As forças paramilitares são chamadas a contribuir de forma direta na proteção da natureza e do meio ambiente. São 25 agentes das forças e serviços de segurança que terminaram uma formação de três semanas sobre a matéria.
«Estamos preparados no sentido de dar o nosso contributo nessa área», disse o Comissário Marcelino Lopes, em representação dos participantes.
A formação, que visou dotar os participantes de competências em missões de fiscalização relacionadas com a proteção da natureza e do ambiente, foi ministrada por dois especialistas da Guarda Nacional Republicana de Portugal.
«Devem encarrar esta oportunidade de formação como um privilégio e uma motivação por estarem a ser preparados para ser fiéis guardiões da defesa do ambiente e do vasto e rico património natural de S.Tomé e Príncipe», sublinhou o Major Fernando Alves, formador da Guarda Nacional Republicana de Portugal.
O curso foi financiado pela cooperação portuguesa através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.
«No contexto de S.Tomé e Príncipe promover a gestão sustentável das florestas, proteger a biodiversidade, conservar os ecossistemas terrestres, marinhos e de água doce, o tratamento correto dos resíduos são apenas alguns dos objectivos que requerem atenção e cuidado acrescidos no quadro de alterações climáticas que actualmente vivenciamos» – destacou António Caetano, chefe de Missão Adjunto da Embaixada de Portugal.
Para o Superintendente Adulcino Daniel, Comandante-geral da Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe «essa formação é de extrema importância tendo em conta que S.Tomé e Príncipe tem nos seus recursos naturais o seu maior ativo que deve ser preservado e protegido».
Portugal continua empenhado na cooperação técnico-policial e de proteção civil com São Tomé e Príncipe, assumindo-se como o país com maior investimento regular neste domínio.
José Bouças
