Foi na roça Benfica, na região da Madalena, interior de São Tomé, que o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, celebrou o dia internacional das florestas, e apresentou algumas medidas para travar a destruição da biodiversidade.
O Ministro da Agricultura, Abel Bom Jesus, disse que as áreas que estão a ser devastadas pelo abate das árvores vão ser transformadas em pastos para criação de gados caprino(cabras) e ovino(carneiros).
Os carvoeiros(pessoas que abatem as árvores para produzir carvão), e os madeireiros, podem ser convertidos em produtores de carne e leite.
«Vamos atribuir esses espaços aos madeireiros e aos carvoeiros, para produzirem gados caprino ou ovino, como forma de tirarem de lá a sua rentabilidade», declarou o Ministro da Agricultura.
A carne de cabra é uma das mais caras no mercado são-tomense. O leite de cabra, pouco utilizado no país, produz um dos melhores queijos do mundo. Fontes de renda que poderão ser exploradas, e contribuir para a preservação da ainda rica biodiversidade que as florestas produzem em São Tomé e Príncipe.
«As florestas já carecem das espécies de valor. E assim estamos a pôr em causa a própria fauna, que se alimenta dos frutos de tais plantas de valor», alertou Adilson da Mata, Director Geral das Florestas de São Tomé e Príncipe.
O director estima que cerca de 10 mil pessoas exploram diariamente os recursos das florestas, com destaque para os carvoeiros, os madeireiros, os médicos tradicionais, e também as unidades fabris que surgiram no país e que produzem bebidas a base de cascas e raízes afrodisíacas.
Na celebração do dia das florestas, as crianças deram o exemplo que deve ser seguido pelos mais velhos. Plantaram no terreno da roça Benfica várias espécies de árvores que estão em vias de extinção.
Abel Veiga
Mepoçom
22 de Março de 2023 at 10:53
A ideia é boa, o seu acatamento é que é problema. Eles já estão habituados ao negócio do dia a dia. Não sabem semear para colher. É por isso que nem querem trabalhar por conta doutrem, porque não querem salário mensal. Entretanto, o governo ao implementar o programa deve proporcionar-lhe o apoio de arranque sob fiscalização rigorosa, e daí começar a ser exigente e implacável com os prevaricadores.
Lucas
24 de Março de 2023 at 17:33
O ministro não foi tambem apanhado a tomar madeira?
Pois agora estou vai criar bode e cabra
Exemplar
paulo canela
24 de Março de 2023 at 6:22
pessima idea
Semedo Guimaraes
24 de Março de 2023 at 6:49
Concordo com o internauta Mepocom e acrescento: paralelamente, e urgente que o Governo crie, o Parlamento aprove, a Presidencia promulgue e a Justiça cumpra a lei que determine a punição severa a todos larápios (comprovados) em STP. Esta lei consiste em cortar a mão direita a todos ladrões/larápios/gatunos comprovados pela primeira vez, com direito a tratamento gratuito até a cicatrização. E em caso de reincidência, cortar-lhe-a a restante mão esquerda, para salvaguarda do sucesso desta iniciativa, os esforços do Governo, dos lenhadores, madeireiros, carvoeiros e outros, na criação destes animais e para que possam usufruir no final dos resultados. Caso contrário, conhecendo a indisciplina e ladroice, a gatunagem dos preguiçosos santomenses nos dias de hoje, quando os animais crescerem serão todos roubados, os criadores desanimados desistirão, o projecto falhará e todos voltarão a uso de recursos florestais como meio de subsistência. Apelo veementemente a todas instituições de direito (Governo, Assembleia, Presidência e Justiça) a unirem sinergias e levarem a sério um projeto de lei desta natureza, se quiserem mudar o rumo de STP para melhor. Caso contrário, com o nível de gatunagem e indisciplina reinante em STP actualmente, de uma forma ou de outra, ninguém beneficiará do seu suor/esforço. Está demais e urge travar esta roubalheira reinante em STP. Protejamos o bem vida, mas eliminemos as armas primarias dos roubos: as mãos.