Ainda no âmbito do processo relacionado com o caso da Senhora Sofia Vera Cruz, vulgo “Marquinha”.
Acto de denúncia pública:
Ao tomarmos conhecimento dos nomes dos intervenientes designadamente o magistrado judicial (Juiz de direito) e o advogado de defesa do preponente da acção, no processo movido contra o Estado Santomense e que culminou com a condenação do mesmo e por arrolamento eventual desapropriação da propriedade da senhora Marquinha, vimos pela presente informa aos órgãos de poder judicial, nomeadamente o ministério público, polícia de investigação criminal, concelho superior de magistratura; aos órgãos de poder executivo na pessoa do Primeiro-ministro e os ministros da justiça e das finanças; aos órgãos de poder legislativo, representado pelos senhores deputados da assembleia nacional e o órgão de poder representativo, na pessoa do presidente da república e também aos órgãos de comunicação social, de que chegou ao nosso conhecimento o seguinte:
– O Dr. Leonel Pinheiro, que por acaso foi o juiz de direito no presente processo, quando viajava em missão de serviço para Ilha do Príncipe, hospedava na pensão Arca de Noé, que também por acaso é propriedade do senhor Adálio Santos, vulgo XaXa, preponente da acção contra o Estado Santomense;
– Dois dias depois do julgamento e aquando do regresso do juiz Leonel Pinheiro para S. Tomé, depois de ter condenado o Estado Santomense em benefício do senhor Adálio “XaXa”, o mesmo senhor foi visto no gabinete do respectivo magistrado em conversa coloquial;
– Como explicar que, tempos atrás o senhor Adálio Santos reconhecia a senhora Marquinha, sua vizinha, como legitima propriedade do seu espaço, agora surge como suposto novo dono, acusando o estado santomense de negligência;
– Aquando do início do processo que culminou com a condenação do Estado Santomense, altos funcionários das finanças de S. Tomé telefonavam para finanças do Príncipe, fazendo pressão sobre os funcionários locais para que estes de uma forma ou de outra extraviassem ou adulterassem toda a documentação do processo da senhora Marquinha relacionado com compra da sua propriedade;
– Alguns funcionários das finanças do Príncipe e também de S. Tomé foram ameaçados e insultados pelos familiares e pelo próprio senhor Adálio Santos “XaXa”, para que resolvessem de qualquer das formas o seu processo em detrimento do da senhora Marquinha;
– O senhor Adálio tem uma divida estrondosa divida fiscal com o Estado Santomense, nunca pagou o imposto relacionado com a sua propriedade na região autónoma;
– O actual director dos impostos é amigo pessoal e partilham o mesmo credo religioso ou seja são todos da igreja Adventista;
– O senhor Nestor Umbelina, advogado de defesa do senhor Adalio, no presente processo, é também advogado do grupo HBD, grupo este que contactou a senhora Marquinha para lhe vender o seu espaço e interessado na compra de todo o edifício;
– O Senhor Nestor Umbilina é suposto dono da empresa de construção civil “Maria Correia…”, que actualmente ganha todos os concursos lançados pelo grupo HBD para realização de obras de média e pequena dimensão do grupo na Ilha do Príncipe, de que são exemplo: reconstrução da antiga residência do governo, construção das novas casas dos antigos pescadores da praia de sundy, local onde será construído o Hotel do grupo HBD, recuperação do armazém arrendado pelo grupo ao senhor Adálio e localizado no edifício vizinho da casa da senhora Marquinha, entre outras…
– O magistrado do Ministério Público, supostamente o defensor do Estado Santomense no presente processo, não conhecia o Príncipe, não inteirou-se como deveria ser nos detalhes/meandros do processo, apenas compareceu no Príncipe no dia do julgamento e o mais caricato, não contestou e nem esboçou qualquer defesa do interesse do Estado no decurso da audiência do julgamento,
– Nas finanças da Região Autónoma do Príncipe existe um dossier com documentação completa do processo da Senhora Marquinha, que foi totalmente ignorado tanto pelo magistrado do Ministério Público – Procurador Adjunto, como pelo Judicial – Juiz de Direito.
