58

    PELO DESFECHO OBTIDO,FELICITO A TODAS AS PARTES ENVOLVIDAS NO CASO.

  3. MEU DEUS

    21 de Outubro de 2011 at 18:59

    BEBÉ QUE NÃO CHORA, NÃO MAMA.

  4. nucha

    21 de Outubro de 2011 at 19:33

    E sobre as condições de trabalho: Materiais hospitalares?
    Nada será feito?
    Eu Hem?

  5. boca calada

    21 de Outubro de 2011 at 20:08

    muito bom , falando é k se entendi …viva democracia,viva S.T.P

  6. Mohamed Takora

    21 de Outubro de 2011 at 21:44

    Caro editor do Telanon a que se deve a censura? Coloquei o meu comentário conforme abaixo e até este momento não foi publicado.

    Mohamed Takora diz:
    O seu comentário aguarda moderação.
    21 de Outubro de 2011 às 18:51
    Somos todos santomenses e deve reinar sempre a concórdia entre nós.
    Só lamentamos a posição extremada da ministra que não tem noção do que custa a vida humana face a arrogância que tenta impor.
    Este Governo se quer mesmo ter sucesso na governação, já é hora de fazer a primeira reestruturação das pessoas que conduzem os destinos deste país. Colocar gente certa no lugar certo, nem todos temos a capacidade de dirigir e liderar.
    Bem haja a todos quanto sofreram no HCSTP ao longo destes dias de greve dos médicos.
    A classe médica desejo o maior sucesso, pois o povo reconhece e bem os vossos milagres, por isso a solidariedade que demonstraram.
    O país é pobre, mas nem todos temos os mesmos conhecimentos de medicina, assim sendo pague bem a quem terá que nos salvar nos momentos de agonia nos hospitais. Não basta ter contentor de dinheiro, pois se assim fosse os ricos não visitavam os hospitais, bastava comprar a saúde.
    Bem haja STP!
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  7. Budo Baxana

    21 de Outubro de 2011 at 22:09

    Essa ministra (Ângela Trovoada Pinheiro) fraca, sem curso superior, sem nível, nem falar sabe devia ser demitida. Não serve como ministra e tenho duvida que sirva como profissional normal.. Como é que uma pessoa desse fraco calibre pode ser ministra de médicos, enfermeiros e outros quadros de nível superior que seguramente pode lhe colocar na carteira e dar lhe lições de gestão?

    Afinal de contas porquê que STP gasta 3 milhões de Euros por ano com formação dos nossos jovens, para depois ser nomeados para como ministra pessoa que nem tem curso superior, é bom recordar que esta senhora teve a sua oportunidade de tirar um curso superior, mais preferiu ficar na boa vida durante 12 anos em Cuba tal como o senhor Raul Gravid fez durante a sua estada na Rússia.. Patrice não brinques com coisas serias.. STP não herança da sua família.. Cuidado Stº Tomé e Stº António são Deuses vivos..

    • Mimi

      24 de Outubro de 2011 at 10:18

      Graças A Deus!

  8. Edson Francês

    21 de Outubro de 2011 at 22:21

    Alguns traços da famosa “primavera àrabe” chegou em São Tomé. A passivadade do povo santomense face à certos problemas sociais é preocupante. Enquanto não houver uma revendicação séria e sòlida fazendo pressão ao governo para a amelhoração das condições dos trabalhores da função pùblica, as coisas nunca mais irão mudar! Indignem-se caros cidadãos!!!

  9. Anca

    22 de Outubro de 2011 at 5:43

    Agora, mãos a obra, mais disciplina, mais e melhor trabalho, para aumentar também a qualidade de atendimento do serviço de saúde, aos utentes, para aumentar a produtividade do sector da saúde, no PIB, nacional, mais unidade e organização, para estruturar e organizar, o serviço nacional de saúde, que se quer de referência, com qualidade, moderno e desenvolvido.

