Opinião

Autoritarismo Furtivo

No calor das conversas e de discursos inflamados vamos utilizando termos e conceitos com pouca aderência a realidade e desta maneira perdemos a credibilidade necessária para convencer. Um destes termos é “totalitarismo”. Chamar de totalitário ao regime que temos em São Tomé e Príncipe não corresponde a realidade de factos.

 Durante a 1ª Republica tivemos um regime que se pretendia totalitário e conseguiu por algum período ser, mas falhou nas suas pretensões. Era totalitário pela Constituição que consagrava a existência de um único partido como força dirigente da nação e do Estado e também em muito dos seus articulados: para citar um só exemplo o art.21”o Estado proíbe o abuso dos direitos e liberdades individuais… O Estado pune todos os actos de traição, sabotagem e em geral os actos praticados contra os objectivos do MLSTP e contra a ordem popular revolucionária”.

 Um regime totalitário pretende controlar todos os aspectos da vida social incluindo a vida privada dos cidadãos. O Estado da 1ª Republica era totalitário mas não fascista, muito menos nazista, estes sim Estados totalitários eficazes.

No ensaio “ Os caminhos da Democracia” (1998) eu e o co-autor tentamos explicar o fracasso do regime da 1ª Republica por razões internas e externas (crise económica, crise de legitimidade e pressão externa). Não sublinhamos devidamente um factor essencial para o “ sucesso” de ditaduras: uma burocracia eficaz. O sucesso das ditaduras assenta, numa organização metódica das tarefas, na obediência cega as leis e regras, na impessoalidade na execução, na punição exemplar do não cumprimento das ordens e numa unidade de comando presidida pelo líder.

O regime do partido único nunca teve essas características essenciais. Nunca houve unidade na direcção, a organização era improvisada, o aparelho burocrático era enorme mas ineficiente e sobretudo, numa comunidade pequena em que todos se conheciam ou eram familiares, nunca houve impessoalidade no cumprimento das leis, ordens e regulamentos, o subjectivismo imperava, ontem e hoje. No entanto séculos de colonialismo e quinze anos de partido único introduziram no imaginário popular a propensão para a obediência a autoridade, salvo em momentos muito concretos.

Chegados aqui adivinho conjecturas e acusações. Então, esta tudo bem, não tem totalitarismo?

Nada disso. O que separa o totalitarismo do autoritarismo é uma linha ténue. Têm semelhanças mas existem diferenças. Avancemos.

Em África, infelizmente, nunca pensamos o Estado, de maneira autónoma, a partir da nossa história e cultura únicas. Os modelos de Estado existentes são produtos importados ou impostos ou improvisados, para aceitação e aprovação externas. Se os anos 60 foram das independências nacionais a partir dos anos 90 tivemos as primaveras democráticas.

Democracia passou a ser eleições, livres ou não, critério fundamental. É assim que temos democracias com partidos que ganham com mais de 90% dos votos, eleições onde a oposição não tem condições mínimas de concorrer em igualdade, eleições marcadas por fraudes evidentes, opositores eliminados por razões legais e não legais etc., etc. É assim que em muitos países não há alternância e os lideres se perpetuam no poder por décadas. A bem da nação. Por conivência das democracias maduras em função dos seus interesses estratégicos e económicos.

Hoje já se fala na crise da democracia, mesmo nos países ocidentais, onde existem democracias muito semelhantes àquelas que temos em África. O que caracteriza essas “democracias”?

A principal marca dessas democracias é o autoritarismo. O autoritarismo explora as falhas da democracia para confundir a sociedade, ancorado em notícias falsas, acontecimentos simulados, narrativo distorcido, brechas legais para ampliar suas prerrogativas mais autoritárias e reduzir as críticas; culpa os outros poderes da ineficiência do executivo e minam a independência e credibilidade das outras instituições do Estado (Presidência, Parlamento, poder judiciário (juízes e procuradores) comunicação social, organizações da sociedade civil e até partidos da oposição. Tudo isso acompanhado de desigualdades, disseminação do ódio, medo e violência.

Adam Przeworski chama a estes regimes “Autoritarismo Furtivo”. Nos dias de hoje é difícil instalar e um regime autoritário pela força.

No autoritarismo furtivo o líder político chega ao poder através de eleições. Existem instituições democráticas de fachada (todas são controladas pelo chefe); instituições e pessoas, estão sob ameaças permanente, incluindo ameaças físicas, que em caso extremo podem ser concretizadas; os direitos e liberdades não estão garantidos, o seu exercício é condicionado, sobretudo pela precariedade que caracteriza as vivências da maioria da população. O autoritarismo furtivo precisa de oposições fracas e fragmentadas e utiliza um imaginário autoritário disseminado na sociedade. O objectivo é o mesmo dos regimes totalitários: obediência inquestionável, cega. O autoritarismo furtivo é uma ditadura simulada de democracia. 

