Os trabalhadores da Autoridade Geral de Regulação(AGER) paralisaram as suas actividades.
Segundo Selby Ramos, líder do sindicato, a greve geral desencadeada na manhã de quarta feira, é por tempo indeterminado, e visa protestar contra a injustiça salarial praticada pelo conselho de administração da autoridade que regula o mercado das telecomunicações e de electricidade no país.
Os trabalhadores contestam o corte nos subsídios, e insurgem contra o aumento de salário na ordem de 7500 dobras cerca de 300 euros, decidido pelo conselho de administração a favor de apenas 3 funcionários da Autoridade Geral de Regulação.
O líder sindical explicou que dois dos beneficiários do aumento salarial, são ex-membros do conselho de administração.
Num universo de 30 trabalhadores, apenas 3 mereceram subida de salário, quando de acordo ao líder sindical a administração já tinha em mãos uma carta reivindicativa que exige justiça salarial e melhoria das condições de trabalho.
Selby Ramos disse ao Téla Nón que a situação ficou insustentável, porque a administração sempre reclamou falta de recursos financeiros para atender as reivindicações. De repente «há dinheiro para aumentar salário de 3 funcionários, excluindo os outros 27», referiu o líder sindical.
A paralisação na AGER é geral e por tempo indeterminado. Uma paralisação que tem impacto negativo sobretudo nas operações das companhias de telecomunicações.
Abel Veiga
Arnaldo Martins.
21 de Julho de 2022 at 12:06
Gostei. Deviam fazer o mesmo na EMAE e nos tribunais para não falar de outras instituições.
Muito roubo neste País.
O povo pequeno também precisa de viver com dignidade.
António pedro
21 de Julho de 2022 at 14:09
Falta EMAE e os tribunais.
Muito roubo aí.
Finalmente o povo está a despertar depois da Sri Lanka.