Breve nota: Este artigo não é escrito por um cidadão da oposição, nem tem o objectivo de colocar em causa o modelo de governação da atual titular da pasta. É escrito apenas por um estudante de políticas de saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é um direito fundamental da pessoa humana reconhecido nas Constituições de vários países e deve ser assegurado independentemente da raça, da cor, da religião ou da ideologia política. Por ser um direito indispensável à vida, em todo o planeta a saúde tem sido constantemente objecto de discussão, o que demonstra que é importante delinear estratégias face a conjuntura económica mundial e ao surgimento de novas patologias.
Em São Tomé e Príncipe, são vários os desafios do nosso sistema de saúde. O primeiro prende-se com a sua insustentabilidade. É do conhecimento público que o nosso sistema, na globalidade, é financiado por fundos externos, que são cruciais para o desenvolvimento de políticas de saúde, perante a incapacidade do país de gerar riquezas que sustentem tais políticas. Face a isso, como criar caminhos para a sustentabilidade financeira do sistema?
Atendendo aos escassos recursos disponíveis, é fundamental procurar uma maior eficiência operacional, combater o desperdício como forma de evitar a necessidade de mais dinheiro para desenvolver o mesmo volume de atividade. Vejamos um exemplo.
Quando soa o alarme relativamente à falta de medicamentos no país, gera-se um clima de maior preocupação no Ministério da Saúde. Por vezes o abastecimento foi feito com a durabilidade de um ano, mas antes do prazo estipulado já não há medicamentos, ainda que os utentes não o tenham consumido de forma galopante. Por mais incrível que pareça, os enfermeiros têm medicamentos em casa que não existem nos hospitais. Fazem comércio domiciliar e dificilmente essas receitas entram nos cofres do Estado. Naturalmente, isso vai obrigar o Ministério a utilizar verbas para realizar duas vezes num ano o mesmo volume de atividade.
Outro factor de grande despesa é a evacuação internacional, que é talvez o que mais sufoca o nosso sistema. A evacuação de doentes para o estrangeiro constitui um grande fardo para o Estado são-tomense. É um processo que normalmente não gera consenso e é elevado o número de doentes que necessita de evacuação, ultrapassando por vezes a capacidade de resposta do país cooperante (Portugal).
Não é fácil escolher entre quem vive e quem morre, mas quando a sustentabilidade financeira do sistema não está assegurada, o risco é de não haver capacidade operacional para tratar quem realmente precisa. Há muitos “doentes sem doença” que são transportados para fora do país, cujo único objectivo é emigrar.
Dados do próprio o Ministério revelam que cada doente evacuado custa em média o que 65 cidadãos santomenses consomem internamente em saúde durante um ano. Portanto, se quisemos criar caminhos para a sustentabilidade financeira, a redução do desperdício é um objectivo primordial e deve indiscutivelmente fazer parte das primeiras linhas de preocupação de todos os ‘stakeholders’ no sector da saúde.
Os recursos humanos são o terceiro grande desafio. O nosso sistema sofre de um défice significativo de quadros especializados em determinadas áreas, que por vezes não conseguem responder atempadamente às necessidades dos cidadãos. Nota-se que o Ministério da Saúde, liderado pela Doutora Maria de Jesus Trovoada, tem procurado cada vez mais, mediante os seus recursos, organizar o sistema de saúde, vocacionando-o para dar resposta às reais necessidades dos utentes e zelando pelos princípios da qualidade.
Alguns exemplos de ações realizadas neste sentido são a recente introdução de triagem-prioridade de atendimento no hospital Doutor Ayres de Menezes, a inauguração da central de oxigénio, a modernização do banco de urgência, entre outras ações, que a meu ver só pecam por tardias.
Não obstante a fragilidade do sistema e os escassos recursos, a saúde pública de qualidade tem de ir mais longe. À luz de Donabedian, autor de diversos trabalhos no campo da saúde, a qualidade assenta em três critérios: estrutura, processo e resultado. A estrutura contém os recursos físicos, humanos, materiais e financeiros necessários para as atividades na área da saúde. O processo corresponde às atividades que envolvam os profissionais de saúde. O resultado é o produto final da assistência prestada, sendo a saúde a satisfação de padrões de expectativa.