O autoritarismo furtivo é um processo incremental, ele se processa dentro da lei aplicada por conveniência e vive de pequenos golpes, inclusive golpes de teatro. O autoritarismo vive muito da propensão para obediência que existe em muitas sociedades como a nossa (as pessoas gostam do homem que manda, no nosso caso, o Governador poderoso do tempo colonial e o Presidente carismático da 1ª República) e da falta de responsabilidade dos cidadãos que se demitem dos seus deveres e obrigações para deixar tudo nas mãos do Estado e do seu líder.

Para combater o autoritarismo furtivo as pessoas precisam ser responsáveis e autênticas, ser fieis aos seus direitos e liberdades e ter a coragem de lutar pelo que é justo e bom.

 E em São Tomé e Príncipe? O autoritarismo furtivo está em processo de desenvolvimento. Pouco a pouco o nosso Estado se torna autoritário e as práticas autoritárias se disseminam como um vírus pelas outras instituições do país, nomeadamente nos partidos políticos que aspiram ao poder. Ensaia-se nos partidos para se poder aplicar no Estado. O fascínio do autoritarismo é que ele é uma maneira fácil de impor a vontade de alguém. Não exige muito diálogo, dispensa a tolerância.

 É urgente que o autoritarismo seja combatido, seja interrompido. Todos podemos contribuir. O primeiro passo é combater a separação entre EU e o Outro. Não estamos separados. Somos Um. Os que estão no poder e os que estão fora do poder. Os incluídos e os excluídos. Somos Um, somos uma comunidade humana vivendo e aspirando por uma vida melhor. Todos temos um desafio comum, um destino comum: viver com dignidade nesta terra abençoada.

É tempo de mudar o paradigma que nos conduziu até onde estamos hoje. O novo poder acusa antigo poder de todos males e coloca nos lugares de decisão os seus. E a história se repete de quatro em quatro anos. Mudar de paradigma é muito mais do que mudar de estilo, de pessoas e de método.

O autoritarismo não produz resultados sustentáveis apesar dos enormes danos de todo o tipo que inflige na sociedade. De uma coisa estou certo. As crises que vivemos só podem ser superada pelo diálogo com tolerância. Parece ser um chavão. Mas quando praticado com responsabilidade e propósitos claros dá resultados sustentáveis. As crises são oportunidades para fazer escolhas críticas.

O autoritarismo, furtivo ou totalitário, está excluído, não é uma opção. Inventemos. Colectivamente somos capazes. Precisamos de lideranças. Lideranças no plural, líderes que aproveitem o melhor que há em cada um, sem subjectivismos e intenções degradantes. Precisamos lembrar com Simon Sinec que” Líderes não cuidam de resultados. Líderes cuidam de pessoas. E pessoas geram resultados”. Pessoas, livres autónomas e comprometidas com o bem comum mudam tudo para melhor.

Rafael Branco

17 Comments

17 Comments

  1. Carlos Junior

    15 de Fevereiro de 2023 at 6:42

    O escritor tem ultimamente aparentado ser um patriota, contudo, inúmeras vezes foi acusado de lesar a nação por apropriar-se de milhares de dólares, destinados a projetos humanitários, pode-se assim dizer. Que tal começar por pedir desculpas ao país, a fim de obter alguma credibilidade e até mesmo legitimidade.

  2. Antonio Nilson

    15 de Fevereiro de 2023 at 6:58

    Este artigo tem como título “Autoritarismo Furtivo” escrito por Rafael Branco. Postado por Téla Nón em 14 de Fevereiro de 2023 é um dos melhores artigos que li este mês neste site, senão o melhor. Gostaria, se for o caso, de aproveitar esta oportunidade para pedir perdão ao Sr. Branco por todas ou quaisquer coisas que eu possa ter escrito ou feito de boa fé, mas acabei lhe incomodando ou lhe causando algum desconforto. Por favor, aceite minhas sinceras e honestas desculpas. “Precisamos de lideranças”(RB).

    O que me agradou neste excelente texto bem escrito, não é apenas pela riqueza de conteúdo e pelo tom sereno e conciliador do autor. A minha conclusão é o facto de Rafael Branco descrever questões relevantes que decorreram durante a era totalitária de O Estado da 1ª República bem como o percurso para o caminho da Democracia em São Tomé e Príncipe, apresentou muito bem os factos e colocou as coisas em perspetivas e contextos sobre o caminho do nosso país para a Democracia. Bom trabalho! Sócrates escreve: “O propósito da vida é desenvolver um caráter forte.” Rafael Branco provou ser um homem com um caráter forte, humilde, e Bom. Ele reconheceu alguns erros que cometeu ou que contribuíram durante o tempo que fez parte do governo durante a 1ª República e Democracia. Eu o parabenizo por fazer isso. Esta é uma das maneiras pelas quais a cura começa, o que leva à reconciliação, melhor compreensão, unidade, amizade, confiança, paz e bom senso.

