Opinião

NA ERA DA LUZ

                                            Eugénio Tiny

1 – O grande problema com que confronta hoje em dia as autoridades públicas em S. Tomé e Príncipe é o de como convencer a população de um modo geral descrente de que certa medida, ação, dizer e proposta podem preencher no finalmente seu interesse e anseio. Disso, apenas um pequeno exemplo à seguir:

– Ao deslocarem-se os taxistas (e bem no meu entender) da sua Praça habitual para um outro local, devia-se ter em conta a coisa principal e básica, isto é, «as Casas-de-Banho para os mesmos taxistas e utentes de um modo geral» – sobretudo nos tempos que correm… Assunto que podia porventura, ficar temporariamente solucionado com a aquisição de uma ou duas viaturas (WC) de fabrico propositado que podiam ser facilmente adquiridas no mercado competitivo; esses veículos não só podiam servir para esse caso em concreto, como serviriam também caso se tornasse necessário às Praias frequentadas pelos turistas que nos visitam e que têm clamado por esta falta e da sua indispensável necessidade.

Podiam assim, perfeitamente suprir esta carência, desde que tivessem acessos ao vazador ou vazadores construídos para o mesmo efeito, com condições de limpeza e da desinfeção das mesmas viaturas que sairiam do local do esvaziamento prontas para o uso dos utentes com a devida segurança sanitária. Isto penso eu, não custaria os olhos-da-cara.

Deste modo, podia-se evitar que as pessoas sob o aperto das suas necessidades fisiológicas se vissem obrigadas a urinarem disfarçadamente nos pneus das viaturas poluindo o ambiente, e outras mais que fazem até das piores porqueiras. Já imaginou o que tem acontecido ao Rio Água Grande da Alda Graça que desagua na“Avenida Doze de Julho, sobretudo, a partir da Ponte Tavares em direção à sua desembocadura, que enfim, não sei como, tem conservadoo seu nome colonial! Ora,quanto sabemos,que animal é que tem esta práticado seudeterminismo que é de todo incompatível com à civilização? Cão: porém, vêm-se certas pessoas muito preocupadas sim com outras questões na minha ótica menos importante de momento.

Por exemplo: a «Revisão da Lei Eleitoral»; pergunta-se, o que tem o comum do mortal são-tomense, que não tem nada a perder nem a defender (nem cargo, nem posições),com baixíssimo salário, ou em desemprego, com uma reforma mínima que não chega para comer em três dias e pagar o custo da eletricidade, que não consegue sequer pagar a propina do seu educando ou educandos saber dalguma coisa sobre a Proposta da Nova Lei Eleitoral? Por isso é que aprendemos nas filosofias sociais estudandocertos acontecimentos reais que tiveram lugar no passado dos Povos que as Leis muitas vezes são feitas pela classe dominante,em última análise, para a sua própria proteção e mesmo até, para a salvaguarda dos seus privilégios quantas vezes egocêntricos. Pois é a classe dominante quem tem interesse do grupo para defender.«BILI WÊ, BILI WÊ, BILI WÊ» …

Então, por mais bonitas que sejam as palavras, por mais que se invistam noutras áreas, enquanto o básico elementar que tem influência no dia-a-dia da vida das pessoas não for satisfeito, continuar-se-á à questionar e à apelar-se pelo bom e melhor desempenho do Governo (executivo) e do Estado duma forma geral. Não se tem feito nada?! Não, não é de modo algum uma verdade: também se tem feito coisas importantes dignas de serem distinguidas. Para mim, já o dissera noutras “lavras”, apesar de todas as mazelas e desigualdades ainda existentes e prevalecente nestes sectores e que ainda suscitam muita intervenção e adequação no tempo ; e tendo em conta a diversidade e a dimensão das suas respetivas áreas de intervenção, os setores da Educação e da Saúde merecem ser destacados. Às reivindicações que têm tido lugar nos mesmos são aceitáveis e muito necessárias para um melhor empenhamento das suas lideranças rumo a uma maior eficiência.

