A roça Java está a renascer dos escombros, pelas mãos da Fundação Micondó. O projecto de reabilitação do património arquitectónico, histórico, e cultural da roça é um contributo para o desenvolvimento integrado de 9 comunidades agrícolas isoladas no centro da ilha de São Tomé.
José Varela residente em Abade, roça vizinha de Java, enumerou as comunidades cujos habitantes passam a ter um centro de saúde perto de casa. Platô, São Januário, Roça Nova, etc.
A população está mais confiante, com a inauguração do primeiro posto de saúde em Java, transmite confiança à população das 9 roças, que antes tinha que percorrer vários quilómetros para ter acesso à assistência médica na cidade da Trindade, capital do distrito de Mé-Zochi.
A placa de inauguração, diz que foi o Presidente da República Carlos Vila Nova quem cortou a fita. Mas, quem esteve em Java foi o ministro da saúde Celso Matos.
«É um momento marcante para a população desta localidade e das localidades vizinhas. O nosso país tem uma cobertura a nível de assistência de saúde bastante aceitável para a nossa condição. Mas as localidades mais longínquas ainda enfrentam, esta desigualdade no que diz respeito a atenção na saúde. E este posto de saúde vem diminuir essa desigualdade», afirmou o ministro da saúde.
O projecto de reabilitação da roça é integrado. Tem as pessoas como o principal alvo. Os moradores já começaram a ser formados em costura, informática, língua francesa e secretariado.
Jean Pièrre Bensaid, Presidente da Fundação Micondó é também cônsul de São Tomé e Príncipe em Marselha-França.
«Para mim é um sonho. Um sonho de que a pobreza não é uma certeza. Podemos vencer quando estamos juntos», declarou Bensaid.
O Presidente da Fundação, destacou que Micondó é composto por gentes de França, de Portugal e de São Tomé.
O património histórico e arquitectónico está a ser recuperado para fomentar o turismo ecológico. A casa grande, residência do antigo Patrão de Java, é um dos edifícios emblemáticos que está a ser restaurado para acolher os visitantes.
«A casa grande que é um bom exemplo da arquitetura colonial vai ser reconstruída. Vamos fazer juntos. Vamos apresentar para os turistas uma roça com a casa de Patrão de qualidade como foi no passado», assegurou Jean Pièrre Bensaid.
Com as infra-estruturas arruinadas, e as terras de cacau abandonadas, o XVIII governo da ADI liderado pelo ex-Primeiro Ministro Patrice Trovoada decidiu em 2023 conceder Java à Fundação Micondó.
Abel Veiga
GOLFINHO
12 de Abril de 2025 at 10:46
Em complemento;
Sendo um projeto com visão 360 integrado, há que incluir a economia azul, abordagem a rios, a criação de parques naturais, parques florestal e de lazer parques de lazer infantis, desenvolvimento de turismo interno, proteção ambiental, a fauna e flora, conservação ambiental, urbanização, criação construção de parque habitacionais.
Assim relativamente a a economia azul – gestão aproveitamentos dos rios, assoreamento e delimitação dos canais, criação de espelhos de agua com equipamentos, jardins, parques verdes, equipamentos para aprendizagem pratica de desportos aquáticos, natação, caiaque, remos, velas, motas de agua, zonas para gastronomia, bares, estabelecimentos turísticos, artesanato, produção local.
Criação de estação balnear, praias fluviais, delimitadas, sinalizadas desenvolvimento de turismo e lazer
Parques naturais, com plantas e animais da flora e fauna nacionais, bem como de África, (mini zoo no espaço natural) expecto animais predadores, criação de aquários, com espécies endémicas nativas e ou do mundo, para lazer e turismo.
Criação de piscinas, bem como pousadas de dormidas, alojamento locais, investimentos e preservação, estímulos das manifestações culturais, a cultura, a gastronomia, a culinária, o artesanal.
Um reparo, estas construções apesar de bom exemplo de manutenção conservação tem mais de um século( assim como toda a construção arquitetónica da capital), uma atenção devida na sua requalificação, de modo a evitar desmoronamento desabamentos e acidentes/mortes
POLVO
13 de Abril de 2025 at 7:02
Relativamente a saude, apesar de ser algo positivo para comunidade local, jamais precisávamos do ministro da saude, a inaugurar o posto médico de gestão privada,( mas percebe-se país peuqeno, mentalidade pequena, qualquer ciisa serve),precisámos de ter uma visão e sentido de estado diferente, se se trata-se de um centro de saúde, novo apetrechado, equipado para dar resposta ao distrito compreenderia, mas mal nenhum vem ao mundo por isso.
A dias houve uma feira de saúde da qual se chamada atenção para os cuidados de saúde materno infantil, morte de parturientes na gravidez, morte de bebés a nascença, complicações no parto, apesar de os nossos números estatísticas serem bons, jamais podemos sentir-nos confortáveis comformados, com os cuidados de saúde prestados, nem com a unica maternidade que temos, em termos de equipamentos e condições para o parto, sem bloco operatório, falta de salas de parto, oxigénio, equipamentos de monitorização, sem medicos e enfermeiros especializados na área, as condições de internamento e acolhimento, as condições de higiene e segurança, bem como a falta de maternidades equipadas no país, distritos e região autónoma, é tempo de cuidar da saude e dos cuidados de saúde materno infantil no país, dar dignidade a nascença dos São Tomenses, quer em São Tomé quer no Príncipe.
É necessário politicas de acompanhamento das crianças desde o nascimento até completar os dezoito anos, no que toca aos cuidados de saude, protecção dos menores, cuidados de saúde familiar, ou se quisermos da população, apesar se ja se poder fazer registo a nascença no hospital.
Outra realidade a ter em conta tem haver com o acompanhamento das estatísticas sobre casos de paludismo e endemias e pandemias mundias, a higienizaçao, desratização, desinfestação, dos hospitais, das arteriais da capital, dos edifícios públicos, higiente e segurança, tratamento de água, combate ao alcoolismo, ao tabagismo, os cuidados com a segurança alimentar no país, controlo da hipertensão, as doenças cardiovascular, as cancerígenas, as sexualmente transmissíveis, as estatísticas de saúde, bem como a problemática da formação e formação superior em saúde no país, são prementes, é uma questão do estado de direito e garantias dos cidadãos, nestas matérias, nestas aéreas, nestes sectores.