Opinião

Da profecia do caos ao Diálogo Nacional

O debate político em São Tomé e Príncipe despistado de rotas turísticas propostas a rumar as ilhas arrasta os são-tomenses ao extremo bélico. A ADI promete toda energia para um debate nacional para lá das eleições.

Apenas em teatros de guerra, as partes abusando do poderio das armas arrastam os conflitos, mesmo com baixas, para ganharem tempo e terreno como garantia de ditar as regras de jogo. Depois de Julho, qual a novidade que ADI vai trazer ao diálogo na pretensão de baixar a tensão e elevar a discussão numa saída ao colapso político, económico e social do país para a convergente democracia?

Vai pedir desculpas a Nação pelos estragos da fracassada agenda de Patrice Trovoada exibida do ring à queda do XIV governo constitucional? Vai devolver ao erário público os salários e as mordomias mamados em seis meses sem trabalho parlamentar?

A TAP numa previsão de ganho, em Junho próximo, vai oferecer as ilhas mais dois voos semanais enquanto um partido adia o país para mais tarde, altura em que o ganhador da aposta popular deverá arrancar as ilhas ao desenvolvimento engajado numa concordata nacional.

As diferenças são uma estampa encurtada na globalização que em qualquer palco já é possível divertir com caricaturas de diferentes tendências, mas em STP com a nula diferença programática e ideológica, a ADI perdida em argumentos opta em auto-excluir-se de um fórum político nacional. Na manta da democracia pretende tão e somente adiar ao ajuste de contas com o PR, comportando-se tal e qual as testemunhas que assistiram e ouviram tudo, prestaram declarações públicas, mas no dia da audiência, não mostram cara ao jurado, descuidando-se das consequências.

Para descortinar sinais nebulosos e concentrar a atenção crítica e analítica de uma toda Nação a reclamar “consciência” no formato político em São Tomé e Príncipe, vale estampar, uma vez mais, na cara dos profetas do caos.

«Os nossos deputados quando aprovaram o código penal isentaram-se a si próprios da responsabilidade penal. Hoje, um deputado, o Presidente da Câmara, o Ministro, o Primeiro-ministro, o Presidente da República, se algum deles cometer um crime de corrupção, a decisão final que há-de recair sobre o caso é o arquivamento.» 10.02.2014 – Celiza Deus Lima, Bastonária da Ordem dos Advogados.

Se os legisladores de ADI, MLSTP/PSD, PCD e MDFM-PL cobriram o rosto da democracia com o véu que lhes iliba de condenações as infracções no exercício de poder, é corrente nas ilhas de que homem com fome apunhalou de morte a Deus.

«Os interesses instalados são demasiados poderosos. Presenciei muitos factos insólitos que me ajudaram, no entanto, a compreender um pouco mais a realidade comercial do nosso país, mas igualmente como se pode, sem escrúpulos, tirar proveito da miséria do povo que dizemos tanto amar e respeitar.» 10.02.2014 – Samuel António, ex-Director da Inspecção e Controlo das Actividades Comerciais.

Os sinais preocupantes com que os dois discursos, de quem a vista nua não veste a farda do caos e formados no direito das ciências, nutrem pistas ao diálogo nacional, são razões oportunas para ADI estar por dentro apesar das suas evocadas diferenças.

Se a advogada tirou tapete aos políticos, o comissário que vai deixando para lá a tradicional polícia de barriga grande e da pistola a cair na anca trouxe o arroz com que os malfeitores do PCD estrangulam ao povo e bebem dele o sangue com avultado desfalque no Tesouro Público.

Há muitos mais factos que podiam ser trazidos ao baile. A recusa da banda do exército em sair das casernas para prestar honras militares ao Comandante Supremo das Forças Armadas, o PR, que mereceu a prontidão do Conselho Superior da Defesa Nacional.

Ao contrário do que a oposição parlamentar, na sua cruzada partidária de festa em festa da desgraça nacional e uivando-se de que não é o caos que Patrice Trovoada ameaçou ao país, felizmente, no “partido” RDM e sem rumores anunciantes, o CEMFA assumiu a insurreição dos seus homens e bateu com a porta.

Ao nível da defesa, o país ficou tranquilo de que a tragédia anunciada pela profecia do caos não teve lugar. Vindo de alguém que em tempo recente fizera valer que os proprietários dos barcos apreendidos nas águas soberanas de STP deviam mandar aos bancos de réus os mais altos titulares do país, não lhe fecha espaços ao desnorte.

