Opinião

Redes sociais divulgam, leve-leve, tortura e mãos de sangue da parada militar

Os últimos vídeos e fotos de massacre, chegados do “campo de morte” no Quartel militar de Morro, reportadas da madrugada do dia 25 de Novembro, não são de resistência às pessoas sensíveis. Não é de crer que um só ministro, teve acesso às últimas imagens, vazadas sem autorização executiva, nas redes sociais. Nem de que os militares estivessem, em pleno estado de consciência, para que sóbrios, virem lavar mãos de Pilatos e carregar sozinhos a cruz sangrenta.

Não consegui ir até ao fim da visualização de execuções sumárias, torturas e cadáveres humanos, ensanguentados na parada militar, nem de ânimo leve, o espírito são-tomense concebe de que representam realidade, violenta, bárbara e macabra, oriunda de São Tomé e Príncipe. Meu Deus!

A prática é comum, mas amplamente contestada e difundida num ou outro país, autocrático, da região africana, devido o sangue que deixa escorrido na mente de povo e povos conformados, nascidos e mortos na esperança de vida melhor. Socorro-me da narrativa da consciência e realidade que um colega europeu, quem cumpriu serviço militar na África, escurecida noite e dia, controlada economia, saqueada a alimentar e manter o desenvolvimento do mundo, narrou-me há menos de meio ano.

Parecia que o indivíduo, me oferecia dicas para mais tarde contextualizar ao meu país, vítima sazonal e denominador comum de falsos “golpes de estado” mas com duas diferenças. Insular e democrático. A polícia, surpreendida de assalto ao banco ou outra instituição, em que dinheiro chorudo, cheira aos meliantes, ativa alarme e, óbvio, a patrulha mais próxima da ocorrência criminosa, é a primeira a chegar ao local.

Havendo reféns, liberta todo-o-mundo vitimado e recolhe o produto do assalto para exibição seletiva na televisão. Feito prisioneiros, após algumas coronhadas e escorrimento de sangue facial, por vezes, perante vítimas, apavoradas e em clamor à Deus por ter-lhes salvo vida, através da rápida e pronta intervenção da força de ordem e segurança pública, os agentes abatem no local, os criminosos ou são levados, na carrinha aberta, amarrados e torturados, à chacina ao longo do percurso. A família, é alertada a recolher a benesse hedionda.

Na narrativa, o “modus operandi” estava por vir, quando os factos falarem por si. Ele faz parte da irrisória lista, uns dedos contados, de europeus que não enjoam sobrancelhas quando soletro-lhes, mão de vezes, a minha origem africana, para de seguida, como réus da incipiente geografia, abrirem dentes aos cantos da boca, pela beleza cativante que a Internet, leve-leve, lhes oferece do pingo de terras largadas no meio do Atlântico. Depois, vem o quebra-cabeças. Por que veio atrás da Europa?

Deveria ser comédia, mas não! As manchetes internacionais, divulgaram notícias da guarda costeira espanhola com fotos de última segunda-feira, em que resgatou do petroleiro e químico Althini II, três clandestinos, empoleirados em cima do leme do navio. Os africanos suportaram a travessia atlântica, durante 11 dias, desde Lagos, na rica Nigéria, até ao porto de Las Palmas, nas ilhas Canárias. Na contabilidade da Cruz Vermelha, só no ano passado, mais de vinte mil imigrantes, arriscaram vida na travessia da costa ocidental africana para Canárias, tendo falecido mais de mil e cem. Os três desesperados nigerianos, hospitalizados, esperam recompor saúde para serem enviados de volta à Nigéria, país que disputa com Angola, o lugar de maior produtor de petróleo na África. 

