Os professores e educadores de São Tomé e Príncipe iniciam esta sexta-feira uma greve por tempo indeterminado.
A decisão saiu do encontro da intersindical desta-quinta-feira, e surge na sequência da falta de entendimento com o governo em relação às reivindicações apresentadas pela classe docente.
Entre os 22 pontos inseridos no caderno reivindicativo, destaca-se o aumento do salário base para 10 mil dobras, cerca de 400 euros.
O anúncio da greve, em que consta também a disponibilidade da classe para continuar a negociar com o executivo, está num comunicado lido pela porta-voz da intersindical, Vera Lombá.
«Depois de três encontros tidos com a Ministra da Educação, Cultura e Ciência e o Ministro das Finanças, com vista a serem discutidos os pontos do caderno reivindicativo, e como até agora não se chegou a nenhuma conclusão, mesmo tendo a comissão intersindical manifestada a sua abertura para um encontro antes de 1 de março de 2024, o que não aconteceu, por indisponibilidade da senhora ministra, vem a comissão intersindical comunicar a todos os professores e educadores de S. Tomé e Príncipe, das escolas, jardins e creches, alunos, pais e encarregados de educação de que entraremos em greve no dia 1 de março de 2024 a partir das 7:00 horas. Entretanto estamos abertos para as negociações com o governo no decorrer da greve».
Na semana passada, o primeiro-ministro, reagindo ao pré-aviso de greve dos professores e educadores disse que o país não está em condições de aumentar o salário base da classe docente para 10 mil dobras.
«Um aumento de salário de 10 mil Dobras não me parece algo que hoje seja possível. Eu espero que as pessoas, realmente, vão para coisas que sejam possíveis, ou então que me apresentem soluções alternativas» -disse Patrice Trovoada, Primeiro-ministro.
O chefe do Governo, havia manifestado, no entanto, a disponibilidade para negociar com a classe docente.
«Vamos negociar e espero que se possa evitar uma greve que é, sobretudo, penalizante para os nossos filhos, mas como eu digo, o governo irá sempre com um bom espírito, mas imbuído também de realismo».
Espera-se agora uma pronta reação do executivo face a greve que começa esta sexta-feira, 1 de Março.
José Bouças
Sem assunto
29 de Fevereiro de 2024 at 21:00
Mantenham-se firmes professores, e não permitam que um estrangeiro, iletrado, aldrabão, exibicionista, o pigmeu, Patrice Trovoada, venha vos abalar na vossa determinação de ver resolvida em partes a grande a humilhação, a chacota pública que é o vosso salário.
Não se admite, tudo aumentou nas prateleiras e o salário não.
Até um agente das forças castrenses que mal sabe ler e escrever, para não falar em pensar e raciocinar, na cauda da hierarquia, que ópera com um bastão nas mãos, aufere o salário superior ao do professor, aonde já se viu?
Por maior justiça salarial. Viva os professores…abaixo a ditadura do Patrice Trovoada e a sua cúpula esfomeada e lastra, os lambe-botas que o cercam para conseguir um tacho, e velhos carros sucatas para exibirem na nossa cidade.
Zezé
1 de Março de 2024 at 21:07
Irresponsáveis!!!!! Eles melhor do que ninguém deveriam saber que o país não produz riqueza pra poder ter aumentos salariais! Quem vai arcar com os custos disto? Outros países? Outros povos? É muita cara de pau esses funcionários públicos de São Tomé e Príncipe!!!
Souza
2 de Março de 2024 at 21:57
Não dá preço no serviço dos outros.
Seu tacho já é gordo, não oprime o quem trabalha e quer melhoria de condições de vida.