Eu, estudante finalista do Pós-graduo em Administração de Negócios, do ano lectivo 2011/2012, venho antes de mais apresentar-lhe os meus melhores comprimentos, e que esta missiva lhe encontre gozando de uma óptima saúde e boa disposição laboral.
Excelência:
Senhor Ministro da Educação:
Eu, estudante finalista do Pós-graduo em Administração de Negócios, do ano lectivo 2011/2012, venho antes de mais apresentar-lhe os meus melhores comprimentos, e que esta missiva lhe encontre gozando de uma óptimaptima saúde e boa disposição laboral.
Pela presente, dou-lhe a conhecer a razão pela qual torno esta questão pública e explicando-lhe o porquê que ainda me encontro em Cuba, atendendo a triste situação que se vive hoje por hoje nesta ilha, devido a um ano da bolsa em atraso.
Excelência, lhe explico que, quando solicitei o Pós-graduo junto com outros companheiros meus, as clausulas existentes no contrato deste, não contemplava alimentação nem alojamento (o que já era do seu conhecimento na altura) e o mesmo tinha uma duração de dois anos e meio. Uns por questões pessoais e familiares, tiveram que adiantar as suas defesas para o regresso, e no meu caso, por questões financeiras tive que submeter-me a este tempo estipulado para o termino deste (data tope para o termino, Julho de 2012).
Sr. Ministro, lhe informo que, adiantei a minha defesa para o dia 3 de Fevereiro de 2012, isto devido a demora que tem o processo documental do pós-graduo. Terminei este, com recepção dos documentos em Julho de 2012, constatando erros ortográficos no titulo e tive que voltar a mandar emitir este mesmo, e foi no momento em que já havia mandado também emitir a passagem de regresso junto ao Ministério.
Com este problema mencionado, os meus familiares tiveram que de imediato trocar a data do bilhete para mas uns meses. Voltei a receber estes documentos académicos no mes de Outubro em perfeitas condições, e procede em seguida com os tramites para obtenção do visto, em que eu e um colega (Yuri Sebastião da Moura), fomos deparados com grandes entraves na Embaixada de Portugal, onde eles alegam que nós tínhamos que submeter a um período de 45 dias para a obtenção do referido visto.
Atendendo a estas situações, solicitamos o Mistério da Educação em São Tomé e Príncipe para enviar uma nota a esta instituição (Ministério de Negócios Estrangeiros de Portugal para que eles comunicassem a Embaixada de Portugal em Cuba), mas nem com isto surtiu efeitos, isto porque não houve uma intervenção rápida da parte do Ministério de Educação em São Tomé, para que nos facilitassem o visto de transito no devido momento (a razão fundamental pela qual nos encontramos em Cuba até a data actual).
Com todas estas questões mencionadas, novamente tivemos que mandar mudar a data do nosso bilhete, que os custos já vão por quase 1000 Euros, por razões alheias a nossa vontade, mas sim por falta de uma melhor cooperação com Portugal. Isto veio aumentar duas vezes mas o custo da nossa estadia.
Continuando, recordo que, antes da queda do ultimo governo, dei a conhecer aos directivos deste Ministério em que situações encontrava os estudantes que estão em processo de regresso e os que também se encontram seguindo seus estudos. Depois da toma de posse do seu governo, também enviei uma carta similar a esta instituição dando a conhecer a ocorrência dos factos mencionados. Nesta ordem de ideias, faz uns dias, tomei o conhecimento que uma das suas Directoras negou categoricamente a minha carta, que apelava pelo ultimo pago de direito atendendo as situações difíceis cá existentes, excluindo assim o meu nome da lista actual de pagamento que já se encontra nas Finanças.
Ora veja:
Se reverem o meu contrato e tomarem em consideração até a data que recebi a passagem de regresso, darão conta que tenho o direito a esta reivindicação, isto porque não é da nossa vontade estar cá todo este tempo, e é da autonomia do Ministério dar uma atenção especial a esta questão, e não os nossos familiares. O Ministério tem que evitar, emitir a passagem de regresso a um estudante onde não existe nenhuma representação diplomática, e se o mesmo alega ter problemas, não quererem dar uma atenção devida.
Por esta razão, venho humildemente pedir a vossa excelência o seguinte:
Que intervenha junto aos seus directivos, para darem outro tipo de tratamento a esta tal situação, evitando injustiça para com determinados estudantes, e que mandem emitir uma ordem de pago em meu nome e do meu companheiro, atendendo a que temos renda de casa com 5 meses de atraso (os de pós-graduo), tramites documentais para dar resposta, visto que temos a data da passagem para 20 de Janeiro.
Que também faça uma intervenção junto ao Ministério dos negócios estrangeiros em Portugal para que nos liberem o visto o mais urgente, para evitar mas gastos na troca do bilhete.
Termino desde já, esperando ansiosamente a vossa atenção face a tais situações, para que possamos sair de Cuba sem nenhum tipo de problemas salvaguardando o bom nome dos Santomenses.
Faço votos que todos os Santomenses tenham um ano novo prospero, na paz e na tranquilidade.
O Subscritor: MSc. Davidson da Luz Pina Narciso.