Sem mudar rumo à partilha da vivência do antigo militar europeu que ficará para sobremesa, embora manifestamente, ser reconhecida a opinião pessoal, acerca da monstruosidade encenação montada na passada semana, no país de coração, não há como resistir, a não saudar a libertação, anteontem, de Delfim Neves, com termo de identidade e residência, sob radar da justiça. Não lhe identifico, porque, enquanto político, já viu textos assinados, por mim, vasculhar-lhe o exercício público, mas devido a sanidade mental imposta pelo candeeiro cívico, iluminar-me o espírito a contestar e solidarizar com todo-o-mundo, nas horas difíceis e sujeito à censura e nítida perseguição política. A libertação de todos prisioneiros, pessoas inocentes, deve ser imediata.

Sem recompor completamente da indignação e revolta, senti-me cabisbaixo aquando do fecho da “inventona”, no domingo último, o tão esperado, Comandante em Chefe das Forças Armadas, o Presidente Vila Nova e o Chefe do Estado Maior, Olinto Paquete, este proveniente do combate tido e seus ladeados contra quatro miúdos, civis e desarmados, mais de quarenta e oito horas, após o “assalto ao quartel-general” das Forças Armadas, em representação Castrense, virem, de escândalo-confesso, branquear crimes à madrugada sangrenta. Tudo devidamente arquitetado, mas infame, mal ensaiado, porque ruído das botas nos ouvidos, não eram de militares treinados a conectar minuciosamente ação, tempo e local do teatro das incursões.

Tudo desalinhado, manipulador e sem substância, operacional e militar, mas obediente ao prazer e plano de figuras de responsabilidade do país, com a finalidade de calar opositores e opinião livre e, sobretudo, solidarizarem-se num só pensamento atroz com tática e esforço, diabólicos, de abrir torneira financeira internacional. É dolorosa e incompreensível a convivência dos que sabem do caminho errado e maléfico, sem pés, nem tino na invenção de sublevação da ordem constitucional, pior, reivindicação absurda e intemporal dos que “não aceitam derrota nas urnas” ouvida do Presidente Vila Nova.

O mundo, embora condoído para com as imagens desumanas de cidadãos assassinados pelos militares, está a rir-se dos são-tomenses e do engenheiro que escolheram, há um ano, para ser-lhes fiel porta-voz dos sonhos de desenvolvimento e na manutenção de paz e concórdia social, a nobre convivência de alternância democrática, reclamadora de diferença na África e especial postal popular nos desígnios de leve-leve na sub-região continental.

Na veste do chefe do governo, por quantos dias mais o contributo de Jorge Amado, ministro da Defesa, em gemido, ensurdecedor, faz falta a agenda macabra? “Não havendo rebuçados no quartel”, nem chocolates, para os miúdos, embora a proximidade do Natal, deselegância presidencial, graças aos militares, saiu anestesiado, mas vivo, até que chegue tropas estrangeiras? Fogo intenso e real contra fantasmas, entre às duas e seis horas da manhã, no Quartel do Morro e zona circundante, tortura e assassinato de quatro indefesos, desprovidos de direitos fundamentais, reclamam chupeta da república de costas viradas ao Estado de Direito, ao vice-chefe do Estado Maior. Vergonha! 

Após ser ultrapassado pelo vice-chefe e Primeiro-ministro que tentaram dar forma e conteúdo aos homicídios, qualquer decente mental, aguardava tudo, menos um chefe militar, fardado, mas mascarado desnecessário, (enjoativo no pico de Covid 19) finalmente, saído do refúgio de artilharia pesada, para assinar por baixo e passar ao Presidente de todos são-tomenses, a caneta com tinta de sangue humano de quatro inocentes, executados para calar toda Nação.

Era elegante, o alto defensor territorial, órgãos constitucionais e povo, 48 horas depois, assumisse o excesso das armas, prometesse investigação rigorosa e solidarizasse com a Nação enlutada. Louvável razão. Nas sociedades organizadas, logo a seguir aos médicos, seguem os militares nas preferências dos populares. Em cenários de guerra, como a vivida na Ucrânia, as vidas africanas nos Grandes Lagos, Etiópia e Moçambique, não fazem eco internacional, as sondagens retiram pódio aos médicos para confiarem as honras e medalhas aos militares.