    Sócrates escreve: “Às vezes temos que perder a cabeça antes de cairmos em si.” Eu sou o primeiro a admitir, eu perdi minha mente várias vezes. Aprendi com essa experiência. Hoje estou melhor. comprometido com o aprendizagem contínua. Sócrates continua dizendo: “Aqueles que cometem erros involuntariamente precisam de instruções, e não de punição”.
    “Um homem honesto é sempre uma criança” (Sócrates). Se me considero um homem honesto, então sou uma criança. Correto? Essa contribuição positiva e construtiva de Rafael Branco me lembra outra citação de Sócrates: “É melhor mudar de opinião do que persistir na errada”. Os errados são o que o autor descreve como “discursos inflamados” (RB). Está correto! Concordo completamente.

    Por que diz o Sócrates que: “Indivíduos inteligentes aprendem com tudo e com todos; as pessoas medianas, com suas experiências; e os homens e mulheres menos inteligentes já têm todas as respostas?” Sei que sou um homem inteligente porque sei que nada sei, e por isso estou aberto a aprender com tudo e com todos.

    Citações de Sócrates:

    A única verdadeira sabedoria está em saber que você não sabe nada. Não posso ensinar nada a ninguém, só posso compartilhar minhas ideias, princípios e valores com eles. Coletivamente, podemos empregar nosso tempo para melhorar a nós mesmos por meio dos escritos de outros homens, de modo que possamos obter facilmente aquilo pelo qual outros trabalharam arduamente. A lição mais importante a ser lembrada é: “Não faça aos outros o que o irrita se for feito a você por outros.” A verdadeira sabedoria chega a cada um de nós quando percebemos o quão pouco entendemos sobre a vida, sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. Nunca se deve fazer mal em troca, nem maltratar qualquer homem, não importa o quanto alguém tenha sido maltratado por ele. As crianças de hoje são tiranas. Eles contradizem seus pais, devoram sua comida e tiranizam seus professores. O importante mesmo não é viver, mas viver bem. E viver bem significava, junto com as coisas mais agradáveis ​​da vida, viver de acordo com seus princípios. Para mover o mundo, devemos nos mover.

    Vivemos uma crise da Democracia. Este é um momento de intensa dificuldade, problema ou perigo; um momento em que uma decisão difícil ou importante deve ser tomada para salvar a Democracia. Temos em São Tomé e Príncipe um sistema de governo do povo, pelo povo, para o povo, de toda a população, ou de todos os membros elegíveis do nosso país? Concordo plenamente com Rafael Branco quando escreve: “As crises que vivemos só podem ser superadas pelo diálogo com tolerância”(RB).

    Esta peça do puzzle é crítica porque São Tomé e Príncipe está em crise. Como São Tomé e Príncipe, em muitos países africanos dependem da Europa para ajudas e empréstimos. “Em África, infelizmente, nunca pensei o Estado, de maneira autónoma, a partir da nossa história e cultura únicas. Os modelos de Estado existentes são produtos importados ou impostos ou improvisados, para aceitação e aprovação externa” (RB). Há uma tremenda crise de democracia no continente africano.

    Em Crise da Democracia descreve que existem:

    a) Sinais importantes do retrocesso democrático: desgaste rápido das legendas tradicionais, com fragmentação partidária; avanço de siglas e atitudes xenofóbicas, racistas e nacionalistas, além do declínio do apoio à democracia em pesquisas de opinião pública.”

    b) A polarização profunda e a crescente hostilidade entre grupos ideológicos diferentes.

    c) Muitos (o Povo), “a maior parte das pessoas, democracia se confunde com eleição.”

    d) E, “esperam por soluções mágicas, impostas por algum déspota que lhes permitem reduzir o sofrimento. É destes dois grupos que vivem os populistas (sempre autocráticos), da direita e da esquerda.”

    Eu acredito nesta premissa: “Coletivamente somos capazes.” Minha pergunta é como podemos unir as pessoas quando elas têm ideias diferentes, pontos de vista opostos, divergências ideológicas, interesses opostos, valores diferentes e pontos de vista filosóficos? Como regular a competição entre grupos com preferências conflitantes?
    Observei que em STP há uma luta intensa entre as pessoas que competem por recursos, reconhecimento, etc.
    É verdade que, “Pessoas, livres autónomas e comprometidos com o bem comum mudam tudo para melhor.” Onde eles estão? Quantos eles são? “Não é fácil, mas é possível sair desse labirinto.” Como? Temos políticas de instituições suficientes e adequadas?
    Minha parte favorita deste artigo “Autoritarismo Furtivo” vem em duas dobras. Por um lado, como escreve o autor, “Chamar de totalitário ao regime que temos em São Tomé e Príncipe (STP) não corresponde a uma realidade de factos.” Por outro lado, o autor afirma que, “O autoritarismo, furtivo ou totalitário, está excluído, não é uma opção.”

    Se não temos um regime totalitário em STP, e não é uma opção, porque tantos sucessivos governos em STP resistem veementemente à possibilidade de mudar a forma como governam?

    O Estado trata muito mal a nossa população e o país continua em decadência. Crisis of Democracy descreve, “O principal combustível do declínio democrático, segundo o cientista político, é a estagnação da renda e o aumento da desigualdade, que leva a um desgaste na crença do progresso material. As pessoas ficam desiludidas, com certeza de que seus filhos estão em pior situação financeira do que elas estavam.”

