Destaques

nem meu nem teu… é nosso

documentário de

nilton medeiros e magdalena bialoborska

Estreia em Portugal: 11 de dezembro de 2016 | 16h

Sede da ACOSP – Associação da Comunidade de S. Tomé e Príncipe em Portugal,

Portas de Benfica-Edificio do Castelo Norte-PortaB

Apresentação de Abílio Bragança Neto e Augusto Nascimento

Duração: 25min
Novembro, 2016 

Website: https://www.facebook.com/nemmeunemteu.nosso/
Sinopse

São Tomé e Príncipe é um pequeno país insular situado no Oceano Atlântico a cerca de 300 km da costa oeste africana. No início do século XX quase toda a superfície do arquipélago era ocupada pelas roças, estruturas agrárias que surgiram para produzir em grande escala duas culturas introduzidas nas ilhas, café e cacau. A maioria das roças estavam nas mãos dos portugueses. Entre 1890 e 1920 as quantidades de cacau exportado do arquipélago eram significativas, mas o declínio da produção começou pouco depois.

Com a independência, as roças foram nacionalizadas e nas décadas que se seguiram a produção baixou ainda mais.

Actualmente a maior parte do património arquitectónico está em avançado estado de degradação e a produção de café e cacau é muito reduzida.

nem meu nem teu… é nosso” regista uma polifonia de opiniões sobre a nacionalização das roças em São Tomé e Príncipe.

 

Realização Nilton Medeiros e Magdalena Bialoborska

Locução David João Jochua

Imagem e montagem Nilton Medeiros

Fotos Arquivo histórico de STP

Produção Magdalena Bialoborska

Música

Filipe Santo

Blue Dot Sessions: album Migration | available under Public License in freemusicarchive.org.

A moment of reflection by Enrico Altavilla | provided by freesoundtrackmusic.com

Monkoto by Kevin MacLeod | licensed under Creative Commons by Attribution 3.0 License, provided by incompetech.com

Pesquisa bibliográfica

Nascimento, Augusto (2002), Poderes e quotidiano nas roças de S. Tomé e Príncipe: de finais de oitocentos a meados de novecentos.

Pape, Duarte e Rodrigo Rebelo de Andrade (2013), As roças de São Tomé e Príncipe.

Seibert, Gerhard (2002), Camaradas, clientes e compadres. Colonialismo, Socialismo e Democratização em São Tomé e Príncipe.

Silva, Hélder Lains e (1958), São Tomé e Príncipe e a cultura do café.

Tenreiro, Francisco (1961), A Ilha de São Tomé.
Contactos | produção: magdabi@gmail.com | 963 612 816

 

11 Comments

11 Comments

  1. MandelaX

    7 de Dezembro de 2016 at 9:45

    Si é nosso, é meu e teu ao mêsmo tempo. Si é nosso, a responsabilidade e minha e tua ao mêsmo tempo e por separado. Si é nosso, é nossa a responsabilidade historica, para bem e para mal. A nacionalização das roças é tambem a libertação dos trabalhadores das roças do sistema de trabaljo forçado, por tanto um facto social e revolucionario historico e sumamente importante.

  2. MIGBAI

    7 de Dezembro de 2016 at 11:06

    Minha gente.
    Eu vou ter que ir a Portugal ver este documentário.
    Não é que eu não saiba, o que se passou, e como se passou, o acontecimento que levou á nossa destruição.
    Eu avisei os políticos da altura que iria ser uma desgraça, mas não quiseram ouvir.
    O mais triste hoje, é que vejo tudo a destruir-se e ninguém com coragem de reverter a situação das roças.
    Quando eu afirmo que as mesmas devem ser imediatamente entregues aos seus anteriores proprietários, isto é, devolver as roças aos seus verdadeiros donos, acreditem minha gente, que é a única forma de se poder começar a alcançar algum progresso económico e social que todos falam.
    Eu sei muito bem o que foi a destruição de STP, eu sei o que sofri na corpo e na alma, por ser sempre a favor que STP fosse uma região autónoma de Portugal.
    Eu tinha razão quando lutava contra todos os comunistas, eu sabia que um dia os que quiseram a independência e a reforma agrária, iriam dizer mais tarde que não sabiam os resultados das suas políticas populistas e interesseiras.
    Mas eu sabia meu povo para onde o caminho que nós trilhávamos nos levava, e o final que nos esperava, e vejam o resultado dos entusiamos da altura!
    Portugal em 40 anos mudou muito minha gente, tornou-se um pais desenvolvido, moderno, tornou-se num pais que dá grandes cérebros ao mundo. A minha gente não imagina o quanto me dói, pelo fato de podermos estar no mesmo comboio do futuro e desenvolvimento, mas optou-se por ficar na miséria e de mãos estendidas aos outros países, pedindo dinheiro e comer para não morrer de fome, bem como ser considerado um dos países mais pobres do mundo.
    Chamam-me louco, mas minha gente onde está minha loucura em querer o melhor para o meu povo, para o meu pais??
    Loucos estão as almas negras dos meus críticos, que não entendem não querem ver a realidade que vivemos e o futuro que nos aguarda.
    Eu vou a Portugal ver o documentário, nem que para tal tenha que efetuar uma revolução aqui na minha casa.
    Eu sei que estou velho, mas não estou senil!!!!