Que chatice!? Entre as primeiras notícias alarmantes, o banho-maria do Primeiro-ministro, as imagens hostis de execução sumária de prisioneiros de mãos atadas nas costas, ajoelhados, deitados e ensanguentados, até o desfecho do Conselho Superior da Defesa Nacional de domingo, entre os vários questionamentos, a desbravar mancha nebulosa sobre São Tomé e Príncipe, via-me embaraçado em saber, como o chefe do governo, aos olhos do mundo, viria descalçar a bota sangrenta.

A cabeça não se libertava de como o 1oministro, libertaria da trapalhada assassina e manteria a coesão executiva, embora meio mundo acreditasse de que o “homem viesse a sair por cima”. Na hipocrisia mundial, amanhã ninguém mais falará disso. A  perícia internacional forense, urgente, respondida por piquete, em Portugal e o pedido de debate parlamentar, solicitado pelo MLSTP, não vão dar em nada e, perante a circunstância desenhada, a comunidade internacional, vai abrir-lhe torneiras. Não!

Amanhã, os são-tomenses despertarão com eco e pesadelo de uma semana atrás, a sexta-feira sangrenta. O debate político transferido ao quartel-general, apetrechado de meios bélicos, pelo que a comunidade internacional, apanhada debaixo de fogo real na Nação africana, a escorrer sangue humano, sem margens de manobras, já abriu bolsas de solidariedade financeira ao Primeiro-ministro.

Na realidade, as fotos de consagração do ato maquiavélico, desdobram-se, muito velozes, talvez para indemnização aos enlutados. Na manhã seguinte ao teatro, um sábado, o primeiro-ministro com o mesmo fato desportivo e “de guerra”, com que no dia anterior, acalmou ao mundo com controlo e comando da situação, sem perdas de vidas humanas, recebeu o embaixador da Índia, Raghu Gururaj com oportunidades para São Tomé e Príncipe vencer  subdesenvolvimento.

Ontem, quarta-feira, Eric Overvest, coordenador residente das Nações Unidas, quadros diplomáticos e o executivo, ladeados ao primeiro-ministro, após a assinatura de libertação dos 50 milhões de dólares, de 150 prometidos, manchados de sangue humano de Arlécio Costa e outros três defuntos, estiveram no pátio de relvas, pousados para fotografia de família. Porquê da venda de imagem, não ter antecedida a “inventona” golpista? Não havia sensibilidade da comunidade internacional, em abrir torneiras? Política de selva queimada. Vergonha!

Não acredito! Os dois embaixadores, mandatários internacionais, não ouviram o maior partido da oposição são-tomense? Abdul Abarry, o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas, quem esteve no país, em Setembro, no quadro das eleições deste ano e Gilberto da Piedade Veríssimo que preside a Comissão da CEEAC, eventual e diplomaticamente, devido o duro comunicado partidário e solidário, associado à lamentação crítica do sucedido por Jorge Bom Jesus, no estrangeiro, para com a presumível inocência dos assassinados, um deles, Arlécio Costa, o antigo líder do partido Frente Democrática Cristã e deputado de ADI, na legislatura de 2014/18, viraram às costas ao MLSTP? Bastou auscultarem o Presidente da República, o chefe do executivo, os militares e o Movimento BASTA? 

Por direito constitucional que lhe assiste no Conselho Superior de Defesa Nacional, o partido não esteve também aí representado, devido a rejeição insistente de ADI aos candidatos do MLSTP, de excessiva competência para IIa Vice-presidência e mesa parlamentar, algo que não deverá agradar às diretrizes superiores. A Presidente da Assembleia Nacional, Celmira Sacramento, eleita no plenário com votos da oposição, virgem demais, transformou-se em marioneta de ordem superior. Determinou que para aceder ao Palácio parlamentar, os deputados devem ser vasculhados, cidadãos proibidos às habituais secções abertas ao público e as viaturas, apenas dos órgãos de soberania gozarem, doravante, de espaço no interior do vasto pátio. “Chêi!