    Achei essas duas frases muito inspiradoras:

    1) “Para combater o autoritarismo furtivo as pessoas precisam ser responsáveis ​​e autônomas, ser fieis aos seus direitos e liberdades e ter a coragem de lutar pelo que é justo e bom” (RB).

    2) “Líderes não cuidam de resultados. Líderes cuidam de pessoas. E pessoas geram resultados” (Simon Sinec). Pessoas, livres autônomos e comprometidos com o bem comum mudam tudo para melhor.

    Estou com entusiamo para ver o seu próximo artigo, quando o publicar!

    Senhor Rafael Branco, o que pensa de um número considerável de pessoas no nosso país que temem o Salazarismo, e rejeitam a ideia de São Tomé e Príncipe se tornarem territórios portugueses? Gostaria de bater um breve papo consigo, estimado Sr. Rafael Branco, sobre isso. Seria muito interessante. Esta é minha linha direta: 628-224-0510 (Califórnia). Serei cordial e respeitoso. Meu objetivo é aprender suas perspectivas e qualquer outra pessoa que tenha tempo livre para conversar comigo sobre isso.

    Como afirmei anteriormente, prestei atenção a esta frase que o Rafael Branco escreve, “Para combater o autoritarismo furtivo as pessoas precisam ser responsáveis ​​e autônomas, ser fieis aos seus direitos e liberdades e ter a coragem de lutar pelo que é justo e bom.”

    Todos nós podemos aprender. Sócrates diz que não há perda maior que alguém possa sofrer do que evitar o discurso razoável. Rafael Branco está correto, “Pessoas, livres autônomos e comprometidos com o bem comum mudam tudo para melhor.” A palavra-chave para mim nesta última frase é a palavra “comprometidas”. Dou-vos um exemplo: Não faz muito tempo, o meu irmão colocou-me em contacto com um dos meus ex-colegas do Liceu Nacional de STP, e esse ex-colega convidou-me para participar e fazer uma espécie de discurso público entre pares, trocando ideias, etc. Não somos um movimento. Era muito disfuncional e às vezes perturbador. A minha ideia era partilhar pontos de vista respeitosamente, debater e oferecer sugestões neste fórum, esperando que o governo, o nosso povo ou outras instituições em STP possam tirar algo de bom das nossas discussões, validar e usar alguns dos nossos argumentos de comentários em alguns forma ou de outra que poderia representar nossa contribuição positiva para o país porque a maioria de nós vive na diáspora. Coisa muito simples. Resultado: brigas e pessoas discutindo sem chegar a lugar nenhum. Afastei me. Estou tirando um tempo para aprender mais, ler e escrever. Se eu decidir vir e ser um dos líderes da minha geração, devo ser capaz de fazer um trabalho melhor no futuro, participando num discurso público razoável com meus ex-colegas do Liceu Nacional. Estou confiante de que sou inteligente e suficientemente capaz para reunir essas pessoas como um dos principais líderes do grupo. Apesar de todas as comoções, sei que no fundo eles me amam e eu os amo de volta. Meu compromisso de fazer o Bem é aguçado, só preciso das ferramentas das lideranças. Eu gostaria de ser o principal líder dessa gente para ajudá-los a colocar as coisas em ordem: Disciplina e trabalho colaborativo e pacífico com uma boa estrutura democrática organizada no lugar.

    Obrigado, Rafael Branco, por compartilhar o seu artigo sobre o “Autoritarismo Furtivo”. Eu realmente apreciei e aprendi consigo.

    Parabéns!

    Antonio Nilson

  3. Semedo Guimaraes

    15 de Fevereiro de 2023 at 8:36

    Quando esteve no poder ou na sua órbita, todas atrocidades, falcatruas, delapidacao dos bens públicos a favor de um grupo de gatos pingados (que se enriqueceram e até desviaram fortunas para o estrangeiro), prisões arbitrárias, desestruturação de vários casais e famílias, esse discurso de reconciliação nunca fez parte dos discursos deste articulista. “Roncava” a todo vapor. Queima de viaturas do estado sem responsabilização do seu ator moral era o que se recomendava. Queima de igreja ( um bem comum) sem responsabilização dos seus autores morais era recomendável. Enviar apenas os seus filhos, parentes e amigos para as melhores escolas ocidentais (apesar de apelarem em alto e em bom som “abaixo o capitalismo, abaixo o imperialismo, ao inimigo, nem um palmo da nossa terra) enquanto os filhos dos desconhecidos eram enviados a URSS, Cuba e outros países periféricos, isto sim era recomendável. Hoje o povo sofreu uma verdadeira maturação. Hoje os banhos e as compras de consciências ja não funcionam. Hoje o povo analisa e avalia milimetricamente a governação durante o mandato e no fim, da o seu veredito final. Aquele governo que defraudar as espectativas do povo, vai para casa refletir sobre os
    erros cometidos. E estando em casa, depois de reflectirem, emergem com visões e lições da democracia, da sa convivência, do correcto, etc, etc. Deste modo chegamos a conclusão que ao serem mandados para casa, lhes fez muito bem. Isto significa que estão reconciliados consigo próprios. Quero pedir ao PT que aperte todos aqueles que comprovadamente lapidaram os parcos recursos do Estado, de todos santomenses em proveitos próprios. Sem apelação. Que chamem a Comunidade Internacional, que vão ao TPI, se comprovadamente roubaram o bem público, não se pode trata-los levianamente de corruptos. São efectivamente ladrões, devem ser tratados como tal e merecem ser punidos a medida. Os ditadores são aqueles que violaram a Constituição e impediram que milhares de jovens não exercessem os seus direitos de voto nas últimas eleições. Esses sim são verdadeiros Ditadores.

