Rabat, 7 de Setembro 2016 –O continente Africano é um dos mais afectados pelas alterações climáticas. A escassez de água, as condições meteorológicas extremas (inundações, secas, etc) são algumas das consequências já numerosas e visíveis. Se permanecer “business as usual” a África apenas será capaz de fornecer 13% das suas necessidades em termos de alimentos até 2050. Enquanto o continente representa apenas 3% das emissões de gases de efeito estufa, este só recebe, até agora, 4% do financiamento climático global.
Para melhor avaliar as questões ligadas à luta contra as alterações climáticas e à COP22, que irá decorrer de 7 a 18 de novembro, em Marraquexe, 55 jornalistas africanos estão actualmente em Marrocos. Estes são representantes dos media (imprensa, televisão e digitais) de 28 países: Camarões, Moçambique, Quénia, Lesoto, Namíbia, África do Sul, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Suazilândia, Angola, Cabo Verde, Chade, Togo, Egipto, Eritreia, Gana, Guiné-Bissau, Libéria, Malawi, Níger, Nigéria, Uganda, República Centro-Africana, Congo-Brazzaville, Zâmbia e Zimbabué.
Organizada por iniciativa da comissão COP22, esta viagem de jornalistas Africanos em quatroidiomas (árabe, francês, inglês e português) tem percorrido Marrocos, como é o caso das cidades de Casablanca, Marraquexe e Ouarzazate. Os jornalistas irão participar na Academia COP e visitar a estação de energia solar NOOR, em Ouarzazate. Além disso, também irão participar na Cimeira sobre Defesa e Alterações Climáticas, em Skhirat, bem como assistir à abertura das reuniões informais de negociadores,antes de seguirem para Marraquexe para participar no evento “A transição energética, INDC e o Pós-Agenda COP21 “, organizado pelo Comité Científico da COP22 e o OCP Policy Center.
Contacto para a Imprensa
Marco de Comunicación
Rita Carvalho
(00351) 915 059 416