Faltam pouco mais de seis anos para a meta estabelecida por São Tomé e Príncipe para a erradicação do paludismo no país. Um combate que o país tem travado com a ajuda de vários parceiros internacionais.
Com um objetivo comum focado no combate à doença, o país acolhe o terceiro simpósio China-África sobre a prevenção e tratamento do paludismo, com o composto Artemisinina.
«Este simpósio China-África com base no composto de Artemisinina vem de uma forma global contribuir para a eliminação do paludismo em S.Tomé e Príncipe através da estratégia de implementação do tratamento em massa e também de tecnologias inovadoras» – disse Bonifácio Sousa, director do Centro nacional de Endemias.
Tecnologias que passam pela implementação do sistema de alerta precoce e de luta anti vectorial.
«A realização deste simpósio em S.Tomé e Príncipe oferecerá uma oportunidade para os especialistas trabalharem em conjunto com o Ministério da Saúde de S.Tomé e Príncipe, o Centro Nacional de Endemias e a Organização Mundial da Saúde para alcançar o plano de zero infecções por malária, o mais rapidamente possível» – disse Xu Yingzhen, Embaixadora da China no arquipélago.
Para o ministro santomense da saúde, Celsio Junqueira, trata-se de uma oportunidade para a partilha de «melhores práticas do projecto de prevenção e tratamento do paludismo China – S. Tomé e Príncipe e discussão do plano de implementação para a eliminação do paludismo no nosso país».
O simpósio afigura-se como uma plataforma para resumir os resultados e os progressos do composto artemisinina e uma forma de explorar o projeto de eliminação da malária em áfrica com apoio da cooperação internacional.
José Bouças