  4. Célio Afonso

    15 de Fevereiro de 2023 at 9:15

    O MLSTP e seus dirigentes são as causas da miséria, desgovernacao, corrupção institucionalizada que o país enfrenta neste momento. E vou mais longe! Se tivessem feito bom trabalho, talvez os acontecimentos de 25 de Novembro não teriam acontecido.
    Cá por mim, esse partido deve continuar na oposição até ser completamente renovado e expurgado de dirigentes bandidos, ladroes, corruptos etc, etc.

  5. Chicão da Mina

    15 de Fevereiro de 2023 at 9:52

    Sr Rafael Branco, lembra-se desta noticia: “Compra da ENCO pela Sonangol. Um processo, que ganhou dimensão mais grave quando o tribunal de contas, veio confirmar que efectivamente parte dos 22 milhões de dólares resultantes da venda da ENCO, ou seja, mais de 900 mil dólares não entraram nos cofres do estado.” E agora vem com esta propsápia toda? O povo não esquece e sabe a que bolsos foram parar esses 900 mil USD

    • Vanplega

      15 de Fevereiro de 2023 at 23:42

      Ñ è deste jeito, que este senhor queira pedir desculpa a esse povo.

      Essa escrita pode ter fundamentos, mais este senhor ñ passa dum malfeitor na destruiçāo deste pais.

      Quando ele tiver coragem de pedir desculpa por todo mal que fez a este povo e està Naçāo, talvez dariamos creditors para aquilo que escreve.

      Deus vòs castiga por tudo mal que nos fizeram

  6. Anjo do Céu

    15 de Fevereiro de 2023 at 12:10

    Gostei imenso da crónica do SEMEDO GUIMARAES numa das suas ultimas frases destacou o seguinte:( Quero pedir ao PT que aperte todos aqueles …..ke lapidaram os parcos receursos do estado.E mas além disse que chamem a Comunidade Internacional,que vão a TPI,….porque roubaram bem publico e merecem ser punidos….aos ladrões e ditadores que violaram a Constituição)
    Porque razão não pediu a PT de ir a Assembleia Nacional esclarecer o massacre barbaro de 25 Novembro?????
    Porquê que não pediu ao PR de fazer algo mas sobre esse massacre de 25 Novembro?????
    Porquê que não mencionouo nome do Ministro da defesa a pronunciar sobre o massacre?????
    PorquÉ que os militares implicados e visivèl a olhos de todos e de MUndo interiro Ue fosse4m de imediato a prisão e ser julgado?????
    Mas na Biblia sagrada num dos seus capitulos dizendo que os assassinos e criminosos tem ke ir ao julgamento.

    • Margarida Lopes

      15 de Fevereiro de 2023 at 20:38

      Anjo do Céu, o Semedo Guimarães é nem mais nem menos o foragido Patrice TROVOADA…cet homme, PT, est si lâche avec un esprit tordu, qu’il n’,ose jamais s’assumer, sauf s’il y a des gens autour pour le protéger…ceux et celles qu’il paie et qu’il manipule. Patrice TROVOADA é COBARDOLA até dizer BASTA, eís porque ele DÁ o FORA de STP quando perde aquele privilégio de proteção de guarda costas, da PJ que ele domina.
      A mensagem em françês é para que o psicopata Patrice TROVOADA compreenda a mensagem…ele está num BECO SEM SAÍDA, desta vez não escapará.
      Os senhores S.Guimarães e capangas que se preparem também para a XAKOTA (como se diz quando é caso SÉRIO).