Quanto às Finanças, este setor, apesar de sofrível devo dizê-lo vão dando ainda assim muito positivamente ares da sua graça, numa economia que sabe Deus como, a Covide 19 não fizera de todo colapsar indo prosseguindo, «há quem diga numa marcha ré, respeito essa opinião», mas prefiro ser aqui muito mais positivo dizendo – como têm conseguido, num caminho espinhoso, escorregadiço e muito imprevisível na atualidade

Oxalá continue, fazendo com que a sua parte da economia azul nos possa fazer também presente, numa fotografia numérica que lhe patenteei e lhe confira o devido crédito.

2 – À ERA da NOITE está ficando para trás com o seu crepúsculo, dando lugar À ERA do DIA ou da LUZ ou das Universidades Nacionais, sem que todavia a maioria das pessoas se apercebam disso mesmo. Temos que num esforço coletivo continuado mudar para o melhor (ir mais além)e é disso que ansiosamente a nossa população aguarda mas que tarda muito em chegar. A economia atual não ajuda muito é certo, mas acreditem que muito ainda se pode fazer e que nada mais vai ficarás escondidas nos próximos tempos, e espero que assim seja! A luz não vai deixar… Expliquei noutra ocasião qual a natureza da luz;ela clareai a “escuridão”, e ilumina a mente através dos olhos que vêm lendo o universo local e universal em que nos encontramos inseridos (E. Tiny).

Vemos por exemplo, que uma força do Boi Bom (Bruno Rizzi)que puxara positivamente a Carroça da Boa Esperança do Povo são-tomense, caminha com as suas próprias patas para o matadouro. Como se sabe um bom animal que vai para o matador sai em carcaça para ser comido e engolido se não conseguir evadir-se no escasso tempo que eventualmente lhe restaria e deixar-se adelgaçar sem o poder de escapulir-se. (E. Tiny)

Tudo isto porque teima em perceber que o caminho do destino coletivo não se constrói com o sentimentalismo pernicioso, sectarismo, divisionismo, secessionismo, invejismo, apolitismo, solipsismo e etc.,..Uma Força Política só consegue ser uma Grande Empresa Construtora do bem comum, quando a ela consegue juntar outras forças existentes (mesmo as antagónicas porque elas soçobram na franca camaradagem) e erguer-se num pesado cilindro que esmaga todos os pedregulhos do caminho torpe sem magoar os demais, porque todos eles se acabarão revendo-se nos seus pesados propósitos o de erigir um caminho menos emaranhado (pedregoso) possível. (E. Tiny).Já vi pessoas que não se davam que se sentaram lado-à-lado no dia do jogo da Seleção Nacional. Por que razão isto acontecera? Alguém me poderá explicar? Pois é, estava em causa a Nação São-tomense que unificara pelo menos temporariamente os separados.

Sei que o que acabo de enunciar não se afigura como tarefa muito fácil devido às legítimas pretensões e ambições pessoais existentes tal qual pude acarear no quadro geral das recentes propostas da alteração da Lei Eleitoral que até, pretendia transformar todos os cidadãos em militantes dos Partidos Políticos de modo sequaze seguidor, afrontando impiedosamente à Constituição da RDSTP. A situação fora porém ressalvada com o distinto Veto de Sua Excelência o Presidente da República que ficara no entanto, na sua parte final (na minha opinião)pouco clarificada com a falta dos dois terços que seriam exigíveis. De todo modo devo esclarecer que o texto geral da referida Proposta de Lei (que pouco importa regressar aqui a sua paternidade e origem) fora melhorado e expurgado de inconstitucionalidades visíveis ficando porém as suas máculas para o juízo final da História das Ideias Políticas em S. T. P.,:vemos então que não é só nos Estados Unidos que podemos encontrar grupos de pessoas com ideias altamente extravagantes. Até onde seria capaz de ir o egoísmo de um certo grupo político são-tomense, que pretendia pura e simplesmente metamorfosear todo o cidadão em militantes partidários querendo ou não(sem qualquer desconsideração pelo Partido Político que joga o seu importante papel no sistema democrático). Pois quem não se revisasse ou não fosse militante de um determinado Partido Político, não podia participar da vida política ativamente. É muita avassalaria muita ousadia diria eu… Vejamos à seguir:

No Título lV, Direitos e Deveres Cívico-Políticos. CRDSTP.

Artigo 57º, Participação na Vida Pública.

