A constatação foi feita por Lúcio Lima(na foto), director do Instituto Confúcio de São Tomé e Príncipe. O instituto criado por São Tomé e Príncipe e pela República Popular da China tem sede na Universidade Pública do arquipélago.
No terreiro da Roça Caldeiras localizada há 20 quilómetros da capital São Tomé, o Director do Instituto Confúcio descobriu que a língua e a cultura chinesas têm um vasto terreno e fértil, para serem semeadas e para darem frutos.
«É um momento fértil para difundir a língua chinesa e a cultura chinesa. Conversei com moradores da comunidade de Caldeiras e manifestaram interesse em apreender a língua chinesa, o mandarim», precisou Lúcio Lima.
O chefe do Instituto Confúcio disse ao Téla Nón que já tem uma estratégia definida.

«Queremos alargar o leque de ensino e aprendizagem do mandarim para as crianças. Identificando as crianças como sendo o alvo preferencial para o ensino da língua, e a disseminação do ensino do mandarim no interior do país. Não temos que ficar só na capital do país», pontuou.
Roça Caldeiras onde está a ser implementado o projecto piloto de redução da pobreza no meio rural, é o primeiro terreno fértil do interior de São Tomé, onde o Instituto Confúcio vai cultivar o mandarim.

«Queremos ver com as escolas e creches daqui, a possibilidade de trazer o mandarim para cá, e em moldes a definir com os responsáveis das escolas, porque havendo este contacto com a língua na tenra idade mais fácil será a aprendizagem», confirmou o Director do Instituto Confúcio.
Lúcio Lima revelou a importância do estudo e aprendizagem do mandarim. O mundo está em plena evolução e mudanças.
«O mandarim é uma língua importante, falada hoje por muitos milhões de pessoas. Uma boa ferramenta de trabalho, e a língua estabelece pontes. Quando falamos com o nosso interlocutor na mesma língua, o entendimento é mais fácil, sem esquecer a influência que o mandarim tem no comércio internacional » concluiu.
Mandarim vai ser disseminado no seio das crianças de São Tomé, com destaque para as comunidades do interior do país.
Abel Veiga

Vanplega
15 de Março de 2022 at 19:30
Quer falar Mandarim, nada mau. E a lingua que è nossa ñ falam
Porquê, mais porquê
Tenhem vergonha do que è nosso, miseria
Vanplega
15 de Março de 2022 at 19:33
Querem falar Mandarim, nada mau. E o que è nosso, ñ falam nossa lingua, nem nas escola falam
Porquê, mais porquê?
Tenhem vergonha do que è nosso.
Misèria
Ziaurmarx Fernandes
15 de Março de 2022 at 21:04
É a nova forma de colonização.
Agora é a vez da China, que tal ensinar o crioulo forro, o lunguié.
Pensemos nisso.
Bôbu
15 de Março de 2022 at 21:26
Aiaiaiai…só bôbus, nada construtivo.
E
16 de Março de 2022 at 10:29
Nao vamos so criticar o que parece mau mas sim tb elogiar o que parece bom..
Custódio Nascimento
16 de Março de 2022 at 12:59
Assim será mais fácil obedecer às ordens do novo Colonizador.
Não se ponham a pau não!
Sum Se Me
18 de Março de 2022 at 5:01
A china tem estado a planejar isso ha muitos anos tentando ser a ou uma das maiores potencias mundiais em questao de economia e territorio. Ela tem estado a emprestar dinheiro aos governos africanos em troca de terra por 100 anos e tal. Neste momento so o governo do Swaziland(que ja nao se chama assim) nao tem divida para com eles.
Eles vao e estao a tomar o continente africano.
Vao nos vender de novo, mas so que desta vez ao diabo!
Olinda BEJA
19 de Março de 2022 at 16:48
Além da tristeza que sinto por esta notícia vejo, pelos comentários, que felizmente, ainda há quem se aperceba que agora o novo colonizador faz como os romanos fizeram com a expansão do latim “obrigando” os outros povos a falarem a sua língua e … depois ficaram mais de mil anos a subjugar… O mesmo fizeram no continente americano com os índios!!!!
Deixo esta célebre frase de George Santanyana “Aqueles que se esquecem da sua cultura e não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo” .
Cada um pense o melhor! Oxalá eu esteja enganada…….
Joaquim
20 de Março de 2022 at 5:24
acha que vocês conseguem aprender bem mandarim?
kkkk