Cultura

III Gala telaventos comemora 44 anos de indepêndencia de STP

A diáspora são-tomense, radicada em Londres-Reino Unido, comemorou com pompa e circunstância mais um aniversário da independência de São-Tomé e Príncipe. As festas do 44º ano de liberdade, ficaram marcadas pela realização da III Gala Telaventos.

Gente bonita, vistida à rigor, aliáda à muita música e dança enfatizaram a realização da III  Gala Telaventos. O evento que visou a confraternização entre os são-tomenses da diáspora em torno das festividades da independência, está para Roni Bexigas da organização, mais “maduro”. Acrescentou ainda que o principal intuito é promover as ilhas.

“Tentamos trazer toda a comunidade e não só para comemorar connosco, não só a data da independência mas também a divulgação da nossa cultura”, esclareceu.

É no contexto da promoção do arquipélago a partir do estrangeiro, que alguns “fantásticos” da comunidade foram galardoados. A organização diz que a ideia é incentivar. “Há pessoas que têm feito algumas coisas para divulgarem São Tomé e Príncipe, é neste sentido que damos um reconhecimento a estas pessoas com o objetivo de motivá-las a continuar”, explicou Ronita Bexigas da organização.

Festa comemorativa dos 44 anos de independência de um país que continua a lutar contra o subdesenvolvimento. No entanto, a maioria dos presentes na III Gala Telaventos continuam a acreditar num “São Tomé e Príncipe melhor”. Ainda assim, Tomás Costa, Engenheiro de formação, não se acanhou em responder a pergunta que se imperava: o que falta para que os são-tomenses consigam aliar a liberdade ao desenvolvimento?

“Acho que os pressupostos que estiveram na base da independência, infelizmente já não correspondem a realidade de hoje. Muito sinceramente gostaria de voltar a ver o sorriso na face dos são-tomenses, gostaria que São Tomé e Príncipe fosse um país próspero, um lugar próprio para se viver e que todos os são-tomenses voltassem a ter o orgulho que sempre tiveram.

Infelizmente isto não tem acontecido e me deixa muito triste”, Sublinhou.
Luís Prazeres, estudante, é outro que teve de deixar São Tomé e Príncipe a procura de vida melhor. General W, cantor, Neusa Sousa, produtora de conteúdos da RTPÁfrica, Ibaguay, também cantor são outros dos são-tomenses que deixaram os seus testemunhos aos microfones do ReporterSTP e da Rádio Somos Primos.

Todos foram unânimes ao pedirem mais “entendimento e união entre os são-tomenses”, como receita para o tão almejado desenvolvimento.

Brany Cunha – Londres

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