Todos os cidadãos têm direito de tomar parte na vida política e na direção dos assuntos do País, diretamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos.

Artigo 58º, Tem direito de sufrágio todos os cidadãos maiores de dezoito anos, ressalvadas as incapacidades previstas na lei geral. Lei dos Processos.

Artigo 59º, Todos os cidadãos têm acesso, em condições de igualdade, e liberdade aos cargos públicos.

Participação política dos cidadãos. CRDSTP

Princípios Gerais.

Artigo 66º A participação e o envolvimento direto e ativo dos cidadãos na vida política constitui condição de consolidação da República. Já escrevi também sobre isto. Ver TÉLA NÓM.

Portanto, é um grandessíssimo exagero no uso do direito contrariar a Constituição nesses lugares, ao ponto de se propor numa lei que devia subsumir-se aos seus preceitos, que os cidadãos, para que pudessem participar da vida política nacional tivessem que,“que, “obrigatoriamente”, se inscreverem num centro único do pensamento político positivo (Partido Político). Foi-se longe demais… Curiosamente a proposta havia sido aceita pela nova-maioria… Não comento!

 

Como sabemos todos, uma nova construção implica necessariamente a demolição da velhaque naturalmente ficará para trás. Aquele cidadão que pensa que pode com o uso de vigarices e de outros meios sociais, subjugar cuspindo no rosto do seu concidadão (a fim de atingir determinados objetivos «poder político»)engana-se redondamente… O poder é solúvel disse – Carlos Encarnação.

3 – O Povo São-tomense de tanto acreditar no que fora ao longo do tempo ouvindo e também de desacreditar nos políticos através do que o espelho da realidade se vem mostrando, vê agora no dinheiro e ofertas(particularmente no período eleitoral) um funambulesco utilizado nesta fase para o comprar favores e o alienar na sua consciência, desviando-o para as mondongueiras da consolidação de um certo poder nem por isso de melhores práticas.

4 – Não sou um evangelizador do bem por também reconhecer que não sou perfeito; mas é da minha obrigação enquanto cidadão comum são-tomense, contribuir em reflexão para que o meu concidadão interessado,com esta simbólica ajuda possa como bem melhor entender, pensar e refletir positivamente (se é que o não tem feito muito melhor ritmado que eu)sobre as diferentes causas que nos são comuns em S. Tomé e Príncipe.

5 – Se nos últimos tempos os dados enunciados pelos Serviços Competentes da Saúde nos têm assinalado uma subida substancial dos casos da Covide 19 no País; devia ser por este efeito inútil abandonar-se à guarda entrando num ciclo de completo relaxe social inapropriado como se vem notando aqui e acolá (podendo ser indicado o local em concreto que não ajuda em nada). Portanto, só a Saúde não será capaz de ordenar o que é da responsabilidade social geral em tempo da pandemia; Os cidadãos, o cidadão candidato em particular, deviam, salvo outra opinião, ter uma postura educativa nessas ocasiões já que, como candidato, o que pretende é ser o mais Alto Dirigente e Magistrado da Nação para o que deve dar exemplo através do seu próprio comportamento.

Mas ouço falarem-se de comitivas de viaturas com comidas e bebidas, sabendo bem que nesta fase, com tanta dificuldade emergente, qualquer presença numa localidade equipado deste modo, chama a atenção e naturalmente ajuntamento de pessoas que não têm consciência do real perigo e alcance desse comportamento do seu distinguido ou não. Eleito Presidente, é Sua Excelência o Presidente da República DSTP que provocou com a sua conduta vítima desta ou doutra maneira, por isso de espírito totalmente maculado: o País como é que ficará? Livre das máculas espirituais do seu Presidente que devia ser uma figura chave? Como é que fica a sua aura? O que é aura? Aura, é a atmosfera que rodeia ou parece rodear alguém ou alguma coisa (dicionário da língua portuguesa Porto Editora). Porém, do ponto de vista religioso que interessa aqui, é muito mais profunda, ee importa que cada um são-tomensea procure conhecer informando-se.

O que interessa ser Presidente da República de indivíduos doentes?!… É muitas vezes a causa do infortúnio de Países, pessoas, povos e até empresas etc.,.