    Pois trata-se do esforço do país, dos contribuintes Santomenses, assim como, dos contribuintes, dos países, que apoiam o país, no orçamento de estado, não o desperdicemos, com a ociosidade no trabalho, nem no sector da saúde, mais rigor na gestão dos cuidados de serviços de saúde, prestados a população.

    Bem haja

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  10. NINA

    22 de Outubro de 2011 at 7:53

    VIVA STP

  11. manglolo

    22 de Outubro de 2011 at 8:17

    entao havia e ha dinheiro
    muito bom

  12. Nanana

    22 de Outubro de 2011 at 18:05

    Até que enfim!
    O estado de coisas em STP já não pode esperar!
    Eu estava a ver os profissionais de Sáude muito passivos para com esta situação!
    Só ganha bem em STP quem faz a lei e quem dirige o dinheiro do País. E o resto dos profissionais? Quem cuida da saúde, quem guarda, quem constroi, quem educa, quem limpa e quem produz? São os inúteis da sociedade? Força aos Médicos!!! Qualquer advogadozinho recém formado, que nunca defendeu um ladrão de galinha sequer, é o «dono da terra» Onde é que já se viu?
    Este é o começo da luta para que os Santomenses morram porque esgotou o prazo de sua validade, e não porque o estado não é capaz de lhe garantir os Cuidados de Saúde básicos, existente em qualquer aldeia de Portugal!
    Dá muito geito manter o Povo a pensar que morreu porque o vizinho «baiou»
    Dá também muito geito manter este estado de coisas para justificar as viagens para a Europa para vir de Junta e trazer a família e as amantes às compras!
    BASTA!

  13. Tete

    24 de Outubro de 2011 at 8:22

    Espero que com este acordo se adoptem medidas sérias para um bom funcionamento do hospital.
    É inadmissível que uma criança que entra de urgência no hospital numa sexta-feira a noite e que fique internada, durante o fim-de-semana, e só é atendida por um médico na segunda-feira, andam a brincar com a saúde do povo pequeno.
    É preciso uma reorganização, uma fiscalização para que o Hospital Dr. Aires de Menezes seja um hospital de referência.
    Que Deus nos abençoe.

  14. Adlander Aragão

    24 de Outubro de 2011 at 18:09

    Pediram mais dinheiro ai esta! agora espero ver disempenho dos medicos, têm que fazer horas de trabalho e não horas no trabalho, parar de estar em casa aguardando telefonemas para atendenrem utentes , quando deveriam estar nos seus postos cumprindo horas estabelecidas pelo contratos. um bem age a todos

  15. Anca

    24 de Outubro de 2011 at 21:47

    A problemática do sector da saúde, não se resume somente, a questão das condições de trabalho, carreira e remuneração dos profissionais da saúde, pois deve ser muito mais abrangente.

    Alguns conceitos como o de sistema de saúde e saúde publica devem ser melhor investigado,estudados, reformulados para a adaptação, implementação e modernização do sector da saúde do país.

    Vamos a definição, do conceito de Sistema de Saúde e Saúde Pública;

    Segundo a Wikipédia;

    “Sistema de Saúde”