Email: ddaluzpina@uclv.edu.cu
Aos 29 de Dezembro de 2012, Ano 54 da Revolução Cubana
Universidade Central “Marta Abreu De Las Villas”.
Manuel de Jesus Bonfim
31 de Dezembro de 2012 at 9:28
Tas fodido méu
sssssssssssssssss
31 de Dezembro de 2012 at 9:33
Apanha voo via Luanda ou CV, quer vir via Lisboa pk?
Santosku
31 de Dezembro de 2012 at 9:49
Também é verdade porquê que não apanham voo de Angola ou de Cabo Verde. São Países irmãos e estou certo que o visto não iria demorar 45 dias. Não nos enganemos porquê Portugal? Há voo de Cuba directo para Cabo Verde e de Cabo Vede há voo directo de TAAG para São Tomé.Meus colegas apressam-se O País espera por vós.
lunda Norte
31 de Dezembro de 2012 at 10:00
epa n te compliques com os portugueses pá, são tremendo como mierda,não viste que tanta praga que eles têm também a crise lhes estão a levar a ruina; faça os tramites via Luanda pá, existe um voo aí, quenzenal. estamos a tua esperar Mestre Davilson.
Zé Cangôlo
3 de Janeiro de 2013 at 15:26
Não existe vôo comercial Havana-Praia ou Havana-Luanda. O que há são charters ocasionais. O regresso tem que ser Havana-Madrid-Lisboa-São Tomé ou Havana-Paris-Libreville-São Tomé.
abaju
31 de Dezembro de 2012 at 11:17
força rapases kem nao chora nao mama
HT
31 de Dezembro de 2012 at 11:37
Eles estão fora do pais a muito, por boa razão e querem fazer algumas compras em Lisboa antes de regressarem é normal só não entendo essa dificuldade …
zeme Almeida
31 de Dezembro de 2012 at 16:47
Governo gasta 3 mil dolares com aluguer de aviao para ministra de negocios estrangeiros ir ao Principe passar natal com os seus familiares.Natalia Umblina que se encontrava numa extensa reuniao de trabalho,perdeu o voo normal de segunda feira dia 24/12/2012 para ilha do Principe,onde iria passar a noite consoada com os seus familiares.O governo achou por bem desembolsar 3 mil dolares do cofre do estado,para garantir a viajem da ministra Natalia Umblina a sua ilha natal.Sabe-se ainda que a ministra teria pedido ao piloto que a aguardasse durante 30 minutos ,Mas o piloto recusou o pedido.Natalia foi a unica passageira a viajar no Dornnier 228 aviao de fabrico alemao pertencente a um empresario Holandes alugado a companhia STP-airways companhia de bandeira Saotomense,quando neste momento dezenas de pacientes,com alta hospitalar desesperadamente por uma oprtunidade de regressar a casa.Estas noticias o Jornal Tela-Non nunca esta presente para nos informar.Se fosse falar do Patrice Trovoada seriam os primeiros a falar de viajens do primeiro ministro e esbanjamento do dinheiro do estado com viagens.Eu espero que o Gabriel Costa fique ali a espera que as ajudas vem ca ter.Estas noticias passam sempre ao lado e voces nao publicam estao ca pra ver.
da MATA
31 de Dezembro de 2012 at 22:53
te felicito por ter tanta coragem……
forca mestre….
paparazzi
1 de Janeiro de 2013 at 10:55
sim senhor ministerio da educacao pode pedir bilhete da taag e directo cuba cabo verde cabo verde sao tome e memos oneroso e nao precisa de vistos
Matabala
1 de Janeiro de 2013 at 22:24
É lamentável que este assunto tem de ser uma noticia para depois se conseguir resolver…num país que se prese, numa liderança saudável, isso se resolve nos Gabinetes com simples telefonemas e dialogo patriótico…
black mamba
2 de Janeiro de 2013 at 3:15
o governo e quem comprou as passagem e nao os estudante.
sorriso stp
2 de Janeiro de 2013 at 12:15
tenha calma meu caro Davilson, que tudo ha de se resolver. Deus proverá, e de facto se não houver alternativa, vem via cabo verde.
Barão de Água Ize
2 de Janeiro de 2013 at 12:29
Tudo seria mais fácil se houvesse vontade politica para acabar com a doença dos vistos.
Lima
4 de Janeiro de 2013 at 20:17
É pena ainda persistir a ideia de que o governo é responsável por tudo. Bem sei que estamos perante uma situação especial, mas talvez não fosse mau arranjar um trabalhinho e juntar algum dinheiro para custear a tua passagem.
Muitos não tiveram a tua sorte e têm que trabalhar no duro para pagar a faculdade. Toma conta de ti, que já não és nenhuma criança.
Lima
4 de Janeiro de 2013 at 20:19
Se eu tivesse bolsa de estudos não andava nas obras.
black Mamba
6 de Janeiro de 2013 at 2:35
Meu camarada estupido lima se nao e do teu conhecimento busca informacao e feicha boca
na republica de Cuba esta proibido que os estudantes extranjeiro realizem qualquier tipo de actividade extra escolar meu grande palerma
black Mamba
6 de Janeiro de 2013 at 2:37
e se tas na obra o problema e todo teu ok
cada um com seu problema.