Dizem as Autoridades Portuguesas que fora a flexibilização das regras durante o período do Natal e do Ano Novo que fizeram disparar o surto da doença que tem causado muita aflição em Portugal; e sabemos todos que aquele país é a fonte principal do envio das remessas do dinheiro do imigrante são-tomense para muitas famílias aqui na terra. Não posso eu mesmo negar ter pelo menos uma vez numa situação de aperto recebido ajuda também.

6 – Sabe-se perfeitamente que a ansiedade é muito grande e que qualquer manifestação ou foco onde haja recreação seja ao que título for acaba atraindo muita gente que para lá se deslocará para se divertir sem o devido cuidado que deveria ter com o uso da máscara pondo em risco por ignorância a sua própria vida e a do outro eventualmente presente.

Aí o Estado deve intervir fixando regras que devem ser exigidas e cumpridas por todos. É preciso termos muito cuidado com esta doença por ser muito traiçoeira e mortal quando menos se espera.

Mas também torna-se importante definir-se onde começa o Estado e acaba o candidato seja ele quem for senão nada feito. É necessário na minha opinião que o Estado se afaste totalmente do candidato, proibindo a circulação das suas viaturas em manifestações que se assemelham ao pró – (X e Y) da sua parte. Espero ter-me feito entender sem nenhuma injúria. Isto pode confundir a população e até semear conflitos de interesses numa matéria tão sensível como é a da saúde de todos.

Quanto ao controlo da conduta do cidadão nos diferentes Distritos em matéria da Covide 19no País, penso que a melhor forma seria,(pese embora não seja especialista, nem queira aqui substituir ou excluir alguém que melhor entenda sobre a matéria) entregar-se esta missão por direito próprio às Câmaras Distritais que estão em contato com a população da sua área de jurisdição. Deste modo ficariam mais controlados certos comportamentos dos cidadãos desajustados com a atual realidade. Portanto, vigiar o bom comportamento dos cidadãos nas áreas da sua jurisdição Distrital é, e devia ser da competência dos Governos Distritais principalmente, e, assessoriamente, com total apoio do Governo Central.

Voltando à questão dos diferentes comportamentos relativos a Pandemia da Covide 19 aqui nas Ilhas, perdoem-me uma vez mais a ousadia, mas acho que o modo como se vem anunciando os casos da Covide 19 em S. Tomé e Príncipe (BOLETIM DIÁRIO), devaneia em certa medida o uso das máscaras; eu próprio tenho verificado isto na escola. É preciso que se adote fiscalização ambulatória que sei também que não será de fácil execução… apercebendo-se da presença do fiscal a pessoa pode colocar a sua máscara para logo à seguir retirá-la com o seu afastamento. Há necessidade porém, de se fazer alguma coisa mais eficaz para se evitar a propagação da doença através dos alunos nas escolas.

7 – Por exemplo, quando no dia anterior se reportara ao País, 49 (quarenta e nove casos) nas 24horas correspondentes (vinte e quatro horas) e no dia seguinte, 48 horas (quarenta e oito horas) depois do mencionado anúncio, se referira apenas só 7 casos (sete casos), há que afirmar consequentemente que foram testadas ou testados, N pessoas conforme o sexo. Se não for assim, estes dados podem conduzir ao enganados incautos que dizem logo por ignorância que não é verdade e que não existe a Covide 19 em S. Tomé e Príncipe, fato que tem redundado em muita discussão estéreis entre as pessoas. De resto, sobre o assunto sabemos o que dizem no País…

Por isso, os dados estatísticos devem ser bem elaborados, até para dilucidar gente que segue com alguma atenção e curiosidade a evolução cronológica da doença, ensinando (esclarecendo) numa linguagem simples se for possível, com a apresentação dos respetivos gráficos elucidativos e explicativos da sua evolução e desenvolvimento na Televisão. O Povo São-tomense fora sempre demasiado desconfiado e a governação deve entender e atender a esse fato que data o regime colonial.

