O liceu nacional, o maior estabelecimento de ensino de São Tomé e Príncipe, com cerca de 7 mil alunos, passa a contar com três novos laboratórios, de física, química e biologia e vê reabilitado e apetrechado o ginásio.
«O ginásio do Liceu nacional vem numa altura propícia porque coincide com o início dos jogos desportivos escolares. Os laboratórios também vêm complementar o nível do ensino aprendizagem para as aulas práticas» – disse Isabel de Abreu, Ministra da Educação, Cultura e Ciência.
A escola agradece porque há vários anos que os alunos deixaram de ter aulas práticas nos laboratórios.
«Sabemos que os instrumentos didáticos de e com qualidade proporcionam melhor resultado escolar aos nossos jovens estudantes que se preparam para a vida num mundo cada vez mais exigente e competitivo» – destacou Maria Carvalho, diretora do Liceu Nacional
O investimento, que ultrapassa um milhão de euros, contou com financiamento das petrolíferas Total Energy e Sonangol, no âmbito da política de responsabilidade social das empresas.
«O Sector da educação é e será sempre a nossa maior aposta, pois pensamos que a sustentabilidade de uma nação passa pelo sector da educação» sublinhou Rui Rodrigues, diretor-geral da Total Energy.
A petrolífera Total Energy e os seus parceiros mostram-se disponíveis para se associar, cada vez mais, a iniciativas que promovam o desenvolvimento do capital humano no seio da juventude.
José Bouças
ANCA
25 de Junho de 2024 at 12:14
É de louvar estas parcerias e sinergias que façamos bom uso destes equipamentos
Sendo o recinto do liceu nacional amplo, uma vez que as salas de aulas estão lotadas, para boa qualidade de ensino, poder-se-ia aproveitar para construir mais salas de aulas,…
Outras questão necessidade de digitalização do ensino, essencial e urgente nomeadamente, no liceu
Necessidade de criação curricular de ensino e formação profissional, aliada ao nível de ensino, secundário, como um ramo/complemento do ensino secundário e saídas profissionais, nas áreas ligadas ao mar, agricultura, a agropecuária, as tecnologias de informação e comunicação, as línguas, a mecânica, a eletromecânica, a carpintaria, a contabilidade, a administração, a hotelaria, o turismo, a gastronomia, a marinha, a academia militar, a academia de policia, etc,…esta opção seria o complemento ao secundário a partir de 9ª classe até ao 12º ano, mantendo o nível e o currículo.
Necessidade de boa gestão das casas de banho, formação para sua melhor utilização pelos alunos, assim como a segurança escolar, ….
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Príncipe
ANCA
25 de Junho de 2024 at 13:15
Uma vez que a nossa piramide populacional é ainda de base alargada, e ha que valorizar o activo juventude.
Existe uma regra de três simples, a aplicar na acepção daquilo que deve ser existem de liceus por população residente.
Somos composto por cinco distritos, sendo os distritos de mezochi e agua grande mais populosos, por cada localidade onde mais densidade popucional nestes distritos deveria haver serviços administrativos, escolas e liceus, embora deve se ter em conta a distância percorrida entre um liceu e outro.
Relitivamente a distância percorrida, as zonas ou distritos mais distantes do centro, ou capital têm tendência a serem menos beneficiados, com serviços escolas e liceus, neste contexto, deve aprimorar investimento, pois ha alunos que têm que percorrer um distrito ao outro assim como os da região autonoma do príncipe, têm que abandonar o território para prosseguir estudos em São Tomé.
Leonardo Leite
25 de Junho de 2024 at 17:29
Nos de Marrocos precisamos do dinheiro da bolsa também.
Ja Faz um ano que stp não nos deu a bolsa.
ANCA
25 de Junho de 2024 at 17:53
Tendo em conta que somos mais mar do que terra, importa referir aqui algumas nuances sobre economia azul, mar e rios.
Precisamos de literacia do oceano, dos rios, ensino formação sobre as areas ou sectores ligadas ao mar, ao rios, segurança fluvial e maritima, turismo fluvial e maritimo, conservação maritima, ordenamento maritimo, navegação maritima, logistica maritima, produção e processamento maritimo, reparação e construção naval, exploração de hidrocarbonetos e gaz, energias limpas ou renovaveis, pescas e sustentabilidade oceanica, etc, etc,…as atividades tradicionais como a pesca, a aquicultura e as indústrias de processamento; a extração de petróleo e gás offshore; o transporte marítimo de carga e de passageiros; portos acostavél, porto de aguas profundas, Hub maritimo, as instalações portuárias e a logística; as infraestruturas e obras marítimas; a construção naval e reparação; o fabrico de estruturas marítimas; o turismo de cruzeiros, o turismo costeiro, a náutica de recreio, o desporto e a cultura; e o ensino, formação e investigação científica, o turismo, a gastronomia, a investigação, a biotecnologia marinha, os biocombustíveis, os recursos genéticos, farmacêuticos, a mineração em águas profundas; a defesa das áreas marítimas, a segurança de pessoas e de bens, a segurança vigilância marítima, achados arqueologicos, pilotagem, reboques, autoridades marítimas e fiscalização, tribunais e conflitos, contratos de transporte marítimo, etc,…
Precisamos de uma estratégia para o desenvolvimento da economia azul, um plano de desenvolvimento bem estruturado, com acções concretas a realizar no espaço e no tempo.
