Sociedade

Moçambique: 82% da população em risco já foi vacinada contra a cólera, diz OMS

Parceria – Téla Nón / Rádio ONU

Até ao momento, foram vacinadas 745.609 pessoas; campanha contou com apoio de agências da ONU e parceiros; Governo do país identificou população mais exposta a doença.

A Organização Mundial de Saúde, OMS, informou esta terça-feira que a campanha de vacinação contra a cólera de seis dias, liderada pelo Ministério da Saúde em Moçambique, está a chegar ao fim.

Até ao momento, foram vacinadas 745.609 pessoas, 82% da população-alvo.

A campanha foi conduzida pelo Ministério da Saúde de Moçambique com cerca de 1.200 voluntários e com o apoio da OMS, do Fundo das Nações unidas para a Infànica, Unicef, Médicos Sem Fronteiras, MSF, Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Ifrc, e a Save the Children.

A campanha foi conduzida pelo Ministério da Saúde de Moçambique com cerca de 1.200 voluntários e com o apoio da OMS, do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e parceiros.Unicef/Prinsloo

Vacinação

Segundo o porta-voz da OMS, Tarik Jasareviæ, a vacina foi administrada à população identificada pelo Governo como estando em maior risco, sem acesso a água potável e saneamento, distritos de Beira, Dondo, Nhamatanda e Buzi.

As pessoas vacinadas ficam imunes ao de sete dias, ficando protegidas contra a cólera durante seis meses.

Quando o ciclone Idai atingiu Moçambique, a 14 de março, centenas de milhares de pessoas viviam em assentamentos temporários sem acesso a água potável e saneamento.

Surto

O Ministério da Saúde declarou um surto de cólera a 27 de março e a 8 de abril havia registado mais de 3.577 casos e 6 mortes.

Segundo a OMS, a vacina contra a cólera foi apenas uma das ferramentas na resposta ao surto. As autoridades também deram prioridade em proporcionar acesso ao tratamento rápido da doença e a água potável e saneamento.

Os esforços humanitários continuam no país, mas a ONU lembra que estão garantidos apenas 21% dos US$ 337 milhões necessários para o Plano de Resposta Humanitária de Moçambique para 2019 após o ciclone.

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