Face ao exposto solicitamos aos órgãos de soberania acima citado uma verdadeira investigação e esclarecimento da situação, para que não haja dúvida sobre a imparcialidade dos agentes do sistema judiciário e da defesa do bom nome do Estado Santomense.
Como diz o provérbio “ À Mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta!”
Estamos disponíveis para qualquer outro esclarecimento e informações que sejam necessárias para melhor elucidação da nossa exposição.
António Fernandes Vera Cruz Martinho
Porto – Portugal
Gabriel Sousa Mendes
26 de Novembro de 2015 at 16:46
Este é um caso evidente de corrupção.
o corruptor Xaxa e os corruptos Juiz de direito Leonel Pinheiro e o Adv. Nestor.
Depois do desfecho deste processo saberemos o papel da magistratura santomense, e da ordem dos advogados.
Escrituras lavradas em S.Tomé. para que serve a Delegação das Finanças na RA?
Muitos casos semelhantes virão a público a seguir.
Araújo
26 de Novembro de 2015 at 22:16
Eu sei o que é que este senhor Nestor fez aqui em S.Tomé no sector de finanças. Ele fez das suas, teve vários casos de corrupção e depois foi embora dele para o Príncipe para integrar o governo regional. Eu nessa altura disse aos meus colegas que ele não iria ficar muito tempo no governo regional. Nem demorou 4 anos ele foi apanhado com boca no trombone onde fez das suas lá no governo regional desfalcando milhares de euros ao governo regional do príncipe. Por isso dizem que ele teve de deixar o governo regional. Agora pela notícia que eu acabei de ler ele já está metido outra vez em problemas. Que raio de coisa é esta. O que eu não compreendo é que o grupo HBD está também metido com este corrupto segundo as palavras do senhor António Cruz Martinho. Como é que este senhor que já fez das suas cá em S.Tomé nas finanças, lá no Príncipe no Governo regional pode ser admitido para trabalhar numa empresa que dizem que é séria como HBD? Que raio de empresa é esta? Afinal HBD é uma empresa idónea ou não é? Ou será que esta empresa tem planos escondidos lá no Príncipe que ninguém sabe? Eu começo a pensar muito mal desta empresa. O meu amigo Tozé tem que ter cuidado. Tudo isto está muito confuso para meu gosto. Além disso qual a necessidade desta empresa querer comprar toda a coisa que existe no Príncipe. Que raio de coisa +e esta? Para investir é preciso comprar o Príncipe inteiro? Se querem trabalhar com seriedade como vão contratar um corrupto como o senhor Nestor que é conhecido cá em S.Tomé e lá no Príncipe?
ELISEU NOBRE
27 de Novembro de 2015 at 9:23
Eles São donos da lei, da verdade,da ordem mas não são os donos da honra nem da sua honra própria,então eu fico aqui pensando porquê que fizeram este curso de direito.
Frank
27 de Novembro de 2015 at 11:19
Tudo isso foi orquestrado pelo o Sr. Nestor.
Quem nao sabe, os advogados no nosso Pais sao instrumentos de protecao ao interesse instalado com vista a atingir os objectivos.
Nao e de duvidar que, uma empresa seria refiri-me a HBD, tenha como advogado o Sr. Nestor,
Quanto a material em quatao ja ter sido julgado, o advogado de defesa da proprietaria adoc, deve recorrer para o Tibunal Civel, por se tratar de” bem”, ainda que, este esteja no preocesso de aquisicao. O tempo de ocupacao do referido inovel com o pagemento da Coleta( contribruicao) em dia, ainda que este esteja em atraso por um periodo de cindo anos, o tribunal somente deve obriga-la a regularisar a situacao e, considera-la como a propreitaria efetiva.
Madre Deus
27 de Novembro de 2015 at 15:32
É uma prática retrógrada e pouco transparente como o magistrado judicial tem relacionado com o processo do caso da Senhora Sofia Vera Cruz.