O “estado de sítio”, não haveria de morrer na boca dos representantes do povo na oposição. Os jornalistas serão escrutinados pelos responsáveis ao serviço do XVIII Governo constitucional para prevenir, sem censura, a eventual ida do chefe do governo ao Parlamento dar peito às balas do MLSTP, estas sim, sem tortura, nem assassinatos, enquadradas pela democracia, no “interrogatório preliminar”, a ilibar mãos de sangue do chefe da política económica e social dos são-tomenses.

É nitidamente premeditada a ginástica de ADI em protelar a eleição dos candidatos do do segundo partido mais votado à 2a Vice-presidência e mesa parlamentar. A auto-estrada para banalização constitucional e submissão à agenda do 1o ministro, não permite o contraditório. Assim, o Programa do Governo, sem debate, foi aprovado em velocidade de luz, com conluio do partido dos irmãos Monteiro, que o lema de campanha foi salvar descendentes cabo-verdianos, angolanos e moçambicanos do menosprezo das “sanzalas” abandonadas pela colonização.

Estranha-me silêncio cúmplice de personalidades, jovens que em 1990, Pinto da Costa, aposentou os mais velhos e confiou-lhes a democracia. Gratidão e saudação à rebeldia do correligionário destes, solitário no terreno, jovem da Cívica, Olegário Tiny e Carlos Semedo e Ana Maria Costa que, jurídica e enquadramento lógico, no meio da tensão intencional e forjada, mas através de jornalismo imparcial de Josimar Afonso, da RSTP, sem armas de fogo, canhões, nem assombrações, enquanto censura permitir, vão dando, grátis, lição de Estado do Direito e constitucional, ética e moral aos militares, magistrados, deputados, ao governo e Presidente da República.

Os autores do plano maquiavélico, devem gozar do raciocínio mental de desculparem-se à Nação. Só quem tem coração de pedra, não retira ilação da atrocidade dos militares, em matar inocentes, sob proteção de “inventona” golpista. O Presidente da República, entendeu fazer crer a opinião pública nacional e estrangeira, em especial a NASA, a vasculhar a galáxia de que na sua engenharia, em São Tomé e Príncipe, há Sol de noite e Lua Cheia, durante o dia. Vergonha!

A mentira, por mais doçura, não conformará por muito tempo e, a harmonia e reconciliação dos são-tomenses, haverá de sair vencedora quando os 12 soldados, em prisão preventiva, defendidos pela justiça do Estado de Direito e libertos de “um por todo, todos por um” abrirem boca de não traição forçada à Pátria. Até os mortos falam, mas a perícia forense e científica, custe que custar, a sabedoria científica, no solo santo, haverá de satisfazer, por sequência e apetite, ao desejo governamental.

Só restará aos familiares e às famílias enlutadas, choro, lamento, enterro de entes queridos, reclamar indemnização ao Estado e aguardar meses, que os órgãos internos, no laboratório, na reviravolta, exigirem da consciência dos especialistas forenses, no chão europeu, livre, democrático e independente, a face corajosa contra a “inventona”.   

Para tristeza e consternação, os defuntos de “balas cruzadas” dos assaltos regionais, segundo o antigo militar europeu, foram assediados pelos próprios policiais cadastrados e ambiciosos que prevenidos e circundantes ao local, a ser assaltado, entraram, em prontidão, apagaram o arquivo humano e foram condecorados pelo governo.

Já nenhum são-tomense, em pleno estado mental da consciência, espera pela convivência dos magistrados com o massacre de 25 de Novembro, vidas assassinadas na parada do quartel militar, ação repugnante, desumana e violadora de Direitos Humanos, em São Tomé e Príncipe.