Necessidade de comunicar esta estratégia de modo a colher contributos, da sociedae civil organizada, dos especialistas, das entidades que cooperação connosco nesta area, a nivel legislativo, direito do mar, convençoes internacionais, direito comercial, salvaguarda juridica, formação.
Necessidade de recursos finaceiros, ter capital, ter pessoas bem qualificadas nestas areas,….estratégia e modelação de estrategia sempre que a conjuntura a evolução o conhecimento, assim o exigir, novos paradigmas, novas contribuições, para saber e saber administrar bem o recurso mar e rios
A cooperação internacional é funadamental sobretudo com paises mais avançados nestes conceitos, paises nórdicos, a australia, paises com tradição e conhecimento maritimo, dentro da CPLP, nos mercados do sul global, parcerias estratégicas, sinergias, conhecimento formação, investigação.
De igual modo necessitamos de literacia na agricultura, na produção agropecuaria, no sector das finanças, quer publicas quer na fiscalização contabilização acrecento da contabilidade e finanças privadas, para o bem social
Tu és de São Tomé e do Principe, cresceste aqui, brincaste aqui,
Ajuda a desnvolver o teu País, (território, população, administração, mar e rios).
Dá o teu contributo, com o teu saber, com o pouco que tens, esta é a tua terra, a tua gente
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Principe
EDSON NEVES
26 de Junho de 2024 at 1:13
Legal, parabéns a senhora ministra pelo feito! O problema agora será a conservação desses materiais e o espaço físico, infelizmente, em São Tomé não adquirimos ainda o costume de preservar, conservar bem público, destruímos tudo sem dó e sem piedade em pouco tempo. Como os servidores públicos e a sociedade em geral não somos educados e responsabilizados civil e criminalmente pelos nossos atos nos termos da lei, a coisa assim vai…Daqui 5-6 anos tomaremos ciência que toda essa estrutura está destruída (pela ação de tempo, pela ação dos gatunos, pela ação dos vândalos ou simplesmente porque foi abandonado). Basta a gente olhar a condição dos prédios públicos, pontes, viadutos, estradas ou simplesmente lembrar do painel eletrônico que havia sido instalado no Estádio Nacional 12 de Julho.
Outro aspecto que quero chamar atenção é a manifestação é do usuário Leonardo Leite, o Estado São Tomense precisa ser atento à situação dos estudantes que estão espalhados pelo mundo afora! Não é fácil estar na terra do outro, sobretudo, enfrentando os desafios académicos.
O estudante que se encontra na Universidade que não disponibiliza o alojamento ao estrangeiro tem despesas com locação do imóvel, a água, a luz, o transporte, alimentação, médico e medicação etc.
Como alguém consegue estudar sem condição mínima?
Favor, sr. Patrice e a Sra Ministra, resolvam o problema dos estudantes de Marrocos com maior brevidade possível, não lhes deixem sofrer!
Jorge Semeado
26 de Junho de 2024 at 2:50
Petróleo que bom para independência financeira do país, “niet”, “nemá”. Só fazem furos para prospecção quando o MLSTP estiver no poder ou próximo disto. Quando o MLSTP cai, arrumam todas as “imbambas” e zarpam. Só voltam nas vésperas das eleições” Se MLSTP não ganhar, zarpam de novo. Foi assim com Heringer na Primeira, foi assim com a Total na zona conjunta STP/Nigéria e foi assim no bloco jaca na última transição Governamental. E preciso inverter esta tendência e fazer furos mais frequentes. Apoios sociais são bem-vindos, mas o mais importante é mesmo o ouro negro. Operadores e associados cabeça água-agua.
JuvencioAO
26 de Junho de 2024 at 6:32
Isto parece ser de louvar, pois a cerca de 50 anos, ou seja, DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA, que esses laboratórios deixaram de existir ou de fazer o seu papel.
Parece que ainda faltam as salas de desenho e o anfiteatro que foram também transformados em TURMAS.
Mas, infelizmente, esses investimentos só terão futuro se as instituições não fossem ASFIXIADAS, tal como são. O liceu nacional não terá meios para manter decentemente esses laboratórios e, como consequência, o novo abandono será de esperar.
Enquanto o OGE e o Estatuto da Função Pública não forem implementadas às riscas, é impossível pensar que as instituições deixarão de ser ASFIXIADAS. E o liceu nacional é uma dessas instituições!
JuvencioAO