Nós sabemos que não existe independência na justiça em S.T.P. mas abusar da credulidade não tinha nução.
Nota: Temos que ver que o advogado é o profissional que defende os interesses de seus clientes com base nas leis vigentes no País. Portanto ele esta a desempenhar a sua função, apesar de ele ser seguramente parente da Dona Sofia.
Por isso não devemos culpabilizar o Nestor mas sim o Ministério Publico / Finanças Regional e outros senhores chamado Deuses do Príncipe por não ter elemento que corresponde a prova do bem da dona Sofia.
Tudo que entra HBD, tem uma mão do G.R.P., chama-los a responsabilidade.
Força familiares da Dona Sofia…….
Diamantino Fonseca
27 de Novembro de 2015 at 15:40
Concordo com o senhor Frank. O Nestor é dos maiores bandidos que este país tem. Ele fez das suas cá em S.tomé e continua agora a fazer o mesmo lá no Príncipe. Agora está arrumado em advogado para extorquir cada um o seu dinheiro. Eu só não compreendo como é que uma empresa como HBD pode ter um advogado como este. A não ser que se trata também de uma empresa pouco confiável. Desde os tempos de universidade em Portugal que o Nestor era conhecido como um grande desenrascador. Ele não se importava de utilizar qualquer meio para alcançar os seus objetivos. Tenho colegas que até hoje não falam com ele.
preto
27 de Novembro de 2015 at 20:02
No Principe todos tem medo de Nestor, ate Toze Cassandra.
Quintinhas
28 de Novembro de 2015 at 12:03
Xiê, então eu não percebo nada. Porquê que ele saiu do governo regional? Não dizem que ele teve lá problemas com dinheiro e por isso foi expulso?
credo
28 de Novembro de 2015 at 12:27
Credo, mas que justiça é essa ? Em que País estamos ? Qual é a posição do Governo Regional do Príncipe ? Será que o Xaxa vai mesmo ver a casa a HBD por 800 milhões de dólares americanos ? Credo, Credo ,Credo. Onde já se viu ?
DA CU LIGUI
28 de Novembro de 2015 at 22:19
Aquele país – STP – É como dizia alguém um antro de bandidos. O Tribuna é o mais corrupto do país e é do conhecimento de todos os superiores do país. Caso ROSEMA há alguém superior do Estado que não sabe o banditismo que se fez nesse tribunal desde Lembá até e pior ainda o Supremo? Safaram-se e bem-
Ora este caso do Juiz Leonel Pinheiro é uma gota de água no oceano; mas se isso se passasse com um dos que não são do sistema (mafia)já avançariam com um processo. Naquela casa Tribunal há gangs grupos de toda ordem etc. Lembro-me que alguém já dissera que havia uma quadrilha alí no Supremo.
O Ministério Público não existe. Só para casos pequenos entre os coitadinhos. Alí os magistrados exibem autoridade…quantos casos não existem no MP e nada acontece. É saber como viver naquele país para desfrutar de tudo, figindo que se é quando não se é nada. É o faz de conta que … e o país vai-se afundando aos olhos do povo e da comunidade internacional.
É o lema salve-se quem puder.
credo
30 de Novembro de 2015 at 9:32
Caros leitores. Quis dizer ( vender a casa e não ver a casa ). Obrigado.
credo
1 de Dezembro de 2015 at 15:59
Minha gente, qual é a posição do Governo Regional do Príncipe em relação ao assunto em causa ? Aguardo a resposta por favor. Obrigado
Advogado do Diabo
11 de Dezembro de 2015 at 10:16
Isto é uma pura mentira por desta denúncia público, colocando o nome do Juiz de Direito na Praça Pública e o Advogado, que por sinal nem é Advogado no processo, mas sim o Dr. Noelkid Martins que é o mandatário constituido no processo, pois se o senhor que fez a denuncia, consultasse o processo viria que, a petição inicial está subscrita a petição inicial pelo o Dr. Noelkid Martins e não o Dr. Nestor Umbelina.