Em Fevereiro último, o mundo ficou a saber da profecia dominical que, segundo os confidentes na missão presidencial no Congo Brazzaville, Pinto da Costa andou toda a cimeira a choramingar aos seus homólogos. Queixava-se de um golpe de Estado eminente que impedia o seu regresso ao país e triado pelo comentador através de oito telefonemas feito aos amigos em São Tomé e Príncipe.

Nas ilhas de família, a ADI estará disfarçada no diálogo a decorrer de 24 a 28 de Março. Os convites a sociedade civil jamais terão o controlo das consciências e mentes. Não basta. Não fica bem as cadeiras serem cadastradas para a história sem uma alma viva da liderança partidária. Os organizadores do fórum devem esticar um convite ao comentador para que em casa possa exibir o seu liberalismo atrofiado.

Num outro ângulo um autor e guionista são-tomense de tirar o chapéu, convidado ao palco da política, comparticipou no seu papel de contador de histórias atirando à alma ressentida do apresentador um conto japonês do velho assassino e do jovem vingador em braços dados após os calos de abrirem os dois o túnel da vida. Uma lição primaveril não inocente do artista. Aplausos ao Ângelo Torres!

Concentrando nos contextos, sem preocupar com a bastonária que quis mostrar serviço ao seu antecessor na Ordem, o Primeiro-Ministro (ainda bem – parabéns Dr.ª Celiza – deixa responsabilidade acrescida ao novo bastonário, André Aragão) ou a dor de cotovelo do inspector demissionário que aproveitou ao seu afastamento para trazer o arroz a política, oportuno para ADI, não há propostas a mesa do debate nacional que possam esquivar estas correntes. A justiça e a barriga do povo.

Se a justiça tem servido de um modelo de desenvolvimento para os fazedores dos Tribunais, garante da legalidade democrática, que ao abrigo da lei não podem acusar os políticos em casos de corrupção, os mesmos não viram face no ajuste de contas com a Polícia, a instituição de manutenção da ordem pública. O Ministério Público na defesa da legalidade democrática vai passar mãozinha aos procedimentos inquietantes do abuso do poder dos administradores da justiça?

A aposta da UNITEL em entrar no mercado concorrencial de telecomunicações são-tomense, e não só, vê a instalação atribulada de decisão em decisão dos Tribunais que nada têm a ver com a investidora. Mais um sinal vermelho a economia.

Por outro lado, a democracia tem limites e os actuais intelectuais da polícia devem perceber e sabem que a imagem deixada no dia 4 de Fevereiro pelos seus agentes na fronteira da Sé e dos dois palácios feriu gravemente o Estado de Direito Democrático.

Enquanto isso, o arroz doado no quadro da cooperação japonesa trouxe a luz a máfia desvendada pelo comissário. Como que fosse ele mesmo, um inquiridor em desavença com os inquéritos parlamentares sem pernas, após quatro anos de serviço prestado a três ministros, o de MLSTP/PSD, ADI e PCD, veio a esclarecer o arrozal camaronês podre, indiano branco e japonês limpo em que o país vai sendo corrompido.

Mas como falar da barriga, sem saúde, sem educação, sem saneamento básico? Falar da justiça, sem economia, sem emprego, sem infra-estruturação, sem moralização do Estado, sem enquadramento das instituições democráticas para o desenvolvimento económico?

O Secretário de Estado Adjunto do 1º Ministro para a Comunicação Social, dirigente do MDFM-PL na coligação executiva, veio ao público queixar-se do Estado que não deixa o seu Estado dar imagem televisiva de qualidade aos são-tomenses que comungam saudades de outros tempos.

Quer uns (profetas do caos) quer outros (feiticeiros do caos) cuspindo no calhambeque não medem os traumas da tempestade com que vão destronando o Estado. Nas suas objectivas não faltam postais de sorriso do povo a navegar em marcha lenta, cada dia mais lenta que antigamente para a história registar o antigo hospital-maternidade Agostinho Neto, a coroa da arquitectura roceira, a desmoronar-se ao desmando dos vários governos da República.

Fica a impressão do calhambeque a deitar fumaça por mais que o chofer se esforce em alterar a alavanca de mudanças. Com o país exposto a fumaça do calhambeque não lhe basta maldição atrás da maldição.