    “Um sistema de saúde é composto pela relação que o conjunto de instituições prestadoras de serviços de saúde de saúde mantém entre si.” “Enquanto sistema, tal como postulado pela teoria geral dos sistemas, refere-se a uma inter-relação entre seus elementos componentes onde o todo ou o sistema em si não pode ser reduzido a análise separada de seus componentes.[1]” “Não há um consenso sobre o modelo ideal de organização ou mesmo sobre quais os seus componentes e responsabilidades quanto à saúde da população, essa diversidade de interpretações vem da própria dificuldade de definir saúde bem como das distintas proposições políticas e teóricas sobre a concepção de saúde pública também compreendida como saúde comunitária medicina preventiva e social.” “Observe-se ainda, na perspectiva da teoria de organização dos sistemas que um conjunto de instituições de saúde desarticuladas entre si não compõem um sistema de saúde ou como ensinam os especialistas em planejamento de saúde coletiva tão possuem a eficiência e eficácia que poderiam ter ao realizar suas ações de saúde.”
    O texto da lei que criou o sistema nacional de saúde no Brasil,[2] como resultado de um processo de luta debates político que data pelo menos ao início do século XX denominado reforma sanitária e simultaneamente a evolução das concepções de saúde pública no panorama internacional, define um sistema de saúde como…o complexo de serviços do setor público e do setor privado voltados para ações de interesse da saúde…abrangendo atividades que visem a promoção, proteção, e recuperação da saúde…””Esse sistema particularmente evoluiu para criação do Sistema Único de Saúde SUS mas refere-se ao complexo de serviços e atividades que aqui analisamos como componente dos sitemas de saúde.”

    “Elementos constituintes”

    “Essencialmente pode-se se dizer que um sistema de saúde se constitui por estabelecimentos de saúde ou local onde são prestados os serviços de saúde que ao longo da história da medicina possuem várias denominações desde os templos e balneários da antiguidade ao hospital (manicônios Nosocômios etc.) Laboratórios, e serviços ambulatoriais dispensário, postos de saúde aonde se incluem os domicílios do paciente e do médico nas diversas modalidades ou modelos assistenciais bem como os profissionais ou trabalhadores que executam as ações de saúde e naturalmente as instituições que regulamentam sua formação e controlam suas atividades.”
    “Contudo como observa Mario Testa[3] os serviços de saúde são uma das formas de resposta da sociedade aos problemas apresentados pelo estado de saúde e situação epidemiológica isto é às causas e suas manifestações ou efeitos.” “Observe-se numa concepção mais ampla de saúde podemos incluir entre os fatores determinantes e condicionantes de saúde deve-se incluir a pior das violências (na concepção de Gandhi) que é a pobreza, os problemas decorrentes da fome, do abastecimento de água e da falta de saneamento básico que em última análse refletem a própria política e organização do estado e relações internacionais.”

    “Avaliando Sistemas de Saúde”

    “Na proposição de investigação dos serviços de saúde da OPAS Organização Pnamericana de Saúde[4] para fins de comparação e análise deve-se observar:”

    “Recursos para serviços de saúde — Recursos humanos, materiais, tecnológicos, financeiros e organizativos necessários para a prestação de serviços de saúde;”

    “Prestação de serviços de saúde — Demanda e oferta ou quantidade de serviços, acessibilidade, distribuição e qualidade dos serviços de saúde;”

    “Condições de saúde — Fatores determinantes e condicionantes das necessidades de saúde das populações e avaliação dos resultados dos serviços de saúde para indivíduos e populações.”

    “Paradoxalmente os indicadores das condições de vida e saúde de um povo referem-se à ocorrência de doenças e taxas mortalidade das populações.” “Os maiores conflitos entre teóricos da área referem-se aos modelos assistênciais ou formas de organização e responsabilidades do estado quanto à oferta centrada na prevenção e promoção de saúde ou na recuperação e reabilitação da saúde individual a partir da prestação de serviços públicos ou privados.” “Na prática, além dos indicadores de saúde o que se dispõe para avaliação dos sistemas de saúde é a sua comparação a partir da descrição destes nos diversos países e/ou nas diversas regiões com características epidemiológicas ou ecológicas e sociais distintas.”