Uma coisa que muito me admira aqui em S. Tomé e Príncipe é a falta da parceria entre o Executivo e as Universidades, não se aproveitando quase nada do investimento que tem vindo a fazer ao longo do tempo com o pagamento das Bolsas-de-Estudo e não só. O Governo, às empresas e às Universidades devem andar juntos. É impossível mesmo no quadro da mediocridade de que se fazem alusões, não haver algum conhecimento adquirido. O que é nosso (nacional) temos que velar para que seja bom. Senão, para que servem estas Universidades? Por que razão se gasta tanto dinheiro com o que não serve nem tem alguma utilidade? Meus senhores pensem positivo!

8 – Mudando do assunto: tem acontecido que a Universidade Nacional (Privada sobretudo) de que se tem exigido corretamente qualidade e eficiência, vem-se ensombrando com o pagamento muito demorado e mesmo muito tardio das Bolsas-de-Estudo por parte do Estado e das instituições correlacionadas.

Pode esta falta não provocar certamente prejuízos não previstos ao nível da U. Pública, como sucede relativamente à privada. Pois na Pública, os professores são funcionários ou servidores contratados do Estado, percebendo os seus salários e honorários sem dificuldades de monta, exceto as normais provindas do próprio tesouro.

Mas o Estado é um todo, compreendo público e privado de que todos os Governos de boca-cheia defendem e dizem indispensável para o desenvolvimento da Nação, não havendo contudo, uma paveia ponderada de ação correspondente na prática.

Não é aceitável que tendo as aulas (do presente período letivo) iniciadas em outubro último até à presente data nenhum valor das Bolsas tenham entrado para os cofres da Escola. Assim, não é possível programar o que quer que seja, muito menos, o de manter com algum ânimo o professorou (animador como quiserem) para o exercício de uma profissão altamente exigente, sobretudo para aquele que se dedica ao assunto como se da sua própria causa da existência se tratasse, ensinando sobre o melhor que souber para o bem-estar do outro diretamente e do País indiretamente.

Penso que se pode anular esta mazela “de cabelo branco”, perspetivando e programando em tempo útil o pagamento destas Bolsas-de-Estudo de modo retalhado em prestações ao longo do ano letivo. Fazer sobreviver o Privado, é fazer sobreviver cidadãos (famílias) que são o suporte deste mesmo Estado de que se é Ministro, Diretor, Deputado e Presidente disso e daquilo etc.,.

Outubro a fevereiro são cerca de cinco meses. Viver ao abrigo desde constrangimento ao longo de anos áfios, é muito penoso para quem o suporta. Só quem passa por isso tudo é capaz de efetivamente valorizar a boa-féque deveria caraterizar o ato do homem, e do dirigente são-tomense em particular. O País é muito pequeno e a alternativa é muito escassa para não dizer inexistente. Todos sabem disso.

Pergunto, é possível um professor ir dar aulas com roupa suja, malcheirosa e malcheiroso? Mais não disse sobre a questão…

Senhor Ministro das Finanças e da Economia Azul chame isso ao seu Ministério e tente resolvê-lo definitivamente; de todas as formas o dinheiro provém do Estado. Porque não entregar essas questões das Bolsas a um Gabinete Privado para se ocupar do assunto que vem dando muito trabalho ao Setor da Educação? É apenas uma sugestão que pode ser realizada no quadro da parceria público-privada, haja devida transparência. Até porque as bolsas deviam também abranger para os estudantes deslocados, Região Autónoma, e não só, subsídio de alimentação e alojamento, que salvo outra opinião, o Ministério da Educação e Ensino Superior não deve ter ao seu cargo por uma questão até da logística e da transparência que a questão certamente requererá se vier ao ser adotada.

Indagando sobre os motivos desta situação, fui informado de que os atrasos resultam das dificuldades nas negociações com as empresas petrolíferas que são bastante (e ainda bem) exigentes em matéria da clarificação (seleção) do pedido das bolsas.

Mas chamo aqui a atenção de quem tem a responsabilidade sobre esta matéria, porque é um assunto que é muito delicado para ficar ao sabor da boa vontade de quem quer que seja; é arriscado. Ou há Bolsas-de-Estudo, ou não há e acabou-se. O que vejo os jovens alunos passarem é muito entristecedor!…

8 – Mudando aqui uma vez mais do assunto, volto a dizer que sou Candidato às Eleições Presidências de 2021 e que sou candidato independente que não dispensa apoio de ninguém; o Presidente da República é de todos e de todos espera como é natural, uma melhor e mais nobre colaboração se este propósito se vier à concretizar-se.

