“Queremos Pão, Paz e Amor”, é a mensagem das crianças de São Tomé e Príncipe em cada dia 1 de Junho. Uma mensagem repetida todos os anos, e que no país acabou por compor estrofes de composições musicais que milhares de são-tomenses já entoaram. O Téla Nón também foi criança e entoou, a canção que diz «tudo tlabadô tê djá dinééé, nón tembé tê ozé…nón sa mina piquinaaaa…(os trabalhadores têm seu dia (1 de Maio)…as mulheres têm seu dia(19 de Setembro)nós também temos hoje 1 de Junho,… nós somos as crianças).
A escola primária Albertina Matos, uma das mais antigas do país e localizada na Vila da Madalena, centro da ilha de São Tomé, é um exemplo da história de verdadeira infância vivida por muitos são-tomenses hoje adultos, e continua a fazer a história de centenas de crianças, que continuam a celebrar com alegria o seu dia internacional.
Com Paz, com Amor, e Pão mesmo que escasso, as crianças da escola Albertina Matos, colaboram com os pais e os professores, na preservação da escola. Durante o ano lectivo, todos unidos participam em trabalhos cívicos, que permitem o tratamento dos jardins da escola, e a limpeza do pátio escolar.
Este sábado, as crianças, os pais e encarregados de educação, os professores e as auxiliares da escola, voltaram a estar juntos e unidos, para a festa. 1 de Junho põe sorriso radiante nos lábios das crianças, e provoca saudades aos adultos de hoje, que na escola Albertina Matos, e noutras tantas do país, aprenderam através de uma BOA infância, a dar os primeiros passos como “Mina Piquina”, no caminho da vida.
Abel Veiga
Grupo Me-Zedo
4 de Junho de 2019 at 15:04
Queremos pão paz e amor sim para as nossas crianças, portanto o senhor Evaristo carvalho que não pense em criar problemas ao Governo de Jorge Bom Jesus.
Se é verdade que ele pensa criar problemas ao Governo, ele que se põe a pau.
Desta vez, os filhos de S.Tomé e Príncipe, oe verdadeiros filhos desta terra estao dispostos a tudo fazerem para garantir as liberdades do povo e garantir a continuação do Governo de JBL.
O Governo esta no bom caminho e o presidente é que esta muito mal na fita.
ANCA
4 de Junho de 2019 at 15:15
O Passado dia de Junho, como todos os dias da nossa existência, enquanto cidadãos, dirigentes, responsáveis, pais e encarregados de educação, tanto numa perspectivas sincrónica, diacrónica, devia, deve servir de reflexão, para os problemas que assolam a instituição, família São-tomense, com reflexo degradantes a vários níveis na nossa sociedade, nomeadamente na educação dos filhos, seu acompanhamento, na educação escolar, na formação escolar e académica.
“Queremos Pão, Paz e Amor”
Frase da qual em nada reflecte a realidade sociedade contemporânea São-tomense.
Pão?
Na infopédia da Porto editora a definição de pão, nos diz o seguinte;
Pão-“alimento feito com farinha de trigo ou de outros cereais amassada, geralmente fermentada e cozida no forno”
No sentido figurado
Pão- “meios de subsistência; sustento”, ainda no sentido figurado pode ser- “auxílio moral”
Hora nenhuma destas premissas acima faz antever a mudança da realidade social, cultural, para as crianças nacionais, porque hora vejamos;
Há falta de pão em casa das famílias São Tomense tanto no Príncipe como em São Tomé, na escola, na sociedade, existe fome miséria e muita pobreza.
Segundos dados estatísticos bem como da realidade visível, muitas delas vão a escola com fome, por vezes quando a única refeição é feita na escola, pelo que também poderá ter dias contados, pelo futuro corte á alimentação escolar, do programa de apoio internacional da PAM, programa de ajuda alimentar das Nações Unidas.
Definição do conceito paz
”
Paz- “ausência de guerra”, “fim de uma situação de conflito armado”; “armistício”, “relação de concórdia ou harmonia entre pessoas ou grupos”, “tranquilidade”; “serenidade”, “ausência de ruído ou agitação em certo lugar ou momento”.
É de acrescentar que este conceito é bastante extenso, na sua versão actual, que importa referir, que ausência de cuidados de saúde, a pobreza, a fome, a miséria, a falta de lazer, pode ser caracterizado como falta de paz.
Há falta de Paz, na sociedade São Tomense, tanto no Príncipe como em São Tome.
No que respeita as crianças, temos violência domestica, o trabalho infantil, abuso sexual de menores, o paludismo, as anemias, a diarreia, a fome, as salas de aulas superlotadas, a má qualidade de ensino, a falta de mobilidade, gravidez precoce na adolescência, abandono escolar, a prostituição infantil, a poligamia do seio familiar, maus tratos infantis, meninos de rua, etc, etc…
Definição do conceito amor
Amor-“sentimento que predispõe a desejar o bem de alguém”,”sentimento de afecto ou extrema dedicação”, “apego”,”sentimento que nos impele para o objecto dos nossos desejos”,”atracão”, “paixão”,”afecto” inclinação,” relação amorosa”,”aventura”,”objecto da afeição”,”adoração,”veneração;”devoção”.
Das premissas acima é tudo quando as nossas crianças jamais tiveram ou têm neste momento, tanto no seu lar, muitas vezes pelos pais estarem numa situação de falta de emprego, de fragilidade social, cultural, desembocam em violência domestica, violência infantil, maus tratos infligidos no seio familiar, na sociedade resulta como consequências de instituições fracas, tribunais, escolas, policias, ministério da educação, ministério da saúde, entidades governamentais,entidade com poder legislativo, entidades regionais, autarquias.
Por isso se se quer mudar a realidade presente futura, á que vir a ter em conta essas premissas da realidade social, cultural, ambiental, desportiva, politica, económica e financeira das crianças São-tomense.
Para isso temos que conhecer e compreender bem o Pais(Território/População/Administração) que temos, suas características, vantagens e desvantagens, a começar por ter cientes que somos ilhas, isoladas, tanto contexto interno como externo, estamos cercados pelo mar, só por isso exige de nós enquanto cidadão, as intuições partidárias, instituições nacionais, mudanças efectivas de paradigmas presentes futuros.
Como um dos exemplos que devemos reflectir temos o naufrágio do navio “Amfitriti”, que jamais se deveria apurar as responsabilidades, mas questionar se como País com isolamento duplo, cercado pelo mar se se deve investir ou não nas infraestruturas portuárias, nos equipamentos portuários, aos invés de inauguras chafarizes, etc…
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Principe
ANCA
4 de Junho de 2019 at 15:26
Sim necessário muita reflexão, muita cultura de trabalho, rigor, organização, planeamento/coordenação, responsabilidade/responsabilização.
Para inverter o quadro social, cultural, ambiental, desportivo, politico, económico e financeiro nacional.
E as instituições devem começar a funcionar, para os objectivos para quais forma criadas ou existem socialmente.
ANCA
4 de Junho de 2019 at 15:27
A começar pela instituição família São-tomense, nem que para isso tenhamos que dar forma jurídica de actuação, de modo a responsabilização, social cultural.