    “Referências”

    “↑ CHAVES, Mário M. Saúde e Sistemas. RJ, FGV, 1980”
    “↑ BRASIL, Lei nº 6229 de 17 de julho de 1975”
    “↑ TESTA, Mário.” “Pensamento estratégico e lógica de programação, o caso da saúde.” “SP, HUCITEC, RJ, ABRASCO, 1975”
    “↑ WHITE, Kerr. (Editor principal)” “Investigaciones sobre Servicios de Salud: Una Antologia.” “Washington, D.C.: Organización Panamericana de la Salud, 1992.” (Publicación Cientifica, 534) Resenha de BUSS, Paulo M. disponívem em Cad. Saúde Pública vol.9 no.1 Rio de Janeiro Jan./Mar. 1993″

    “Ver Também”

    “Hospital”
    “Posto de saúde”
    “Plano de saúde”
    “Saneamento”
    “Profissional da área da saúde”
    “Especialidades médicas”
    “Agente comunitário de saúde”
    “Sistema Nacional de Saúde de Portugal”
    “Sistema Único de Saúde SUS”
    “UK National Health Service (em port)”
    “Filme de Michael Moore comparando o Sistema de Saúde Americano com o canadense, inglês e cubano”
    “Médicos de pés descalços”
    “Curandeiro”

    In Wikipédia

    “Saúde pública”

    “A Medicina conceitua a saúde-doença empiricamente, reduzindo-a ao plano fenomênico e individualizado da causalidade etiológica.” “Essa recorre aos métodos empírico-analíticos (estrutural-funcionalistas), popperiano ou fenomenológico, e admite possibilidades de melhoras pontuais e graduais capazes de ser descritas (enquanto patologia) e/ ou quantificadas (avaliação da eficácia terapêutica).”
    “A saúde pública centra sua ação a partir da ótica do Estado com os interesses que ele representa nas distintas formas de organização social e política das populações.” “Na concepção mais tradicional, é a aplicação de conhecimentos (médicos ou não), com o objectivo de organizar sistemas e serviços de saúde, actuar em factores condicionantes e determinantes do processo saúde-doença controlando a incidência de doenças nas populações através de ações de vigilância e intervenções governamentais.” “Não deve ser confundida com o conceito mais amplo de saúde coletiva.”

    “Evolução do conceito”

    “Uma das mais citadas definições de Saúde Pública foi apresentada por Winslow, Charles-Edward Amory (1877–1957), nos EUA, 1920.” Assim, foi realizada.”
    “”A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida, promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o esforço organizado da comunidade.” “Abrangendo o saneamento do meio, o controle das infecções, a educação dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e pronto tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivíduo na sociedade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde”.”
    “A persistência do uso dessa definição é reforçada pela ampla difusão da definição de saúde da Organização Mundial de Saúde – organização internacional que propôs a realização das Conferências Mundiais de Saúde com integração de todos os países na persistente busca do completo bem-estar físico, psíquico e social.”
    “O estudo da Saúde Pública no Brasil necessariamente passa por uma série de nomes e instituições como Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, o Instituto Manguinhos ou Vital Brazil, o Instituto Butantã, Adolfo Lutz e o instituto que leva o seu nome.” “Instituições que se mantêm até hoje como ilhas de competência do poder público na construção de um sistema de saúde de natureza pública e equitativo, no Brasil, o SUS – Sistema Único de Saúde, capaz de dar conta das ações de saúde tanto no âmbito da atenção primária e da promoção da saúde como nas ações curativas e necessárias à reabilitação (níveis secundário e terciário da atenção em saúde).”

    “Saúde Coletiva”

    “O objeto de investigação e práticas da Saúde Coletiva compreende as seguintes dimensões:”
    1″o estado de saúde da população ou condições de saúde de grupos populacionais específicos e tendências gerais do ponto de vista epidemiológico, demográfico, sócio-econômico e cultural;”

    2″os serviços de saúde, enquanto instituições de diferentes níveis de complexidade (do posto de saúde ao hospital especializado), abrangendo o estudo do processo de trabalho em saúde, a formulação e implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação de planos, programas e tecnologias utilizada na atenção à saúde;”

    3″o saber sobre a saúde, incluindo investigações históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a produção de conhecimentos nesse campo e sobre as relações entre o saber “científico” e as concepções e práticas populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral.”