Foi no dia vinte e um de dezembro de dois mil e dezanove, DIA de S. TOMÉ PODEROSO que enquanto ainda decorriam os Festejos na Igreja da Sé Catedral, com muita fé anunciei através da RDP-ÁFRICA ao Mundo a minha intenção de me candidatar de modo independente para às Eleições Presidenciais em S. Tomé e Príncipe. Naquela altura pedi até apoio aos espíritos do João de Santarém, do Pero Escobar que não os vejo como espíritos dos colonizadores, e também de todos os nossos antepassados para me darem as suas respetivas ajudas.

  Sabia de antemão que o País tem dono e que sem o seu aval muita coisa me podia acontecer.

   E começaram a acontecer:

  1. A minha residência em San N’guembú foi assaltada por bandidos que tendo partido o vidro da portada, entraram, arrombaram as portas do interior que se encontravam fechadas, reviram tudo, arrombaram as malas tudo atirado ao chão, levaram documentos, alguns de compra e venda de terrenos, outros foram rasgados e deixados ao longo da estrada ao abrigo da chuva e lama e outros ainda atirados para o mato próximo. Deixaram uma faca por cima da cama no quarto, e uma arma de pressão d’ar minha que se encontrava no chão do quarto. Penso que devia ter sido utilizada para o arrombamento das portas;
  2. Não me encontrava em casa e foi um jovem que vive no meu quintal um pouco afastado da casa que me telefonou à reportar-me sobre o sucedido. Estava a fazer um exame aos alunos, contive-me para não transparecer o que soube e no fim saí indo ao seu encontro e verificar in loco o sucedido;
  3. Não me levaram para além dos documentos já mencionados e havia muita coisa que podiam ter sido levadas e não o fizeram;
  4. Por isso não me pareceu serem quaisquer bandidos, mas sim gente da boa gente que quis apenas, ou deixar qualquer coisa dentro da casa para me comprometer ou me fazer perder a vida aos poucos introduzindo alguma coisa, ou que pretendesse levar algum documento que me pudesse comprometer, sujando-me;
  5. Mas como nunca me meti em falcatruas de bandidagem estou certo, não podiam encontrar nada desta índole.
  6. Por último pensei que como candidato pudessem ter ido à procura do dinheiro de alguma venda do bem público que tivesse feito. Neste caso enganaram-se na porta.
  7. Não denunciei o caso à Judiciária porque não encontrei ajuda depois de ter telefonado longamente. Ninguém me atendeu. Já não podia deixar a casa completamente escancarada com tantos haveres pessoais dentro e presença de várias pessoas curiosas no quintal deixar tudo e ir até a Polícia Judiciária apresentar uma queixa contra desconhecido. Mas tenho comigo o número para qual liguei cujo telefone chamou com muita insistência mas em vão. Tive também receio que como candidato se pudessem pensar que queria passar a mensagem da vitimização e através disso me beneficiar do ambiente psicológico que a censura subjetiva da população pudesse criar.
  8. Também não sou muito afeito com questões dessa natureza e sei que os procedimentos judiciais são muito lentos, até porque estagiei-me como jurista no M.P. em S. Tomé e Príncipe e sou conhecedor deste fato.
  9. Portanto, quanto a isto assumi todo risco e prejuízo não incomodando ninguém…
  10. Devo no entanto dizer a minha família de que passo por algum perigo de vida neste momento…

ÚLTIMA HORA.

Outro acontecimento:

Em S. Tomé e Príncipe não se fala de marimbondo, mas posso falar do Xtlacá.

