Desporto

Fechou a cortina : Santomenses rendidos aos Jogos da CPLP 

Fechou a cortina dos XI Jogos Desportivos da CPLP, no pretérito 28 de Julho, mas o reflexo ainda é visível no seio dos santomenses, que de forma vibrante e eufórica viveram as emoções do maior evento desportivo da comunidade lusófona.

Pela primeira vez o país foi o palco de um grande evento internacional, Jogos Desportivos da CPLP, que é visto como o Jogos Olímpicos da comunidade lusa, evento que serviu para testar a capacidade organizacional dos santomenses, bem como, recolocar o país no mapa, realçou uma jovem a saída da cerimónia do encerramento, no pretérito sábado, no Estádio Nacional 12 de Julho.

“Nem tudo foi perfeito”, frisou outro jovem, citando na mesma opinião o excerto da música dos jogos “é mágico”, fazendo jus a forma como decorreu e foi vivida a competição por pessoas que até esta data não tinham afeição por desporto, quanto mais apoiar os atletas nacionais, que em muitos casos, só lhes dão desgostos, situação que quase não se verificou neste certame, salvo erro, apenas na estreia da selecção nacional em futebol diante de Angola (0-7).

O eco dos jogos é audível em todo o país e além fronteira, numa sondagem realizada por nossa redacção, onde às opiniões são praticamente unânimes, grifando que os jogos superaram a expectativa, enchendo de orgulho todos os santomenses.

“Parabéns! Parabéns! Muito obrigado a todos que de forma directa ou indirectamente contribuíram para a materialização destes jogos”, ressaltou Filipa Cruz (Portugal), acentuando que estes jogos vieram provar que unidos seremos mais fortes e vamos muito longe.

“Foi uma grande experiência. O importante é o país não parar. Agora é pensar quiçá na organização de uma fase final do CHAN” desejou outro jovem.

O evento que teve à sua génese em Setembro de 1992, Portugal, antes da criação da organização, CPLP, conseguiu reunir na semana de 21 a 28 de Julho, na capital santomense, jovens de oito (8) dos nove (9) países da comunidade, ficando de fora apenas os irmãos da Guiné Equatorial.

Portugal, por sexta vez, foi o país com o maior número de medalhas, 25, relegando Moçambique e Angola, para os últimos dois lugares do pódio, respectivamente.

São Tomé e Príncipe com mais esta participação continua no grupo restrito de quatro países que ainda não falharam uma participação nestes certames, juntamente com Angola, Cabo-Verde e Moçambique.

Com esta inédita organização o país tornou no sétimo organizador do evento, onde apenas o Timor-Leste (próximo organizador) e a Guiné-Equatorial ainda não entraram para esta galeria.

Henrie Martins

 

 

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