Os camaradas do MLSTP/PSD de fato nicotizado pelo tempo vão entregando cabeça. Jorge Amado degolou o seu ministro, mas o diabo quer mais. Exige a cabeça do Primeiro-Ministro. Rafael Branco com rebuçados envenenados vai oferecendo cabeça dos militantes numa reprodução partidária. Alcino Pinto entrega a própria cabeça. Os jovens sociais-democratas encruzilhados fazem o pelo sinal. Em vão suplicam que lhes passem o testamento partidário.

Um fórum que deve acalmar aos ânimos exaltados para que em Julho os são-tomenses possam exercer o seu direito de voto num clima de diversidade mas com epicentro num projecto nacional há uma onda em debandada no poder contra poder e a outra em convulsão sem alternativa ao poder.

O desafio político e o debate das grandes questões e ideias de desenvolvimento num padrão nacional são exigências para qualquer partido da cena são-tomense contribuir no fortalecimento da democracia sinalizada com o envio da nova lei eleitoral ao Tribunal de Contas.

A possibilidade do cidadão eleitor votar sem qualquer documento de identificação, a obrigatoriedade do candidato presidencial residir há mais de três anos no país e a retirada da lei anterior dos cidadãos eleitores poderem apresentar listas as eleições, suportam as dúvidas constitucionais do PR que deu início esta semana a presidência aberta auscultando ao povo longe das fronteiras partidárias.

Na perspectiva bipolar de Patrice Trovoada, ao invés de idolatrar a profecia do caos, deveria sim aproveitar a tribuna para marcar o seu território ancorado ao povo pequeno ou no mínimo no papel de democrata indicar os seus discípulos com voz no fórum aguardando que em Abril o país conheça constitucionalmente a data das eleições.

José Maria Cardoso

06.03.2014

16 Comments

16 Comments

  1. Auditor Vigilante

    6 de Março de 2014 at 9:40

    O que adianta o dialogo Nacional….. com a nova lei eleitoral que se quer impor?
    Adianta alguma coisa?

  2. Terra mãe

    6 de Março de 2014 at 9:45

    Brevemente saberemos quem é o Senhor José Maria Cardoso e verdadeiras intenções, mas ele é visionário da nossa politica. Nós Santomenses precisamos de medicamentos e não de receitas e mais receitas. Todos sabemos diagnósticar o MAL e passar a receita sem verdadeira noção da existência dos medicamentos. E muitas vezes somos médicos apenas na vida e casa do outros e na nossa nada. Por isso, vamos falar menos e fazer mais de forma positiva a pensarmos sempre k não somos eternos e k temos k preparar o futuro dos nossos progenitores.
    Bem haja Santmenses e S.T.P.!

    • Gustavo Vilela

      6 de Março de 2014 at 21:16

      Concordo consigo, estamos fartos desses poetas k nada fazem do k descreverem uma realidade sobejamente conhecidas por todos. Precisamos sim de reformas profundas, particularmente na nossa economia, na implementação de politicas económicas k incentivem as empresas a investirem, melhorar o poder de compra da população. Precisamos de um Estado k crie condições para k isso aconteça e k tenhamos instituições capazes de cumprir e fazer cumprir as normas previamente estabelecidas.

  3. manuel soares

    6 de Março de 2014 at 11:03

    Bom dia povo de STP e em especial meu caro compatriota José Maria Cardoso, por amor de Deus, chega meu irmão, deixa de bater no ADI, este já está morto, eu até não sou nem nunca fui do ADI, mas chega de guerra e de recordar coisas tristes, estamos a falar no fórum, no diálogo nacional e o senhor vem abrir a ferida e criar mais guerra, o sr não Vê que isto que o ADI quer, que perdamos tempo falando nele e no seu líder Patrice Trovoada, vamos falar do país, o sr relatou actos de corrupção, negócios ilícitos, roubo, guerras dentro da coligação obras do governo de Gabriel Costa, isto tudo ajuda a vitória do ADI não deu conta disto, não tenho dúvidas com estas mais outras com guerras dentro do MLSTP, com a troica dividida e agora com os ataques ao presidente da república ao governo e vice -versa, governo não tendo dinheiro para realizar obras e apoiar os partidos da troica, tudo está dito, vem o diabo e nos carregue,ou seja vem o Patrice Trovoada e nos leva à todos.

