Sociedade

Administração da CST melhorou a comunicação com os trabalhadores e a Justiça salarial está à vista

No mês de Novembro de 2023, o Téla Nón publicou um artigo com base na carta que o Sindicato dos Trabalhadores da CST, endereçou ao administrador Jorge Frazão, exigindo justiça salarial e a redistribuição justa dos rendimentos na maior empresa de telecomunicações do país.

Por contacto presencial (nunca por via telefónica), com algumas fontes do sindicato da CST, o Téla Nón apurou que a divulgação da carta provocou alguma tensão no gabinete da administração, que protestou contra o facto de os trabalhadores terem deixado o assunto vir a praça pública.

Antes, a direcção do Téla Nón foi contactada após a publicação do artigo, por um funcionário da CST que pretendia saber quem foi a fonte que concedeu ao jornal a carta que tinha sido publicada. Uma pergunta anedótica, que foi resolvida rapidamente.

No entanto, o Téla Nón apurou que a comunicação entre a administração e os trabalhadores melhorou bastante depois da revindicação salarial ter sido difundida para o país e o mundo.

A progressão na carreira dos trabalhadores que estava suspensa há mais de 10 anos, foi actualizada. Segundo a fonte do Téla Nón o diálogo entre a administração e os trabalhadores substituiu a arrogância e a prepotência.

A actualização do salário de base, que há 10 anos não tem sido feita voltou a ser assunto de diálogo e de negociações entre as duas partes, no sentido de encontrar o equilíbrio.

Segundo a fonte do Téla Nón, a empresa público-privada (Estado santomense detém 49% e a empresa portuguesa Visabeira Global tem 51%), enfrenta há alguns anos a esta parte, e pela primeira vez na sua história, a concorrência.

Daí a importância de haver um equilíbrio entre as reivindicações salariais e os altos custos de funcionamento e de manutenção da rede de telecomunicações e da estrutura empresarial que é a CST.

Na carta reivindicativa os trabalhadores exigiam uma actualização do salário de base na ordem de 35%, como forma de repor o poder de compra que foi engolido pela subida da inflação nos últimos 10 anos.

O Téla Nón continua a acompanhar as negociações que evoluem nomeadamente no prédio da CST na marginal 12 de Julho da cidade de São Tomé.

Abel Veiga

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