O Banco Mundial, disponibilizou um financiamento de 8 milhões de euros, para garantir a execução da segunda fase do projecto de adaptação às mudanças climáticas nas regiões costeiras de São Tomé e Príncipe.
Nos próximos 4 anos, o projecto vai intervir em 8 comunidades piscatórias, sendo 7 na ilha de São Tomé e 1 na região autónoma do Príncipe.
Inundações, turbulência marítima acompanhada por ondas gigantes que invadem as comunidades costeiras, são uma das ameaças que se registam em São Tomé e Príncipe, fruto das alterações climáticas.
As comunidades de Malanza, Ribeira Afonso, Santa Catarina na ilha de São Tomé e a Praia Burra na ilha do Príncipe, foram alvo nos últimos anos do projecto, que permitiu o reassentamento de parte das populações, e a construção de barreiras que possam evitar o avanço das ondas gigantes sobre as comunidades.
A nova fase do projecto, vai levar protecção costeira para as comunidades de Yo Grande, Praia Melão, Pantufo, Loxinga, Praia Gamboa, Micoló, Praia Cruz em São Tomé e a comunidade de Abade no Príncipe.
«Nesta segunda fase Uma das actividades principais que vamos desenvolver é a criação de zonas de expansão segura. Reassentamento das populações. Já fizemos o levantamento das pessoas vulneráveis e vamos contruir casas de raiz para essas pessoas», explicou Arlindo Carvalho, Director Geral do Ambiente.
Segundo o Director Geral do Ambiente, a zona costeira será paulatinamente transformada em área verde ou de desenvolvimento da actividade turística. « As zonas livres serão aproveitadas e transformadas em zonas turisticas, espaços verde, para evitar o retorno das populações», pontuou.
Abel Veiga
