Opinião

Quando o medo é demais, consome as suas vítimas

Por Uemerson Florencio

O medo de iniciar uma nova relação – por conta do estresse pós traumático que teve início nas relações passadas, essas pessoas arrastam as suas dores para qualquer possibilidade de início de algo novo. Quantas vezes você testemunhou este movimento consigo mesmo? Você se enxerga alguém que parte para o novo com desapego do passado?

O medo de ter iniciativa – Para quem vive em constante postura defensiva ou caracterizada pela dependência emocional de pessoas próximas, não sente segurança para dar o primeiro passo ou tomar uma decisão assertiva. Mas consulte a si mesma e tente identificar  

O medo do julgamento dos outros – para quem vive em função das opiniões alheias, o fato é que sofre por conta dos pensamentos dos outros. Daí, cria auto restrições ou limitações por causa de pessoas que costumam criticar negativamente, situação que pode ter tido origem na família durante a infância.

O medo de perda – quanto as pessoas não conseguem seguir ganhando sempre, quando a perde bate a sua porta, se sentem frustradas ou vítimas do universo.

O medo da rejeição – quem viveu na sua infância, adolescência ou juventude por ter testemunhado ou por ter vivido amarga dores muito profundas. A rejeição causa diversas atrofias mentais, a capacidade de pensar e agir em diversos cenários podem ser comprometidas.

O medo da vitória – há quem busque muito por novas realidades em sua vida, quanto conquistam não se sentem merecedores dos seus próprios resultados positivos. Este tipo de medo pode estar ligado a dificuldade de saber conviver com a responsabilidade.

O medo da excelência – há quem queira morar na mediocridade como uma opção de vida. Existem pessoas que desejam excelentes resultados, mas querem pagar o preço de estudar, se dedicar em pesquisas, debates e outros meios que permitam consolidar os conhecimentos que se dispõe adquirir.

O medo da linha de frente – Existem pessoas que optam por se colocar no fundo ou no canto da fotografia do grupo, na sala de aula, no ambiente de trabalho, agem assim, por não desejar a ampla exposição ou pagar o preço de sentar a frente. Afinal, os líderes que se respeitam se posicionam na linha de frente, será que o espírito de liderança assusta?

O medo de sair da casa dos pais – Para muitos filhos este é um dos maiores desafios na vida deles, afinal, não conseguem se desvincular das relações umbilicais com o ambiente doméstico de seus pais. Como enfrentar esta realidade já que existe o penso emocional? Quais são as alternativas reais para se libertar destas amarras mentais?

E quando os filhos tentam sair de casa e são chantageados pelos seus próprios pais, como responder a situações como esta? Fundamental, buscar manter posicionamento com firmeza de propósito quanto às suas novas buscas. E, claro, é recomendável que você crie um ambiente favorável para garantir este desprendimento ou desapego respeitosamente de forma gradual, mas progressiva.

* Uemerson Florêncio – Treinador, palestrante e correspondente internacional onde expõe sobre a análise da linguagem corporal, gestão da imagem, reputação e crises.

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