  7. Margarida Lopes

    15 de Fevereiro de 2023 at 13:59

    Rafaël Branco,o seu NOVO artigo merece ATENÇÃO pois que caímos na REAL HISTÓRIA de STP ontem na 1a República,hoje com um governo instalado AUTORITÁRIO-TOTALITÁRIO ditador do Patrice TROVOADA, cujo o presidente Vila Nova é o Pau mandado de serviço, visto que o precedente (já falecido),pertenceu outrora ao regime da 1a República MLSTP a quem ele serviu cegamente como o fez com o último a que pertenceu ADI e MÁFIA PT. Tomámos conhecimento de muitas coisas e sabiámos já de outras.
    É bom de ter feito este ” MEA CULPA”, que lhe permitiu tirar a CAPA de INCRÉDULO.
    O ontem, o hoje do que é a política de STP, podemos dizer e confirmar sem hesitar que temos um REGIME DITADOR CRIMINOSO instalado e dirigido pelo foragido vagabundo corrupto larápio psicopata Patrice TROVOADA, que também tem a responsabilidade ( até a prova do contrário)do PIOR HORROR HISTÓRICO que teve lugar em STP, o caso do 25 de novembro de 2022, a que eu chamo de ” TROVOADA-MASSACRE “. Este caso não é isolado, pois que houve casos individuais de tortura-massacre ( JORGE PEREIRA DOS SANTOS, o jovem de RIBOQUE…), cujos procedimentos foram iguais e foram bloqueados ou seja os dossiês foram ABAFADOS,embora tivessem todas “carregadíssimas” de provas recuperadas pelos serviços de inquérito da PJ de ST. A partir deste procedimento utilisado pelo MANDANTE, tudo se torna mais claro e fácil…aliás, todos os SÃO-TOMENSES o sabem e muito bem de quem se trata.
    Pedimos encarecidamente ao MESTRE Carlos SEMEDO que inclua ( se é possível no quadro de crimes assassinato violento cometidos pela mesma pessoa),estes casos CRIMES atrozes no dossiê.
    Rafaël Branco descreveu com precisão a diferença e o modo de FUNCIONAMENTO do sistema político AUTORITÁRIO-TOTALITÁRIO. Em STP é necessário que haja JUSTIÇA sobre os numerosos crimes cometidos desde a instalação do regime DITADOR, IMPOSTO pelo PT-ADI, e os responsáveis devem ser julgados,condenados SEVERAMENTE e prêsos. É imperativo URGENTE e importantíssimo para que o país possa avançar.

    • Margarida Lopes

      15 de Fevereiro de 2023 at 20:48

      Anjo do Céu, o Semedo Guimarães é nem mais nem menos o foragido Patrice TROVOADA…cet homme, PT, est si lâche avec un esprit tordu, qu’il n’,ose jamais s’assumer, sauf s’il y a des gens autour pour le protéger…ceux et celles qu’il paie et qu’il manipule. Patrice TROVOADA é COBARDOLA até dizer BASTA, eís porque ele DÁ o FORA de STP quando perde aquele privilégio de proteção de guarda costas, da PJ que ele domina.
      A mensagem em françês é para que o psicopata Patrice TROVOADA compreenda a mensagem…ele está num BECO SEM SAÍDA, desta vez não escapará.
      Os senhores S.Guimarães e capangas que se preparem também para a XAKOTA (como se diz quando é caso SÉRIO).

  8. Toni

    15 de Fevereiro de 2023 at 19:41

    Caro Dr Rafael Branco,

    Estimo muito a sua escrita e pensamento!!!

    Sinceramente, acha que Stp tem condições para ser um país???
    Tem cerca de 200 mil habitantes, tem o tamanho da ilha da madeira. De qual política está a falar?? Stp não tem condições para ser um país!!!

    Você é um pensador e intelectual, pense na realidade do povo e do chamado país Stp….

    Stp sofre desde a Independência, total fracasso….

  9. Semedo Guimaraes

    15 de Fevereiro de 2023 at 22:50

    Pena para todos ladrões (comprovados, quer de bens públicos como de bens privados) pela primeira vez: amputação da mao direita. Em caso de reincidência: amputação da mão esquerda, com direito a tratamento gratuito para a sua cicatrização. Senhores da justiça e do Parlamento aprovem está lei por favor, para vermos se endireitamos STP. STP precisa e e urgente.

  10. Antonio Nilson

    16 de Fevereiro de 2023 at 1:47

    Povo! Essa não é a resposta. Castigar alguém que caminha diante do Your Honor e Meritíssimo/a para pedir perdão pelos erros cometidos no passado, e essa mesma pessoa está fazendo uma confissão de culpa e transgressão, é algo para elogiar e não para rebaixar. Rafael Branco não é o único. Muitas outras pessoas precisam fazer o mesmo, assumir a liderança, começando a reconhecer o que está errado e se comprometer a fazer melhor. A cura, a unidade e o progresso de uma nação começam com um melhor entendimento entre as pessoas, reconciliação e paz. Vingança não é a resposta.

    Naturalmente, muitas pessoas de São Tomé e Príncipe (STP) estão muito zangadas, frustradas e chateadas com o estado da nação, a degradação da vida das pessoas, a crise da democracia, etc.

    Raiva e vingança não resolverão nada.

    Em vez disso, devemos, sim, criticar apresentando algumas ideias ou sugestões sobre o que devemos fazer a seguir para reparar o estrago feito que está afetando a todos nós.

    Tudo bem ao perguntar se eles podem devolver parte do dinheiro. Eles podem não ser capazes de fazer isso, ou podem, ou podem não ter nenhum dinheiro para devolver, ou podem ser capazes de devolver alguns dos fundos roubados e manter alguns para si mesmos, ou o mais importante – assumir o compromisso de não fazer as coisas más e erradas porque isso afeta negativamente o País e todos nós.

