Opinião

As amizades que perduram no Tempo!

No dia 20 de Março de 2015, tive a necessidade de escrever um artigo sobre a escola. Escolhi como o título “ A Escola é o futuro”

Disse naquela altura que a escola deve direcionar-se para a sociedade, para o progresso, para o presente e o futuro, para a vida profissional, para a realização dos jovens no futuro e assumir o papel escola inclusiva.

Hoje, alguns“pivetes” fazem o que bem entendem na sala de aula, os professores chegam a ser a segunda figura na sala de aula e os “badernas” tomam conta da sala, todos com telemóveis, uns enviando sms, jogando. E se o professor retirar o telemóvel, vai o pai à escola, vai a mãe Joana à escola, e aquele professor que se faz respeitar é “persona no grata” por todos, inclusive pelos próprios colegas de profissão que deveriam ser os primeiros a segui-lo.

Critiquei firmemente a escola de hoje, face ao comportamento dos alunos que assistimos quotidianamente. Somos confrontados com situações e atos que empobrecem e fragilizam as escolas que são vandalizadas, professores desrespeitados pelos “pivetes”, pais, encarregados de educação, e pela própria direção do estabelecimento escolar..

Mas a pergunta impõe-se: “nos anos em que andei na escola era tudo direitinho?”

Não!

No “meu tempo” também havia alunos tipo “patricinhas” folgados, vagabundos, totós, estudiosos, dormiocos. Também havia alguns pivetes feitos alunos que faziam os professores, ponto e vírgula, alguns professores, colegas, continas “gato sapatos”. Mas estes poderiam contar-se as vezes em toda a escola, nos dedos de uma mão. Hoje não, a excepção são alunos exemplares.

Naquela época, havia algo intrícico entre os alunos que funcionava como um código de ética, mesmo aqueles “diabinhos” levava a sério as palavras mágicas: a confraternização, a amizade, o respeito, ajuda mútua, entre os colegas.

Mas por que razão este blá blá blá?

Venho falar do GLNSTP.

GLNSTP, o que se trata?

Trata-se de um Grupo de colegasque entre 1980-85 estudaram no Liceu Nacional de São Tomé e Príncipe, aquele edifício emblemático localizado na marginal entre a RNSTP e MNE. Este como qualquer outro grupo social inicia-se com meia dúzia de indivíduo e vai crescendo.

Hoje já fazem parte desde Grupo dezenas de recém cinquentões,que comungaram naltura os mesmos ideiais.

Se não nutríssemos, a cumplicidade, a amizade, respeito, ajuda mútua entre os colegas, nunca seria possível esta confraternização.

É um grupo fechado, apenas aos colegas que entre este periodo frequentou a Liceu Nacional.

É óbvio se frequentou naquele periodo, facilmente é identificado e integrado.

O grupo tem uma administração que recolhe as opiniões analisam propõe ao grupo e o este decide.

Tudo se processa através do viber.

O GLNSTP, teve o seu ponto mais alto, com as actividades alusiva ao seu 1.º Aniversário.

Uma festa bestial!

O “Profe” Rufas Santo, como tem nos habituado, sábiamente, escreveu de forma singular este reencontro, https://www.facebook.com/rufas.santo?fref=ts.

Machado Marques, Advogado.

  1. 2017

 

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