    “Uma sucessão de conceitos & práticas”

    “Segundo Paim, 2005, “A Saúde Coletiva, latino-americana foi composta a partir da crítica à Medicina Preventiva, à Medicina Comunitária, à Medicina da Família, desenvolveu-se a partir da Medicina Social do Século XIX e pela saúde pública institucionalizada nos serviços de saúde e academia.” “Envolve um conjunto de práticas técnicas, ideológicas, políticas e econômicas desenvolvidas no âmbito acadêmico, nas organizações de saúde e em instituições de pesquisa vinculadas a diferentes correntes de pensamento resultantes de projetos de reforma em saúde.””
    “Ainda de acordo com esse Professor do Instituto de Saúde Coletiva da UFBa – Universidade Federal da Bahia, ao longo da história da medicina cosmopolita, o campo social da saúde tem sido atravessado por um conjunto de movimentos ideológicos tais como: Polícia Médica; Higiene; Saúde Pública; Medicina Social; Medicina Preventiva; Saúde Comunitária; Saúde Coletiva; Medicina Familiar entre outros.” “Tais movimentos constituem-se como lutas teórico-paradigmáticas, políticas e ideológicas com repercussões enquanto campo do saber e de práticas.”

    “Medicina Social”

    “”Identificam-se três etapas para consolidação da medicina social, inclusive como disciplina do curso de formação médica: a Polícia Médica, especialmente desenvolvida na Alemanha no início do século XVIII a fim de prover o Estado sobre os índices de saúde da população alemã, a Medicina das Cidades ou Medicina Urbana, que tem como objetivo controlar os fatores nocivos à saúde da população urbana que estavam associados às grandes epidemias, evidenciada na França, e, por fim, a Medicina da Força de Trabalho, consolidada no sanitarismo inglês, que objetiva manter a sua força trabalhadora plenamente apta.”” “(Foucault, Microfísica do Poder)”
    “Observe-se porém que as preocupações com o isolamento de doentes e assistência aos pobres confunde-se com os princípios da caridade e assistencialismo pregado pelos cristãos e muçulmanos, a exemplo das discussões sobre a remuneração dos serviços médicos associada à prática de Cosme e Damião (na Síria de hoje, por volta do ano 300), a assistência médica prestada aos escravos e soldados romanos ou ao nascimento das Santas Casas de Misericórdia em Portugal (1000) e hospitais religiosos.”

    Ver também

    “Epidemias”
    “Morbidade”
    “Mortalidade”
    “Epidemiologia”
    “Demografia”

    Ver Referências

    In Wikipédia

    Os profissionais de Saúde, podem ter um papel fundamental, na contribuição na construção e na modernização e desenvolvimento sustentável do sector de Saúde, para a constituição de um serviço nacional de saúde, que se quer estruturado, moderno e desenvolvido, de referência no quadro local, distrital, regional, e quem um dia sabe mundial.

    Temos um país(população/território) com;

    Cento e cinquenta mil habitantes.

    Mil e um km2 de extensão.

    No sector de saúde temos;

    Temos somente(pode-se dizer) um Hospital de Referência, Hospital Central Dr aires de Menezes, para
    os cento e cinquenta mil habitantes, correspondente a população de São Tomé e Príncipe.

    Alguns Postos de Saúde.

    Não temos Hospitais Universidades, nem Universidades, onde se leciona cursos de saúde(medicina,enfermagem,técnicos de saúde,etc,etc…).

    Em 2006, segundo dados do INE, o sector da saúde disponha de, 53 médicos nacionais, para uma população de 150 mil habitantes, por Km2.

    Em 2006, segundo ainda dados do INE, o sector da saúde tinha, 124 técnicos de saúde, para uma população de 150 mil habitantes por Km2.