    Meus amigos, minhas amigas, Pessoas! Nós estamos todos juntos nisso. Ninguém é perfeito/a.

    A melhor visão é buscando compromisso. Significado; vamos pegar 50% ou mais das coisas boas que uns estão sugerindo; Vamos aproveitar 50% (mais ou menos) de alguma proposta de benefício útil que outra parte esteja apresentando.

    Existe um ditado que diz: “…Todo mundo chora, e ninguém tem razão…”

    De quem é a culpa deste problema? Posso saber a resposta ou não; Meritíssimo/a pode saber a resposta, ou não.
    Vamos tirar algo de positivo do artigo de Rafael Branco. Eu respeito esse homem, agora!
    Se a gente continuar castigando Rafael Branco com “mea culpa” ou sanga-lo independentemente de ter chegado atrasado ou não, não importa. O importante é reconhecer e assumir a responsabilidade de fazer melhor no futuro.
    Não é esperto ou inteligente bater em alguém quando se aproxima de ti e dizer: fiz algo errado, me desculpe, como posso ajudar para que eu possa fazer melhor e corrigir minhas transgressões passadas?

    Para que esta nação se cure ou mude o status quo, a admissão dos erros cometidos no passado é algo que não devemos descartar ou ignorar. É fundamental refletir sobre os lados bons e positivos de todos os assuntos, e não focar apenas no lado negativo. Em hipótese alguma, não devemos rejeitar aqueles que, tardiamente ou não, descobriram o “bom senso”. Segue-se o empenho em encontrar novas abordagens no modus operandi, e o empenho total em fazer melhor, diferente, em favor do Bem, Bom ao País e para o Povo.

    Acho, eventualmente dessa forma, o Rafael Branco poderá conversar com outras pessoas e incentivá-las a fazer o mesmo. Ou, independentemente, as pessoas se empenharão em reconhecer o erro e, o mais importante de tudo, tentarão fazer algo para ajudar a reparar o dano causado.

    Isso é STP. Ninguém que se envolveu em esquemas organizados de corrupção (passado, presente, futuro) não será responsabilizado. Isso é verdade e triste, mas é uma realidade. Como é que alguém pode muda a realidade? Essa gente são pessoas muito poderosas. Eles até reciclam cargos governamentais importantes entre si. Eles controlam toda a nação. As pessoas acordam, seremos honestos conosco e mais sábias/as. Se estiverem dispostos ajudar a população, mesmo, a meio caminho, vamos pegar, e trabalhar juntos para tornar as coisas melhores para o País e para o Povo.

    A Elite, a Classe Dominante e os responsáveis ​​por quaisquer nações do mundo em todo o planeta, todos os continentes do mundo, nunca abrirão mão de seu poder. Isso é apenas realidade. Como você pode mudar isso?

    Elogio 100% a iniciativa do Rafael Branco

    Vamos buscar a paz, a unidade, o desenvolvimento e o progresso.
    Conflitos não resolvem nada. A África é o continente mais rico do mundo com abundantes recursos naturais, mas, infelizmente, a África é o continente mais pobre do mundo. O problema número um que temos é a falta de unidade e nossa incapacidade de resolver conflitos e diferenças entre nós.
    Sinto muito alevio. Muitas pessoas estão dizendo que não devemos criticar as pessoas quando as vemos fazendo algo errado. Discordo. Devemos chamar a atenção de todos e da nação, e apontar sugestões para fazer o Bem, Bom e o Bem.
    Todos nós temos o devido respeito, sérios, é uma boa coisa honrosa retribuir ao seu país e ajudar o seu povo. Deus nos abençoe.

    Me entenda por favor. Não estou aqui acusando ninguém. Só peço respeitosamente com humildade que façam a sua parte e contribuam.

    Então agora. Aqueles que podem ajudar em qualquer capacidade devem ajudar. Aqueles que se recusam a ajudar ou cooperar, tudo bem. Nós seguiremos em frente. No entanto, aqueles que agora descobriram os bons sentidos, vamos todos sair para ajudar:

    Família Pinto da Costa
    Família Trovoada
    Família Costa Alegre
    Família Amado Vaz
    Família Couto
    Familia Pereira
    Família Posser
    Família Fernandes
    Familia Bom Jesus
    Bano
    Neves
    Bidão
    Manteiga Buter
    Quebra osso
    Familia Torres
    Família Daio
    família Rita
    Família Dias
    Ito Gomes
    Fradique de Menezes
    Agapito Mendes Dias
    Família Espírito Santo
    André Aureliano Aragão
    Pecadores
    Santos
    Nini
    Rafael Branco
    Dehde Karspov
    Colegas do Liceu
    E, muito mais famílias e indivíduos/as.

    Deixem de coisas do passado. Vamos arrefecer os nervos!

    Tu podes não precisar em admitir nenhum culpado. Basta dizer que fezeste algo de errado no passado e que também fizeste algo de bom para o povo de São Tomé e Príncipe, e que ao longo dos anos, neste processo, erros foram cometidos e que tu neste momento estais estás disposto/a a fazer algumas correções e alguns ajustes de comportamentos para ajudar a nossa Terra e para ajudar o Povo de STP.