  4. HBD-"Boa-Vida"

    6 de Março de 2014 at 12:15

    O “Diálogo Nacional” COM ou SEM ADI,tem que ser realizado.
    Gentes ADI não foi excluído por ninguém:
    ADI AUTO-EXCLUIU-SE.
    O que ADI está a fazer,é CHANTAGEAR Santomense. Ficou claro na PALHAÇADA que padre olinto daio e nelson carvalho fizeram no programa da TVS, Cartas na Mesa.Foram dois autênticos Palhaços.
    …e agora que patrice trovoada fechou torneira à estes desocupados,vadios que não fazem nenhum,só estão criando desordem no país,porque habituaram à DINHEIRO (duvidoso) e VIDA FÁCIL,VINHO VERDE, agora estão todos igualzinho à “levy nazaré”
    FRUSTRADOS.

    • Dias

      7 de Março de 2014 at 7:57

      Meu caro HBD. O SR. é irracional ou não entendes nada. Aquilo foi palhaçada? Se estavas de facto a assistir o debate e se entendeste bem não podes dizer que aquilo foi palhaçada. talvez tu não passas de um matraquilho. Ainda recordas o que fizeste na campanha passada? Não atire pedras a outro quando também tens um passado negro.

  5. Dias

    6 de Março de 2014 at 14:49

    oh meu caro amigo José Maria. Faça comentários em pro do desenvolvimento e não traga coisas passadas que chegam ao ponto de ferir sustebilidade das pessoas. Deixe que a história encarregar-se-á do facto passado e rumamos para o futuro que já é tempo suficiente para definirmos o que queremos. Não esqueça o que o Sr. foi no passado. também foi contribuidor de males.

  6. H. Borges

    6 de Março de 2014 at 16:00

    Este senhor não tem tino. Ainda continua com as suas reflexões descontextualizadas, só porque que obrigar as pessoas a pensar mal de um partido em específico (ADI). Mas será que o Senhor não consegue ver que os mal feitores agora são outros? Ou será que precisa de óculos? No lugar onde reside não existem “ópticas para iluminar a mente”? Ocupa-se com outras coisas. O país não precisa que estejamos constantemente a semear o ódio. Vê-se contribui para esta terra, mas doutra forma, por favor. As pessoas já estão cansadas deste seu bater persistente na mesma tecla (ADI. Obcecação à mais as vezes resulta em pensamentos totalmente desfasados. Tenha a coragem de sair deste vício (pensar ADI constantemente. O sr pode, e até mesmos alguns toxicodependentes conseguem vencer o vicio, o sr também conseguirá vencer o seu. Força e coragem. Abraços

  7. Anzol sem isca

    7 de Março de 2014 at 1:53

    Compatriota , manuel soares,

    Contra facto não há argumento; se pensas que és capaz de silenciar a guerra contra corrupção, negócios ilícitos e roubo, perpetrado por alguns membros de Governo em STP, estais enganado,

    Na democracia, José Maria Cardoso goza o direito de exprimir o que pensa, tal como tu e todos outros cidadãos de STP.

    Os verdadeiros filhos de STP têm que reconhecer e ganhar consciência de que a receita necessária e indispensável para desenvolvimento do nosso País, passa por relembrar e combater até dizimar por completo a corrupção, negócios ilícitos e roubo no nosso País.

    Pois, a experiência nos ensina de que para uma boa correcção e seguir o caminho certo, imperioso se torna – lembrar o passado, analisar o presente e só depois perspectivar o futuro que almejamos.

    Um bom exemplo:

    Nada mais, nada menos do que persistência, seguindo o velho adágio “ água mol pedra dura, bate bate até que fura”

  8. arelitex

    7 de Março de 2014 at 11:52

    como é que um país de território tâo pequeno , que nem chega a 200 mil habitantes .consegue juntar tanta coisa negativa . o mal nâo está no território , nem no povo .embora o povo tenha vícios negativos ( como gostar mais de falar do que trabalhar ,quando falam existe percentagens muito altas de mentira ,também com tendências a desobedecer e a mexer no que nâo lhe pertençe ).mas tudo isso pode ser corrigido .com dirigentes e leis adequadas .no geral o povo ao qual eu pertenço , é maravilhoso . o mal ,eu nâo tenho duvidas em dizer que está nos dirigentes do país .que aproveitam a politica para saírem da sua pobreza .mas como o dinheiro nâo resolve tudo . continua a ficar com eles o pobreza mental . falar é apenas 1 % da ideia ,porque depois faltam os outros 99% para a concretizar . o que implica vergar a mola , e força de vontade. é melhor só mexer a boca e dizer meia dúzia de asneiras é mais fácil .