    Segundo INE, para 2006, quanto ao acesso ao serviço de saúde;

    “Constatou-se que 74.1% dos agregados que vão a pé a uma unidade sanitária mais próxima, fazem-no em menos de 30 minutos.””Com relação ao meio de residência, verifica-se que o meio Rural tem a taxa de acesso mais baixa em relação á Água-Grande e Outro Urbano.”

    Há dificuldade de acesso a cuidados de saúde da populações que residem fora do perímetro urbano.

    “Tipo de serviço utilizado”

    “Os serviços de saúde mais utlizados pela população são os hospitais e postos de saúde em qualquer dos meios de residência.””A taxa de utlilização dos hospitais é mais alta em Água-Grande enquanto que a utlização dos postos médicos é mais alta no meio Rural.”

    Há falta de Hospitais, com diferentes especialidade médicas, fora de Água Grande.Daí, deficiente diagnostico, da saúde da população, fora de Água Grande, onde se encontra o único Hospital de Referência.

    Não dispondo de dados para a relação, número de cama, por internamento, por população/território, nos Hospitais e Postos de Saúde.

    Os números valem o que valem

    Devemos aproveitar melhor a cooperação com os nossos parceiros, tanto bilateral como multilateral, para a modernização do sector da saúde a nível nacional, com políticas de curto, médio e longo prazo, envolvendo os profissionais de saúde, pois são eles que conhecem a realidade no terreno, a sociedade civil organizada, o governo, os cidadão, para a definição e orientação de uma politica, de curto, médio e longo prazo par inverter, o quadro e o índice sanitário e de saúde da população nacional.
    Pois para se desenvolver e modernizar, um sistema de saúde nacional (público ou privado), necessário se torna, um plano de saúde pública, que deve envolver os profissionais, e os utentes, conter as contribuição dos profissionais de saúde, dos nossos parceiros de cooperação, da sociedade civil, das autoridades competentes, dos cidadão, na questão de;

    -Recursos para serviços de saúde — Recursos humanos, materiais, tecnológicos, financeiros e organizativos necessários para a prestação de serviços de saúde.

    -Prestação de serviços de saúde — Demanda e oferta ou quantidade de serviços, acessibilidade, distribuição e qualidade dos serviços de saúde.

    -Condições de saúde — Fatores determinantes e condicionantes das necessidades de saúde das populações e avaliação dos resultados dos serviços de saúde para indivíduos e populações.

    -Equipamentos, edifícios, hospitais, postos de saúde, especialidades de medicinas.

    -Plano de prevenção de saúde, plano de emergência, serviço de emergência médica, serviço de sangue, plano para catástrofes naturais, epidemias, surtos, etc,etc…

    Implementação e monitorização, de investigação e práticas da Saúde Coletiva

    -o estado de saúde da população ou condições de saúde de grupos populacionais específicos e tendências gerais do ponto de vista epidemiológico, demográfico, sócio-econômico e cultural, tendo em conta o distrito-área de saúde, e a região do Príncipe.

    -os serviços de saúde, enquanto instituições de diferentes níveis de complexidade (do posto de saúde ao hospital especializado), abrangendo o estudo do processo de trabalho em saúde, a formulação e implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação de planos, programas e tecnologias utilizada na atenção à saúde, tendo em conta os distritos, e a região do Príncipe, para um enquadramento nacional, justo e homogêneo.

    -o saber sobre a saúde, incluindo investigações históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a produção de conhecimentos nesse campo e sobre as relações entre o saber “científico” e as concepções e práticas populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral, nacional para São Tomé e Príncipe.

    Monitorização e fiscalização, acompanhamento, das políticas de desenvolvimento e modernização do sector de saúde, sempre tendo em conta, o contributo dos nossos parceiros de cooperação tanto bilateral e multilateral, os contributos dos profissionais, da sociedade civil organizada, e dos cidadão, para inverter o quadro de degradação das condições de saúde da população.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Relacionemos o saber, para saber e saber fazer melhor

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    Bem haja a todos

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