  1. Recebi uma chamada telefónica da Polícia Nacional de alguém que se identificou como sendo (Y) e muito respeitosamente me convidou a comparecer para prestar declarações; a minha educação vem do regime colonial e nessa altura aprendemos a respeitar as autoridades. Não me fiz de rogado e no dia combinado, convidei um advogado para me acompanhar nessa diligência;
  2. Posto aí o senhor de quem devo a honra de me ter recebido distintamente me concedeu o documento na sua posse para a sua leitura, li devolvendo-o e deste então fiquei muito intrigado com o que acabara de ler porque sou jurista. Que estaria eu aqui a fazer perguntei-me a minha consciência.
  3. Sou vítima de constante derrube de árvores no meu próprio terreno comprado ao particular; o mais recente há cerca de um mês pelo meu próprio vizinho, um ex sargento do exército ocupou e construi no meu terrenosituação que tem sido repetitiva porque não consigo guardar tanta superfície nem teria tempo para isso, sou totalmente avesso ao derrube de árvores e a invasão da propriedade alheia o que estaria eu aqui a fazer? Tenho falado constantemente sobre assunto, escrevi vários artigos falando sobre o assunto, apelando ao Governo do País para tentar combater a invasão das propriedades privadas das pessoas que pode comprometer os investimentos;
  4. Como é que sou constituído arguido pela polícia sob o mandato do MP do meu País sobre esta questão sem ao menos ter sido ouvido em declaração? Que delito criminal teria cometido? Quereria saber qual a natureza do crime. Eu, Eugénio Tiny invadir e ocupar terreno alheio? A que propósito? Deram-me uma casa do Estado, mandei devolver as chaves, rejeitando-a… Sou diferente é necessário que se entenda isto. Não tenho repito-o aqui nada do Estado são-tomense; enquanto tiver vida trabalho.
  5. Todos os terrenos que comprei aos particulares em San N’guembú, foram de pessoas que se dirigiram voluntariamente a minha casa me pedindo para os comprar por dificuldades emergentes das suas vidas, exceto, o comprado a família do senhor Juncham Tenjua: nunca tinha ido a casa de ninguém pedir para me venderem terreno e de todos tenho documentos e recibos comprovativos que podem suportar as respetivas vontades de as venderem ou seja, não obriguei ninguém a me vender seu terreno; na altura se tivesse dinheiro teria comprado todo San N’guembú. Propostas de venda eram muitas. Mas as pessoas não se lembraram na ocasião que os filhos que eram pequenos iriam crescer e que mais tarde iriam precisar de lugares para construirem, ou de terrenos para venderem novamente como forma de ganharem dinheiro fácil. Em casos mais duvidosos, pedi para a minha segurança até, certidões narrativas dos vendedores para comprovar as suas respetivas idoneidades no processo da venda. Tenho os respetivos documentos;
  6. Li também num documento que estava em “apenso” melhor, junto, uma folha, de que havia ordenado a soltura da motosserra que nunca vira pois quando me chamaram para ir verificar o que estava sendo praticado no meu próprio terreno, encontrei vários indivíduos e muitas árvores derrubadas e não vi ninguém na posse de alguma motosserra. Aliás, deve ter havido alguma confusão porque não sou, nem nunca fui guarda-florestal dos Donos da Terra.
  7. Ora, o que estará por detrás de tudo isto? Será que o sujeito queijoso não reconhece a minha posse de mais de vinte anos sobre o terreno? Neste caso deve resolver o problema junto dos seus familiares que mo venderam. No mesmo construi, constitui uma base de negócio do inerte (areia), fiz plantação de cafezeiro, colhi café, recentemente meti baunilha afinal o que quer este senhor?
  8. Porque na verdade sendo meu terreno posso até oferecer a madeira a qualquer pessoa que muito bem entender.
  9. Estou muito bem preparado para provar em juízo que o objetivo é outro o de prejudicar a minha candidatura às Eleições Presidências.
  10. Por isso peço apoio da Associação dos Juristas da CPLP, para me ajudarem na análise e resolução este assunto que quero levar enfim, até as últimas consequências.
  11. Não é normal que diante deste caso tão simplório o M. P. possa encarregar a Polícia Nacional para me ouvir em declaração e me constituir arguido com termos de residência para que me apresente sempre que for chamado. Ou seja matar a possibilidade da minha candidatura. Que má-fé! Que monstruosidade! Que gente tão perversa! No devido tempo direi de onde partiu tudo e de que Partido pertence o sujeito. É incrível!
  12. O que pretendem os Donos da Terra é me fazerem calar por medo de ser detido e preso;
  13. Enganam-se porque quando podia ter medo de perder a vida que é o mais grave, juntei-me aos meus colegas angolanos,fiz treino militar como miliciano, e de arma de guerra na mão servi Angola, fazendo guarda na Rádio Naval, no momento mais difícil da sua história. Não tenho medo de nada e de ninguém aqui em S. Tomé e Príncipe, e nunca me meti no avião para ir pedir nada, porque fiz tudo no fulgor da juventude e por solidariedade com os meus colegas que foram ficando pelo caminho. Conto um dia la regressar e em liberdade revisitar esse lugar que não sairánunca da minha memória.