    Por que isso é algo difícil ou difícil de fazer? Todos têm motivos e razões para fazer ou não certas coisas. É importante respeitar isso também. Vamos curar esta nação chamada São Tomé e Príncipe: Ajude a População; Ajude o país a prosperar.

    Verdadeiramente seu,

    Antonio Nilson
    Apreciei o seu tempo. Deus lhe abençoe, e fique bem!

    P.S. A idea geral é:
    Senhor faz bem e bom
    Senhora faz bem e bom
    Eu faço bem e bom
    Todos nós fazemos bem e bom
    Para o bem da população
    Para o benefício do país

  11. Vizinha de Trindade

    16 de Fevereiro de 2023 at 3:03

    Olá Nilson,

    Vizinho esqueceu de incluir esses também daqui de Distrito de Mé-Zóchi.
    Tem mais.
    Família Tiny, Mito, Olivio, outras famílias importantes que também se envolveram em corrupção e outros indivíduos que também deveriam fazer o que Rafael Branco acabou de fazer; consciência e bom senso. Todos devem ajudar o povo de São Tomé e Príncipe, a reconstruir o país de raiz.

    Cuide-se bem,

    Vizinha de Trindade

  12. Tiago Moremo Afonso

    16 de Fevereiro de 2023 at 11:04

    Dr. Rafael Branco, quem te viu e quem te vê. Quando entramos na reta final das nossas vidas tentamos sempre “remediar” em forma de arrependimento todo o mal que andamos a praticar no passado e o senhor não é excepção. Mas esse “remediar” faz-se com elegância, com altruísmo e sobretudo com verdade e este não é o seu caso. O senhor continua o mesmo cínico de sempre sem carácter, mentiroso e hoje ainda o senhor tornou-se pior que alguns pastores dessas ditas igrejas que andam por aí a tirar os parcos trocos dos pobres fiéis. Se a metade dos santomenses o conhecesse tal como eu o conheço o senhor estaria a viver o resto da sua vida caladinho e retirado da vida pública há tempos porque o senhor seria insultado e enxovalhado todos os dias para o resto da sua vida. Deixo-lhe um conselho. Vai se ver ao espelho. Vai ao espelho e pergunta a si mesmo se o senhor é digno ou mesmo coerente com as acções e as palavras que senhor anda pra aí a espalhar? Tenha um pouco mais de vergonha nesta cara e peça desculpas a este povo antes que seja tarde. Lembre-se que todos estamos aqui de passagem. Bom dia.

  13. Lili Doida N`Guembú de Annobón

    16 de Fevereiro de 2023 at 21:17

    Antonio Nilson, estimado conterâneo compatriota do Povo,

    É assim mesmo!

    Sacudir as árvores, sacudir os galhos das árvores para ver se alguns bons frutos possam cair no chão de lama. A maioria das árvores nem sequer produz frutos. As árvores equivalem a alguns alunos do Liceu Nacional.
    Vamos todos trabalhar!
    Fui!

  14. Gentino Plama

    16 de Fevereiro de 2023 at 21:18

    Embora no período colonial em que, o povo São-Tomense encontrava-se submisso ao regime que todos sabemos pela suas marcas registada…« um regime duro», este tinha sido imposto pela potência dominadora, como forma de fortalecimento da economia da então metrópole. De imediato, a libertação da repressão a cima referida, deliberadamente, o povo foi submetido a outro regime, como o próprio refere ” Durante a 1ª Republica tivemos um regime que se pretendia totalitário e conseguiu por algum período ser, mas falhou nas suas pretensões”. A partir daqui, São-tomenses morreram a fome e a miséria; ainda com o dinheiro nas mãos: Que triste realidade! O Tal regime, permitiu a criação de elites, ou seja, familiares dos dirigentes como sendo superior, desprezando os seus semelhantes. A situação teria atingido ao estremo, … somente pessoas ligadas ao partido, teria o direito ao bens da primeira necessidade, enquanto outros se pernoitavam na bicha para adquirir a farinha de milho. Porém, a referida falha na pretensão como refere, fizera germinar no seio da nação São-tomense, vírus caracterizados por: Feiticismo, Cobiça, Inveja, prostituição, como não podia deixar de ser, a ladroíce. O espírito açambarcador, o desrespeito ao próximo, a ganância, constitui o espírito dos que, na altura eram crianças, e consequentemente, Homens de hoje.. A perda de valor dos Homens São-Tomenses, começa precisamente nesse período experimental falhado. As farmácias eram compostas por pretos fascistas, e que no seu entender, pessoas adoeciam porque queriam.
    Sª Lili, Elizeu, Jao 48, Mazenza, entre outros, foram pessoas dementes que se deambulavam pela praça; todos tinham o carinho e estima por eles;… foram” doidos” todos lhes respeitavam. São-Tomé e Príncipe… uma viagem ao passado.

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