Ora vejamos um exemplo. Sendo o resultado um dos critérios da qualidade e o produto final da assistência prestada, considerando a saúde a satisfação de padrões de expectativas, então, estamos longe de atingir a saúde pública de qualidade porque nos últimos tempos, aquilo de que a população são-tomense mais se queixa no sector da saúde é a má qualidade de atendimento por parte dos seus profissionais, com relevo para classe dos enfermeiros. Se partimos do princípio de que o utente é a parte mais importante da linha produtiva do sistema, os serviços de saúde terão de dispor obrigatoriamente de um Livro de Reclamações em seu pleno funcionamento.
Outro aspeto que merece atenção e que não está alheio a temática é a forma como a comunidade estudantil encara o curso de enfermagem no arquipélago: muitos tratam-no como um “centro de refúgio”, o que é inadmissível tendo em conta o grau de importância que a saúde assume nas sociedades contemporâneas. Assiste-se inúmeros casos de pessoas que fracassam numa determinada profissão, pessoas com curriculum liceal duvidoso, que optam por serem enfermeiras por entenderem que é o mais fácil.
Não basta querer ser enfermeiro, é preciso ter aptidão e gosto para desempenhar este trabalho. A profissão de enfermagem tem o compromisso selado com a saúde do ser humano, não admitindo falhas na sua prática. O enfermeiro tem um papel preponderante nos sistemas de saúde de todo o mundo, atuam como agente de promoção e manutenção da saúde da população. “Falsos enfermeiros” comprometem o sistema e põem em causa a segurança do paciente. O Ministério da Saúde deve rever a política do curso de enfermagem no país se quiser atingir os padrões de qualidade na prestação de cuidados de saúde. A população tende aumentar e a medicina também acompanha o ritmo de evolução. Urge, por isso, preparar e consolidar as características do nosso Serviço Nacional de Saúde, com vista a responder aos desafios do presente e do futuro.
É preciso criar mecanismos para inclusão do curso de enfermagem no ramo do ensino superior (licenciatura). Temos a Universidade Pública de São Tomé e Príncipe que pode funcionar em parceria com a Escola de Formação de Quadros da Saúde (EFQS), do Ministério da Saúde. Paralelamente, o país terá de dispor a curto prazo de um hospital de referência no quadro global africano, que esteja devidamente equipado com tecnologias de ponta, com meios de diagnóstico e de intervenção cirúrgica adequados, e que consiga atrair e reter um quadro clínico especializado e pronto a responder qualquer solicitação interna e externa.
Mais saúde para um melhor São Tomé e Príncipe.
29.09.2016
Silton Monforte
LuisF
29 de Setembro de 2016 at 23:56
Senhor Silton concordo contigo em muitos pontos. Mas no que diz respeito a prima do Patrice que é a ministra da saúde não. Essa criatura esta a mais nesse governo.
Jojo
29 de Setembro de 2016 at 23:57
Ministra da saúde é bandida.
padicê
30 de Setembro de 2016 at 0:03
Essa Maria Jesus Trovoada não presta, é incompetente.Não sei o que faz no ministério da saúde.
Voz do povo
30 de Setembro de 2016 at 0:15
Patrice Trovoada não acerta. Errou no passado quando colocou a burra da Angela Costa ministra da saudew, uma cidadã incompetente com tique de superioridade, que a meu ver, foi a ministra da saúde mais incompetente que São Tomé e Príncipe conheceu. Agora volta a cometer o mesmo erro, arranjou um tacho para a sua prima Maria Jesus Trovoada. Patrice Trovoada é um anão mentiroso, incompetente e ladra. Não quer mudança, não quer porra nenhuma.
Dudu
30 de Setembro de 2016 at 1:53
Este jovem esta disorientadu em portugal nao sabi o ki diz. nos temos boas enfermeiras, tratam doenti bem. muda de vida rapaz eras bom miudo agora ta beber e fuma coisa estranhas e ta escrever besteira. Gostas de casa de putas ouvi dizer cuidado com sida. Tua mai sabi vida que voce ta nel?
LuisF
30 de Setembro de 2016 at 21:20
O senhor ou senhora Dudu, deixa de inveja. O Silton é um jovem responsável, queres denegrir a imagem do jovem porque ele disse verdades. Temos enfermeiros com pouca formação.