 

Não se esqueçam jamais disso: o mérito obtido por bem que fazemos em qualquer lado,nos acompanha para onde quer que a gente vá; assim como a praga pela inveja e outros males que fazemos nos acompanham de igual modo para onde quer que a gente vá.

 

O que está em causa é o seguinte:

Temos que estar todos sujos e sem moralpara nada. Que Deus vos abençoe e muito obrigado pela injúria e falta da sinceridade!

Sou Candidato e conto gastar se conseguir 30000 Euros. Espero que os outros digam quanto pretendem gastar para que possamos todos participar de uma franca competitividade eleitoral sem a compra de consciência dos pobres cidadãos que manipulam através dos meios que possuem ao belo prazer humilhando-os.

 Até me matarem estarei presente na luta pelo bem-estar geral e contra o mal que campeia no meu País. Só com o apoio Divino pelo que vejo pois o Fantasma é mau de todo!

Peço desculpas por eventuais erros, ortográficos, de pontuação etc.

Quero a vossa ajuda.

Eugénio Tiny 

5 Comments

5 Comments

  1. Artur Gonçalves

    25 de Fevereiro de 2021 at 9:42

    Desculpe-me senhor Eugénio Tiny, mas faça-me o favor de melhorar a língua portuguesa. Procure melhora-la quer no seu uso/fala como na sua escrita, já que quem escreve mal certamente expresssa mal.
    Entendo que senhor é engenheiro e jamais será um homem de letras por mais que queira fazer passar-se por isso, mas mesmo a boa engenharia exige uma comunicação eficiente. Uma comunoicação eficiente se faz com o conhecimento e boa aplicabilidade da lingua.
    Quando ao conteudo do seu escrito, outra autentica palha e palhaçada.
    E quer ser presidente ??????

  2. Mepoçom

    25 de Fevereiro de 2021 at 12:15

    Sinceramente S. Tomé e príncipe está a caminhar para o abismo. Li tanta palhaçada que intriga-me se este senhor é jurista e professor!! Qual o saber que ele passa ao seu aluno? Como jurista ele deve ensinar na área de letra. Qual será a escrita do seu apredisando? O ensino do país está caminhando para fundo do poço. É ainda mais candidato à Presidência da República!! São Tomé tornou República das bananas.

  3. SEMPuRE AMIGO

    25 de Fevereiro de 2021 at 18:11

    O senhor Eugénio Tiny encerra a sua exposição-maratona com um pedido:”QUERO A VOSSA AJUDA”,Até aqui tu bem!Conselho do SEMPRE AMIGO:Leia até ao fim(se conseguir)a exposição do pré-candidato.Depois desse exercício físico saberá se o nosso amigo merece o seu apoio. BOA DESCODIFICAÇÃO!

  4. Lima

    26 de Fevereiro de 2021 at 9:40

    Senhor Artur Goncalves,tambem antes de fazer essa critica olhe para a sua ortografia.Nos todos cometemos erros por falta de cuidado para fazer uma leitura antes do envio.Nestsse texto escrito pelo senor Tiny o ha varios assuntos.O essencial é ter em conta o que ele qudr dizer ,a messagem que ele quiz deixar.
    Fique bem.Eu critico-te ,tu me criticas ,nos nos criticamos mais no final queremos que isso avance de boa maneira.Estamos ou muitos estao convencidos que sao eles o melhor para salvar esse pais do fogo do inferno onde ele esta a cair lentamente.Mais uma vez fique bem.Troca de ideias entre nos

  5. SEMPRE AMIGO

    9 de Março de 2021 at 11:43

    Senhor Artur Gonçalves!Subescrevo inteiramente o seu comentário

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