  9. Anzol sem isca

    7 de Março de 2014 at 20:56

    Compatriotas,

    A precariedade em que se encontra a maioria do povo de STP assenta-se na base de miserável mentalidade e podre espírito dos lesa Pátria que, com prepósito de rapidamente se enriquecer, para ascender o poder apostam na compra de votos aos que vivem com dificuldades económica vedem sua consciência. Os lesa Pátria instalados desse modo no poder, nunca se lembram dos nobres e inesquecíveis Amílcar Cabral, Nelson Mandela, Luther King, Agostinho Neto, Che Guevara, Mondallene, Mahatma Ghandi , Madre Teresa de Calcuta e Malcom X.

    Mas não me perguntem como libertar STP desses lesa Pátria.

    A minha resposta seria menos aceitável mas acreditando é possível.

    Porque fome, miséria e calamidade não obriga o povo vender sua consciência, antes pelo contrário, faz nascer tal acreditar como acreditou o Amílcar Cabral, como acreditou Nelson Mandela, como acreditou Luther King, como acreditou Agostinho Neto na criação de um anticorpo capaz de combater ” A MISÉRIA” E NUNCA TROCAR A OU VENDER CONSCIÊNCIA POR DINHEIRO.

    Se apostar e acreditar em chover campanha de sensibilização e interiorização do povo STP de que:

    Miséria forja união do povo sofredor;

    A união do povo sofredor cria Organização Patriótica;

    A Organização Patriótica aprova o projecto revolucionário e implementa a luta contra corrupção a todos os níveis, contra negociações ilícitas, contra roubo dos bens públicos, contra abuso de poder, contra a humiliação dos menos favorecidos, contra oportunismo e injustiça social que reina impunemente em STP.

    • Anzol sem isca

      7 de Março de 2014 at 21:02

      Correcção, queria dizer

      ” pobre espírito”

  10. manuel soares

    8 de Março de 2014 at 10:21

    Meus caros irmãos e compatriotas vamos ser sérios, inteligentes e unidos, nada de guerra, só que temos que ter elevação e sentido de responsabilidade e respeito pelo outro e pela opinião do outro, bom fim de semana, sempre educado, portem-se bem

  11. Anzol sem isca

    8 de Março de 2014 at 18:34

    Caro compatriota,

    manuel soares, o pior e nunca aconselhável é cruzar os braços, o que significa deixar andar, e tudo fica na mesma ou vai de mal para pior.

    Salvo se a palavra guerra que utilizou tinha sentido próprio o que não existe em STP e nenhum filho de STP está interessado em haver guerra fratricida no nosso País.

    Mas temos que admitir que há necessidade absoluta de se apostar em activar guerra, metáfora, sentido afigurado, de combate ou luta em contra corrupção a todos os níveis, contra negociações ilícitas, contra roubo dos bens públicos, contra abuso de poder, contra a humilhação dos menos favorecidos, pro-aumento de produtividade, contra oportunismo e injustiça social em STP.

  12. pinto

    8 de Março de 2014 at 22:17

    Onde andava o Sr José Maria Cardoso quando o Patrice Trovoada era 1º Ministro?

  13. Anzol sem isca

    9 de Março de 2014 at 13:05

    Caro Pinto.

    Ainda bem que ainda és Pinto, Mas é bom interiorizar que estais a crescer, quando fores Galo saberás que mais vale tarde do que nunca.

    José Maria Cardoso aparece nesse preciso momento, se é que ele esteve ausente, o que não é o caso, porque sabe-se que ele esteve sempre presente, talvez com atitude diferente.

    O mais importante e digno de ser aproveitado sempre, são todas as partes das contribuições boas e positivas, com vista no desenvolvimento de STP, venham da fonte donde vier e nos chegam cedo ou tarde, sem saber como nem porquê.

    Ao contrário e/ou preocupar-se com a sua forma ou origem, quando, como e porquê, é simplesmente inútil e desnecessário porque em nada contribui para melhoria da situação socioeconómico da maioria do povo sofredor de STP.

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