João Portugal
30 de Setembro de 2016 at 23:36
Senhor LuisF. Nada tenho contra o artigo do jovem, até achei muito interessante. Senhor Dudu não inventou nada. Eu pessoalmente já vi Silton no bairro alto em Lisboa fora de si, aparecia estar sobre efeito de substâncias, e as miúdas que estavam a volta dele são conhecidas na Amadora, esse jovem está frustado. Porque que ele não respondeu? Porque ele sabe que é verdade..
Paulo Neves
30 de Setembro de 2016 at 21:46
Que maldade meu Deus! Denegrir a imagem de um jovem Universitário só por inveja. O Senhor Silton deu o seu ponto de vista numa aera da sua formação.
Força Sinton, continue a escrever e dar o seu contributo para melhoria do sistema de saúde em São Tomé e Príncipe.
Costa Amado
7 de Novembro de 2016 at 17:16
Mas valia estar calado não disseste nada que presta.
Evilasio Ramos
30 de Setembro de 2016 at 7:36
Mais saúde para um melhor São Tomé e Príncipe
Dipedro
30 de Setembro de 2016 at 11:38
Muito boa a tua avaliação, caro Silton. Não é difícil entender, que mesmo com todas as dificuldades materiais e de quadros, a “questao” tratamento/atendimento dado aos utentes é, de facto, o “calcanhar de Aquiles” do nosso sistema de Saúde.
Relativamente a classe dos enfermeiros, acredito que foste parco nas palavras mesmo usando a palavra”refúgio”. Pois. O que mais haveria de ser? Não que seja generalizado.
Saudações
Pepe
30 de Setembro de 2016 at 14:41
Muito bom! Parabéns pela tua visão sobre o sistema..
Estanislau Afonso
30 de Setembro de 2016 at 16:45
Gostaria de dar meus parabens ao autor do texto. Na minha opinião estamos perante critica construtiva. O País precisa de pessoas com conhecimento, que expõe seguro. Na sua área de saber. Força Dr. Ailton Monforte
Flavinhop
30 de Setembro de 2016 at 23:55
São Tomé e Príncipe tem jovens com visão do presente e do futuro. Precisam de ser valorizados. Quero dar meus parabéns a este jovem pelo artigo. Uma coisa não tenho dúvidas: este jovem pela visão que tem faria muito mais do que Angela Costa, Angela não entende nada de saúde, não sabe fazer gestão, é burra, é incopetente só foi ministra de saúde porque no nosso país tudo é possível..Angela Costa manchou o nosso sistema, foi a pior ministra de saúde que o país já teve…
Fubá com bixu
1 de Outubro de 2016 at 2:15
Hahahaha rapaz que vendia pastel com gelado. Eu sou do príncipe, também ouvi dizer cá nas ruas de Santo Antônio que o jovem fuma liamba, lá dizem ganza. Se é verdade não sei. Estás a escrever porque queres aparecer piah.
Luisf
1 de Outubro de 2016 at 8:49
Dou muitos parabéns ao jovem. Se vendia pastel com gelado é melhor que ter sido delinquente.
O facto e que hoje é um jovem formado, e com visão.
Dipedro
1 de Outubro de 2016 at 13:44
É muito bom quando se esconde por detrás de um aparelho p fazer uma apresentação completa da idiotice humana. O Silton ainda há de te estudar.
Egidinha de Oliveira Cravid
1 de Outubro de 2016 at 17:44
e tu o que es mesmo?
Jorge Tiny Cassandra
1 de Outubro de 2016 at 11:58
É muito triste saber que os meus conterrâneos têm esse espírito! Um jovem que dá o seu ponto de vista em prol de melhor funcionamento de sistema de saúde em São Tomé e Príncipe, recebe comentário ingênuo, acho que devemos juntar útil e agradável para que sejamos mas forte. Precisamos de pessoas com espreito inovador, criativadade, que tem objetivo comum e que zela para o bem estar do país.
Nota: Somos São Tomé e Príncipe e São Tomé e Príncipe somos nos!
Martelo da Justiça
2 de Outubro de 2016 at 11:15
É só politiquice. Quem não falar bem deste Governo não presta. Estamos pior do que no tempo de partido único.
Fonseca
1 de Outubro de 2016 at 23:02
Quero, parabenizar pelo excelente artigo Silton!
