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Paludismo estará eliminado em STP dentro de 10 anos

Garantia dada por Hamilton Nascimento, Coordenador do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo.

No quadro do ateliê de validação do novo plano estratégico de luta contra a doença, que decorre no país até 2 de Setembro, o responsável pelo programa, anunciou que entre 9 à 10 anos a doença será declarada como eliminada no país. Segundo o coordenador, antes da declaração e certificação da eliminação da doença deverá haver um intervalo de tempo de 3 anos.

O novo pano estratégico que está a ser elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com os parceiros tradicionais de luta contra a doença, nomeadamente a cooperação taiwanesa, o fundo global, a OMS e o PNUD, pretende controlar o paludismo até o ano 2021. Seguirão 3 anos de verificações, para depois declarar-se a eliminação.

A situação actual da prevalência do paludismo em São Tomé e Príncipe, é considerada pelo sector da saúde como residual. Segundo Hamilton Nascimento no mês de Julho último foram registados apenas 11 casos da doença em todo o país.

Abel Veiga

3 Comments

3 Comments

  1. rapaz de riboque

    31 de Agosto de 2016 at 10:16

    mas as pessoas também devem colaborar e terem mais cuidado com o lixo na via publica

  2. Quidide

    31 de Agosto de 2016 at 12:51

    Congratulo-me com o esforço que o país envidou para chegar a essa meta, bem como o apoio que tem recebido para combater a Malária. Existem meios sofisticados de diagnósticos no posto médico e de acesso gratuito, o que é muito gratificante! Mas continuam a existir desafios em outras áreas da saúde, tais como consultas de especialidade, meios de diagnóstico e tratamento eficaz.
    STP devia apostar na formação de especialistas em diversas áreas para diagnosticar muitas patologias que continuam a ser a principal causa, quer da mortalidade infantil quer da mortalidade precoce.
    É necessário estabelecer prioridades e também é preciso haver força de vontade por parte dos dirigentes bem como a motivação dos profissionais de saúde para frequentar formação de qualificação no exterior, sendo que o financiamento é a pedra angular. Existem protocolos de formação com Portugal cuja a formação não é remunerada e como tal não há motivação por parte dos profissionais. Seria bom rever essa política para o bem do país.

  3. Ralph

    1 de Setembro de 2016 at 5:30

    Concordo plenamente e espero que este esforço corra bem porque doenças como esta com certeza deveriam ser eliminados, tal como é o caso em muitos outros países. Deve ser apenas um assunto da provisão de alguns bens simples como repelentes e redes, bem como de melhor educação sobre os riscos e as medidas simples que podem ser tomadas para se proteger da contração desta doença. Não deveria custar muito.

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