O instituto nacional de aviação civil (INAC), decidiu pôr fim ao monopólio de algumas companhias aéreas na rota interna e na rota de ligação entre São Tomé e a sub-região da África Central.
Segundo Vladimir Vera Cruz administrador técnico do INAC, só assim o país poderá beneficiar de ligações aéreas seguras e contínuas.
«Se notar temos monopólio em termos das rotas…Queremos mais operadoras a fazer essas ligações, de modo a evitar que a rota fique descontínua quando há paralisação de uma companhia», declarou Vladimir Vera Cruz.
A ligação aérea entre a ilha de São Tomé e a ilha do Príncipe, está ciclicamente comprometida. Segundo o INAC até agora apenas uma companhia aérea opera nesta rota.
O mesmo acontece com a ligação aérea entre o arquipélago e a sub-região da África Central. A companhia aérea privada do gabão, a Afrijet que garantia a ligação entre São Tomé, Libreville- capital do Gabão, e Doula nos Camarões, decidiu na última semana suspender os voos.
Tudo por causa de um litígio com a empresa que administra o aeroporto de São Tomé, a ENASA. O país ficou isolado da sub-região da África Central.
«Nesse momento estamos em processo muito avançado, com duas operadoras que estão a fazer processo de registos para pôr os seus aviões aqui em São Tomé, e então termos mais do que uma operadora a fazer ligação como Príncipe e com a costa africana», reforçou o administrador técnico do INAC.
A suspensão dos voos da companhia Afrijet, pôs em causa o negócio de várias dezenas de comerciantes são-tomenses, que importam e exportam mercadorias entre São Tomé e Príncipe, o Gabão e os Camarões. O INAC prometeu para mais breve possível a retoma dos voos da companhia privada gabonesa.
«Com certeza…Temos pouca dúvida de que isso não aconteça», assegurou Vladimir Vera Cruz.
Enquanto isso a ligação aérea entre as duas ilhas já foi restabelecida. O INAC confirmou que a guerra na Ucrânia esteve na base da recente suspensão dos voos entre as duas ilhas.
«A aeronave sendo de matrícula Ucraniana, é da responsabilidade do Estado Ucraniano fazer esta renovação. Decorrendo a guerra foi difícil a companhia STP Airways junto ao operadora ucraniana conseguirem esta autorização em tempo. Até o momento não conseguiram. Isto é um direito dos passageiros…É um seguro que cobre a aeronave e os passageiros», explicou.
São Tomé e Príncipe chama por mais companhias aéreas, para evitar que fique bloqueado em relação aos vizinhos do golfo da Guiné.
Abel Veiga
Manuela Pedroso
4 de Abril de 2022 at 14:59
Um lengá lenga sem fins a vista. O INAC disse que proximamente….
Isto não pode ser proximamente. Isto tem que ser já. Mais de 40 anos de independência continuamos com tudo num só numero. Um hospital central, um cinema, uma biblioteca etc. etc.
O primeiro ministro vai para Cabo verde e sai de lá com dente fanado a dizer que viu coisas boas. E o teu país? Onde estão as promessas de mudar as coisas.
Uma só companhia para Príncipe, uma só para Portugal, uma só para Continente africano etc. Porque é que não deixam o mercado aberto. Porque querem sempre gorjetas nas negociações. Porque existem peixes gordos a tirarem proveitos de uma só.
Por isso digo-vos: Vão catar água. Tenham vergonha na cara.
Andorinha
4 de Abril de 2022 at 15:51
Países do países do palopes têm suas companhias aéreas com frotas de avião, em S.tomé o dinheiro para comprar aviões para o pais os políticos estão a comprar casa em Portugal pronto pagamento.
Vexado
4 de Abril de 2022 at 17:56
País arcaico e sem rumo! Devem acabar com o monopólio existente entre STP e Europa. Essa coisa de TAP e STP airways com bilhetes astronómicos de 700 euros, não está com nada.