Dizer também ao senhor que fez o comentário sem fundamento, que o que está em questão é o Sistema de Saúde, e não a vida do autor, caso este não saiba!
Nos comportamos de forma inadequada, quando achamos que podemos julgar o outro, quando nem se quer sabemos da lua do outro, das dificuldades que o outro enfrenta, isso é irresponsabilidade… Tanto que pode ser avaliado um processo na justiça!
Quem nunca foi jovem? aliás ser jovem é um estado de espirito! Se o silton fuma, bebe, isso é uma responsabilidade do Silton!
Um comentário dotado de falso moralismo, sem construção, erros de ortografia… lamento te informar caro jovem, foste infeliz, muito infeliz!
Silton, os que levam a vida fora dos padrões que a sociedade são-tomense impôs, sempre serão vistos como inimigos. Alguém que da a sua opinião e critica sem pertencer ao grupo A ou B, certamente constitui uma ameaça!!!
Ignore este jovem, e continue escrevendo!!!
#ignorantes_não_passaram!
#bom_trabalho!
Leo
1 de Outubro de 2016 at 23:48
Rapaz só deu um ponto de vista e foi atacado dessa forma. Eu já estive em Portugal, já fui ao bairro alto em Lisboa, é um lugar onde maioria dos jovens que vivem em Lisboa vão se divertir. Bebe-se umas cervejas, fuma-se uns cigarros para quem gosta, mas nada disso é sinônimo de droga ou de putaria. Também não entendo porque nome da Angela costa nos comentários, autor do artigo não a mencionou no seu texto, falou da Maria de Jesus e também não a criticou. Angela deu o seu máximo com base nos recursos que tinha a sua disposição. Acho que as vezes desviamos de mais do assunto para fazer ataque pessoal. Desse jeito país nunca avançará.
Xico
2 de Outubro de 2016 at 0:05
Minha gente deixa Angela com vida dela, o jovem não falou dela no artigo aliás uma coisa que vocês não deram conta. Próximo presidente do príncipe será Néstor Umbelina que é líder da ADI no Príncipe, Angela como segunda cabeça na ilha provavelmente será secretária de alguma pasta. Angela salvo eu é prima do silton pode lhe influenciar para equipa dela.
Lucas
2 de Outubro de 2016 at 1:35
Estou solidário com o jovem. Não lhe conheço mas acho injusto atacar uma pessoa só porque emitiu um parecer. Meus senhores bairro alto é um lugar aberto ao público, normalmente nós os estudantes temos mania de ir lá quando termina os exames ou termina o semestre, muitos vão com o objetivo de comemorar e distrair a cabeça. Eu já fui várias vezes ao bairro alto com amigos e amigas, bebemos e tiramos uns pés de dança. Isso não quer dizer que a pessoa está na má vida. Já cheguei do bairro em estado ébrio. A vida de um estudante em Portugal engloba esses factores: estudo, namoro, festa e trabalho. Só não disseram que eu drogo e mais coisas, porque talvez ainda não escrevi artigos de opinião que falam a realidade do país.
Fonseca
2 de Outubro de 2016 at 6:37
O que eu pessoalmente não compreendo, é o fato do diretor do Jornal permitir que esse tipo de coisa aconteça num jornal “sério”, pensado para refletir assuntos relevantes!!!
Acredito que o jornal, deveria ser mais responsável nesse aspeto!!!
O mesmo, não deve ser lugar de criticas sem fundamentos. Ganha-se audiência com elementos construtivistas, e não com comentários, onde se deseja denigrir a imagem do outro!!! Se o diretor, acha isso relevante para o seu jornal, lamento informar, mas, o senhor está redondamente enganado! Os jovens, que pretendem ter o seu próprio ponto de vista sobre o mundo, e crescer como individuo, não apelam para tamanha barbaridade!!!
É triste que, o senhor aceite esse tipo de vexame num jornal que tem tudo pra ser um excelente elemento de comunicação!!!
#lamentável!!!
Paguê
2 de Outubro de 2016 at 15:52
Não tentem defender silton, pode ter falado a verdade sobre a saúde mas eu conheço ele, quando terminou 12.ano foi dar aulas numa roça aqui no príncipe assediava alunas na sala de aulas. Se fazia isso não esta longe de fazer outras coisas.