  3. Martelo da Justiça

    8 de Dezembro de 2016 at 11:48

    Meus caros, temos que separar as duas coisas. Uma é a nacionalização das Roças e outra é o destino que se deu as Roças depois das de elas estarem nacionalizadas. Para mim, a nacionalização foi uma medida correta tendo em conta o que elas representavam para a nossa economia. Muitos esqueceram que a degradação das Roças começaram desde a abolição da escravatura. É só ler a história. Estudo dizem que sem o trabalho escravo, não seria possível edificar todas as estruturas existentes ou que existiam nas Roças. Em 1975 quando alcançamos a independência, muitas dependências das roças já estavam encerradas por falta da mão de obra, porque já não era possível importar escravos. Ora, o destino que se deu as Roças depois das nacionalizações é que foi um grade erro e um autentico desastre. Mais aí, deve-se dizer que não foi só as Roças. Basta ver o estado da a nossa administração pública, a nossa economia, o nosso ensino, o nosso sistema de saúde etc. Os nossos dirigentes desde a independência até hoje tem sido uns incompetentes. Isto tem que ser dito, doa a quem doer. Vê só para o atual Governo? Tem sido uma autentica vergonha. Um bem haja!

  4. rapaz de Riboque

    8 de Dezembro de 2016 at 13:16

    esta foto da roça monte café se tivessem vergonha nem publicavam como os colonos deixaram e com esta uma vergonha meus senhores tenham vergonha

  5. FÉDÉ KÁ DÓXI

    9 de Dezembro de 2016 at 15:45

    Vcs não estão a ver que o PT está a provocar queda do seu governo para ele bazar e deixar tudo. Huuuummm, cheira-me a isso. Vamos ver depois. Muita falta de respeito.

    • rapaz de Riboque

      9 de Dezembro de 2016 at 21:27

      ele é que distruiu as roças? não sejas bôbo

  6. Mina de Célivi

    12 de Dezembro de 2016 at 11:34

    Nem meu nem teu…é NOSSO!
    Pois é…de todos os santomenses!
    Mas vejamos, de quem são as casas principais ” casa do patrão” das Roças?
    De quem são a maior parte dos terrenos das antigas roças?

    Todos são culpados, não pela a nacionalização das roças mas sim pela usurpação dos bens (edifícios e os seus pertences). Todos que desde a independência até aos dias de hoje regem os destinos deste país são culpados!

    E agora?
    Temos que encontrar solução não somente para esses edifícios que estão em ruínas, mas também para a melhoria da vida das populações ali residentes!

  7. Serodio Costa Alegre

    15 de Dezembro de 2016 at 15:43

    Este documentário têm uma base falsa. Vão perguntar bem aos portugueses, principalmente os que fizeram o 25 de Abril. Se encontrarem alguns dos ex-colonos melhor ainda.
    As roças todas tinham sido abandonadas após 25 de Abril. Nenhum dos donos já cá estavam.
    Informem-se melhor e depois opinem.

    • MIGBAI

      19 de Dezembro de 2016 at 9:12

      Caro “Serodio Costa Alegre”.
      Por favor não diga asneiras!! como pode afirmar que os donos das roças não estavam cá?.
      Estavam os que estavam, e os que não estavam, não era por isso que não eram os legitimos donos das mesmas.
      Pinto da Costa não tinha o direito de vir roubar as roças aos legítimos donos, assim como não tem o direito de ter “ROUBADO” certas casas junto ao mar e que ainda hoje ocupa, sem legitimidade alguma. Deve saber de que casa estou a falar que ele simplesmente roubou aos donos.
      Foram os excessos do revolucionarismo, que já deviam ter acabado nesta terra há muitos anos, para bem de todos.

  8. Barão de Água Izé

    30 de Setembro de 2019 at 11:21

    A solução é acabar com as nacionalizações e esquecer o sonho que não tinha pernas para andar. A ideologia nao alimentou e não contínua a dar vida digna aos Sãotomenses. Nova política econômica precisa -se sem as nacionalizações.

  9. SEMPRE AMIGO

    17 de Janeiro de 2020 at 11:05

    MIGBAI!Bô sá i antaó?Há muito tempo que não dá sinal de vida.Para quando o surgimento do seu partido?

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