José Maria Cardoso 

01.12.2022

8 Comments

8 Comments

  1. Vanplega

    1 de Dezembro de 2022 at 22:37

    Com anos que tenho, vivid em Sao Tome e Principe, nunca vi um crime bàrbaro nesta terra.

    Nem no reinado do partido ùnico, nunca vi.

    Este tipo de crime ñ è da caractèristica dos Santomenses

    Talvez 1 Ministro, possa nos explicar

  2. carlos vasco

    1 de Dezembro de 2022 at 23:09

    Muito bem Zé Maria.
    Esses criminosos devem ser julgados publicamente :
    PATRICE Trovoada
    Jorge Amado
    Armindo Silva.
    Esse bárbaro crime do “massacre de 25 de Novembro” não pode ficar impune tal como foi o do defunto Jorge Santos, também assassinada pelas mesmas mãos sanguinárias. Que Deus os tenha,
    Jorge Santos,
    Arlecio Costa e outros, vitinas deste massacre de 25 Novembro.
    Condencias sinceras aos familiares de todas essas vítimas.
    Justina divina pode demorar… MAIS HÁ-DE CHEGAR”.

  3. Arnaldo Sousa

    2 de Dezembro de 2022 at 8:52

    A EMPRESA estrangeira de segurança do PT, não teria mãos nisto?
    No Planeamento e condução desta “INTENTONA”

  4. Santa Teresa

    2 de Dezembro de 2022 at 8:54

    Impeachment ao PRESIDENTE DA REPÚBLICA, destituição e restruturação do poder governamental, novo ciclo de independência e democracia em STP.

  5. Pierre Faleiro

    2 de Dezembro de 2022 at 9:06

    Não é em vão que Levy, temeu pela sua vi8da. Levy sabe que nesta SEITA, chamada ADI, quando desafias o ” khalifa” você corre o risco de ser bondado.
    Cuidado, ou Eu ou ninguém.

    Este senhor é um psicopata ou seja maníaco politico ao estilo do Bongo, Idi Amin DADA , BOKASSA ENTRE OUTROS.

  6. Margarida lopes

    2 de Dezembro de 2022 at 10:10

    o ùnico culpado e responsàvel deste MASSACRE macabro é o foragido 1° minnistro Patrice TROVOADA, o Carlos VILA NOVA colaborou diretamente a este HORROR com as execuçoes de 5 cidadaos cujo ARCELIO COSTA foi atrozmente torturado até a morte.
    O Patrice TROVOADA precipitou-se e veio logo dar a cara sabotando o papel do ministro da Defesa, de um eventual general das forças armadas( pessoa mais indicada para informar sobre o ocorrido), e do proprio presidente. Patrice TROVOADA estava tao habitado de ôdio e com pressa de se vingar por ter sido privado do cargo de 1° ministro( nunca chegou a entregar a pasta)durante 4 anos, traiu-se precipitando-se a eliminar aqueles que ousam lhe enfrentar.
    Patrice TROVOADA tem que ser apresentado junto do TPI para responder aos vàrios crimes que ele cometeu…e se nao se lhe PARAR agora, este individuo vai continuar a mandar executar . Nao podemos minimizar o PAPEL do Carlos Vila Nova, em 1° por ter nomeado um foragido que nunca entregou a pasta, 2° por ter vindo pùblicamente APLAUDIR este crime elogiando os militares que praticaram a TORTURA e a EXECUCAO dos cidadaos sao-tomenses. Quanto ao ministro da DEFESA, Jorge Amado este também a sua parte de responsabilidade e precisa ser ouvido junto da justiça…é ôbvio que os executores também sao responsàveis e como os precedentes culpados merecem ser ouvidos e CONDENADOS, todos eles e ela que colaboraram e participaram neste CRIME BARBARO.