Jorge Tiny Cassandra
3 de Outubro de 2016 at 20:42
É bom relembrar a estas pessoas que o governo da república não é uma propriedade privada de um determinado grupo de pessoas que, sob expediente coletivo ou sacrifício pessoal, presta um favor ao povo, debaixo de uma cortina de silêncio relacionada com a sua proveniência, e que devemos estar todos satisfeitos com este ato e, eventualmente ajoelhar e rezar, em agradecimento; ou, em alternativa, caminhar como bois adestrados, sem questionar a origem e consequências, para gerações presentes e futuras, destes favores.
Maria de Fatima Santos
6 de Outubro de 2016 at 14:16
Cada um tem as suas motivacoes e ideias. Entreanto era bom realcar que o fraco desempenho dos cuidados de saude tem muito a ver com o atendimento que o pessoal de saude (que jurou salvar vidas) da aos utentes. Aquela mania de desfilar de bata sem fazer nada em nada contribui para a melhoria de nada. Pode-se por oxigenio canalizado, banco de urgencia moderno (mas sujo (vi com os meus olhos), etc. Se nao houver garra e entrega do pessoal de atendimento, nada e nunca mudara. Comtinuaremos a ter mortes e muito mais. Os discursos bonitos na TV nao sao nada quando na realidade nao ha mudanca nenhuma pq ninguem sabe ou assume o que realmente esta la a fazer
Daniel Afonso
8 de Outubro de 2016 at 13:31
Ontem foi, amanha será. Hoje é. Ontem experiencia adquirida, amanha luta nova. Hoje, porém é a nossa hora de fazer e de construir uma visão compartilhada. Meu caro, Silton Monforte, quando exprimo minha lógica, prefiro me alegrar em um desacordo astuto e evitar concordância passiva.
Desafios do presente e caminhos para o futuro exigem a criação de processos nos quais os membros do governo, em todos os níveis e em todas as funções, possam falar sobre o que realmente importa para eles e serem ouvidos.
Uma visão de futuro não pode ser imposta, mas apenas surgir a partir de um processo integrado. Esta ação demanda um ambiente seguro. Isso significa eliminar barreiras, censuras e represálias. Significa estimular foros onde o diálogo da criação conjunta possa florescer.
Aqueles que detêm mais poder numa hierarquia devem aprender a criar a segurança, a estimular o diálogo, a ouvir as pessoas e a canalizar seus entusiasmos sem sufocá-los.
É preciso aprender a abandonar o controlo, deixando de insistir sempre numa embalagem perfeita. Isso quer dizer que os líderes devem “fazer o que dizem” e integrar os valores da visão compartilhada aos seus comportamentos pessoais. É preciso dizer algo sobre servir a Nação, alguma coisa maior do que as necessidades partidárias
.
Suas palavras simplesmente articulam uma visão para um plano mais amplo e mais alto. Não é preciso haver um violento terramoto para criar uma intenção comum num campo colectivo como é a Saúde em São Tomé e Príncipe. Um bom trabalho de liderança é capaz de obter o mesmo resultado. Os bons líderes, concentram a visão do grupo e alinham pessoas com um mesmo objetivo. Mas, antes, eles próprios precisam estar alinhados com a mesma visão e os mesmos valores.
Sociedades empresariais de sucesso e equipes executivas compartilham os mesmos valores essenciais. Essa colaboração alinha as ações. Os líderes não precisam ser amigos, não precisam jogar biscas 61 juntos, não precisam comer barriga de peixe andala juntos Mas eles precisam se comunicar abertamente sobre suas visões compartilhadas.
Inicialmente, eles podem passar longas horas conversando sobre o que estão tentando criar e descobrindo como trabalhar em conjunto. Se seus comportamentos pessoais forem de encontro à intenção do melhor para o País, eles investem algum tempo para tratar dessas questões com sinceridade. Esses valores essenciais estabelecem a base para a ação futura e de sucesso.
