Elísio Jordão, artista plástico são-tomense que já deu cartas de arte em vários palcos internacionais, brinda o país com uma exposição crítica sobre aa verdadeira alma são-tomense.

Posição de superioridade, quando na prática é como um limão que se espreme e não sai nenhum suco.
Os outros quadros, reflectem a desilusão do artista em relação ao homem são-tomense. «O homem são-tomense, é esquisito. É um pouco mau, hipócrita, frio. Embora não se pode associar toda gente no mesmo saco mas o nosso país está assim como está pelo instinto de má-fé», desabafou Elísio Jordão.
São-tomense é um homem dependente. Libertou-se da colonização, mas passou a ser dependente de um produto, o arroz. Num dos quadros Elísio Jordão transformou um saco de arroz de 13 contos, numa tela para criticar a dependência do homem são-tomense. «Como é que é possível um povo estar preso ao arroz. E o arroz faz mudar o comportamento e atitude das pessoas. Pelo arroz as pessoas perdem a noção, ganha-se e perde-se as eleições. Por tudo o que está por detrás do arroz fiz uma análise a minha maneira, sobre o alcance do arroz na vida do homem são-tomense», pontuou.
“A outra face das ilhas maravilhosas de São Tomé e Príncipe” é o tema da exposição que continua aberta ao público no Centro Cultural Português.

Não é a primeira vez que Elísio Jordão expõe arte no Centro Cultural Português. O artista que já representou São Tomé e Príncipe em diversos palcos internacionais, mereceu elogio de diversas individualidades são-tomenses, que encontraram nos quadros expostos a alma do ser são-tomense.
Abel Veiga
jorge santo
20 de Junho de 2015 at 8:12
força i muita coragem , telves já não lembras de min muitos que estou fora do pais jo , na folofa;;;