  7. Anca

    2 de Dezembro de 2022 at 12:31

    Toda e qualquer violência sobre vida humana ou animal deve ser condenada…

    Muitas vezes gostamos de fazer natarrivas sem esperar o veridito, sob forma da justiça.

    Esplanamos que este e aquele que mandou matar, a culpa é deste e daquele… Sem verídico, sem devida investigação nem informação se fontes credíveis
    Cada um tira ilações que deseja, esplana o que quer consoante a leitura do contexto ou contexto, o tempo e o momento.

    Proponho tal exercício imaginem que no mesmo contexto, tivesse havido inversão da ordem, constitucional, que as figuras do poder eleito, Presidente da República, Primeiro Ministro, deputados e militares tivessem sidos mortos…que também acontece aqui em Africa

    Que leituras ou explanacoes estariamos agora a fazer…????

    A Instituição forças armadas do São Tomé e Principe foram concebidas, para defender o território, a população, administração eo mar da Nação São Tomé e Príncipe. Ainda mais num estado de Direito democrático, assim como a Policia Judiciária, os Tribunais, o Ministério Público.

    Quando uma Instituição defesa de uma é atacada os efeitos que juraram a bandeira e a constituição devem defender…aqui em África, na Europa, na Asia, na América, no Espaço, na Terra, no Mar.

    Se se a intenção era outra,o que estavam a fazer aqueles elementos naquele local aquela hora?
    Segundo informação o chefe da casa do civil, foi feito refem e também barabamente agredido. Também a sua via poderia ser infortunada.

    Seria bom lermos os contexto de forma desapaixonada, com olhar crítico mas devidamente destante e esclarecido, com informação, investigações cridiveis, sem tomar partido deste e daqueles, nas terras de África a luta pelo poder e aguçada pelo exterior e é frenética pelos nativos.

    Não existindo santos e pecadores

    É de lamentar perdas de vidas humanas

    Falando de Europa, ou a suposta comunidade internacional o Banco Mundial, o FMI, Ha muito que não querem saber de África, no bom pretuguês nunca quiseram saber de Africa, nem dos problemas dos Africanos, é assim desde os tempos que auguram dos descobrimentos, subjugação dos povos e territórios, administração, mares, assim continuam até hoje, engana quem pensar o contrário…

    Dispõem de recursos financeiros, tecnologias para inverter a situação na Africa e no mundo.

    Fica a questão porque nunca o fizeram???

    Ninguém da nada a ninguém sem esperar receber algo em troca,.. assim são os empréstimos e doações internacionais, que na verdade somente nos aprisionam, condicionam o nosso caminho o nosso desenvolvimento e progresso, são amaras grilhões da moderna escravatura

    Aos Africanos, a Africa cabe organização, segurança, progresso dos seu povos, dos seus territórios, das suas administrações, instituições e mares, mediante rigor e muito trabalho.

    Estudos, formação, escolaridade, investigação, mas não da história da Europa ou da Ásia ou de America, estas devem ser servir de meros exemplo adaptativos para inversão da nossa realidade, formação sobre a história e culturas de África, os povos os territórios, as línguas, economia, finanças, saude, as organizações e instituições, mares Africanos/as

    Muito mais podia aqui explanar…

    Se és de São Tomé e Principe

    Ama o teu país, a tua língua, as tuas gentes e custumes, trabalha, organiza, seja rigoroso contigo, estuda, defende o teu território, o teu povo, o teu mar, o ar que respiras..

    Pratiquemos o bem

    O bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe

    São Tomé e Príncipe

  8. Batepa

    2 de Dezembro de 2022 at 19:57

    Quem defende bandido, bandido é igualmente!
    Quem acha normal um acto de tentativa de golpe de Estado por um bando de bandidos, bandido é igualmente!!!!!

    Se fosse ao contrário duvido que tais defensores de bandidos tivessem comovente comoção!!!

Leave a Reply

Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top