EMAE
9 de Outubro de 2016 at 13:20
Se for o Daniel que estou a pensar, deveria ter vergonha em falar de liderança. Que tipo de líder que o senhor foi quando era delegado da EMAE aqui no Príncipe? Foi demitido devido má gestão e uso abusivo de gasoleo para fins alheio. Daniel Afonso vai trabalhar deixa de chular Rainha de Inglaterra.
josimar (joy)
13 de Outubro de 2016 at 8:22
muito bem silton (puto 🙂 ) não liga a alguns comentários maldoso que colocaram aqui muitas pessoas ti conhecem e sabem que tu nunca foste aquilo que tão a dizer de ti, eu também já vendi gelado e cenas ao teu lado nas ruas da ilha do príncipe fazíamos isso para ajudar os nossos pais… força aí môh mano
Kuá bobó
22 de Outubro de 2016 at 11:39
Muito Obrigado Senhor Silton Monforte.
O atendimento hospitalar é uma calamidade caótica, criminosa e de terror. Tanto faz os médicos como os enfermeiros claro está, tirando alma que não merece, muita soberbice e arrogância, fazem curso só para ganharem dinheiro,em vez de curar, tendo em conta que o bom atendimento dos médicos é um caminho andado para o bom tratamento dos utentes,logo no princípio, isto é no atendimento, com esse atendimento, o paciente não morre porque mundo é de Deus, até mesmo crianças não são poupada.
Ora vejamos assisti um caso que o dedo de um paciente cortou com um serrote, chegando o mesmo no hospital, o enfermeiro envia-lo a médica ela por sua vez envia-o de novo para o enfermeiro dizendo que deve ser o enfermeiro e pronto, niguém mais o atendeu, outro caso, a médica no pleno atendimento ao paciente que era uma criança, começa numa conversa com a outra de lado que nunca mais acaba enquanto o paciente estava a espera. será que o paciente foi para hospital ouvir a conversa da médica ou foi para ser tratado? não obstante, depois do utente solicitar o tratamento ela começa a zangar, isto é, parece que fez a formação, está lá e é paga para molestar os utentes, isso é berrante, penso que lugar dessas devia ser no mato a cavar batatas e vender mata bala porque quem as disse que são médicas e enfermeiras as enganou.
Entrementes, o mau atendimento, a arrogância não está só no hospital, algumas Juízas também nos tratam mal, correndo conosco como se tratasse da casa de seus pais. É triste e chocante, nós que não gozamos de férias, pois somos nossos mesmos patrões, pagamos impostos, fazemos algumas doações para estas instituições, mas somos atendidos de uma forma brutal. Eu até disse: o banco de urgência está bonito mas com esse atendimento para mim ficou pior. Excelências estive a pensar que o meu caso é isolado, porque eu sou feio, pobre e Pardo, mas alguns pardos também me disseram que também foram mal atendido, agora falta-me solicitar um branco como é que ele é atendido no hospital, faz chorar e preferir ser estrangeiro na sua própria Terra.
Peço desculpas se por acaso ofendi alguma sensibilidade, quero dizer que para todo efeito, isso é o fruto dos sucessivos desmandos desde que ficamos independentes, livres e independentes, porém, penso que ainda há tempo para darmos voltas a essa e outras epidemias que nos prejudica.
Com carrinho.
Manuel cardoso
23 de Outubro de 2016 at 13:49
Senhor silton, quando pensa fazer algum comentário, deve ter cuidado na escrita. Durante a sua explanação diz.. os enfermeiros têm medicamentos que hospitais não têm.. estás a insultar os enfermeiros. Sou enfermeiro a 20 anos, nunca desvie medicamentos, se vc tem este hábito eu não tenho..por isso tenha cuidado na tua escrita. Enfermeiro Manuel cardoso
Manuel cardoso
23 de Outubro de 2016 at 13:52
Senhor silton, quando pensa fazer algum comentário, deve ter cuidado na escrita. Durante a sua explanação diz.. os enfermeiros têm medicamentos que hospitas não têm.. estás a insultar os enfermeiros. Sou enfermeiro a 20 anos, nunca roubei medicamentos, se vc tem este hábito eu não tenho..por isso tenha cuidado na tua escrita. Enfermeiro Manuel cardoso
Eulanisia Soares
18 de Setembro de 2018 at 15:25
Senhor silton , Espero que continues a fazer criticas constructivas, pois nos ajudarão a ter uma visão ampla sobre os aspectos negativos e como melhora-los no nosso sistema de saúde.Eu sou uma das alunas do curso de licenciatua em enfermagem no ICSVSM pretendo com ajuda dos artigos publicados aprender e de acordo com os aspectos negativos citados aqui, fazer a diferença.