Cultura

Juka – “Faltam editoras que promovam a música feita em STP internacionalmente”

O músico são-tomense Juka, garantiu aos microfones do RepórterSTP, que faltam editoras que apostem mais na música nacional e a divulgue internacionalmente. O artista é de opinião de que na falta de privados que assumam este desiderato o governo, nomeadamente o Ministério da Cultura devia assumir a tarefa de promocão da música das ilhas.

Em tempos de pandemia e em que todos trabalham a partir de casa, Juka, cantor são-tomense que dispensa quaisquer tipos de apresentações, não é exceção. O artista trabalha na produção do novo álbum, que aliás conta com o apoio técnico de “David Taváres e Dua Pina”.

“É um disco que terá 12 faixas e que estará brevemente disponível ao público. Uma das músicas de trabalho já se encontra disponível na plataforma Youtube, chama-se “Vai embora”. Se a pandemia do Covid 19 deixar esperamos ter o álbum pronto ainda para este natal”, garantiu o cantor ao RepórterSTP.

Com vários anos de carreira, Juka carrega consigo o rótulo de um dos mais antigos “embaixadores”, no estrangeiro, da música feita em São Tomé e Príncipe. Numa radiografia à música produzida atualmente, o artista aplaude o esforço desempenhado pela nova geração, mas afirma que “faltam editoras que apostem e divulguem a música nacional pelo mundo fora”. Vai mais longe e garante que “na falta de privados que assumam esta função devia ser o governo, nomeadamente o Ministério da Cultura a fazê-lo”, pontuou.

Uma chamada de atenção, de um dos principais ícones da música são-tomense, numa altura em que a música se tornou também ela um escape ou uma importante companhia para aqueles que, por causa da atual condição mundial a que o país não escapa, são obrigados a ficarem em casa.

Brany Cunha Lisboa

4 Comments

4 Comments

  1. Aurora Dias

    13 de Maio de 2020 at 0:04

    Tecnicamente a nossa música não tem qualidade. Cantar é uma capilaridade da vadiagem para foder às raparigas ingénuas. Temos muito pouco bons músicos: João Seria, Kalu Mendes,Zezito Mendes, Felipe Santos, Tonecas, Guilherme de Carvalho, ely Trindade e Ailton Dias.
    Juka só gosta de vaidades.mulheres etc…

    Como é que uma editora séria apostará num bando de vaidosos com iliteracia musical?

    • Sotavento

      13 de Maio de 2020 at 7:51

      Inteiramente de acordo com a sua opiniao. A musica de STP hoje é pobre.Hoje todo mundo canta todo mundo toca mas qualidade ZERO.Os proprios ditos cantantes também nao ajudam a promocao da musica a nivél internacional.O complexo de superioridade e a incultura lhes passa factura.

  2. Vanplega

    13 de Maio de 2020 at 14:07

    Nem uma escola de musica ou que apreenda a trocar instrumentos foram criadas.

    Nem pelo estado, pelos senhores que falam sober editora.

  3. Coronavirus

    14 de Maio de 2020 at 11:25

    Meu ponto de vista, ‘e financiamento,’e o cantor ter dinheiro para assim promovam a música feita em STP.
    Se tem varias editoras de musica nos Estados Unidos na Europa como Portugal e etc.. mais no entanto os musicos necessitam pagar em dinheiro.

    O Realismo na Europa nao se encontra nada por free…

    Em Sao Tome and Principe existe a lista das pessoas mais ricas em Sao Tome and Principe, de boa vontade quem sabe eles abrem um estudio de musica dentro de Sao Tome and Principe com um finmanciamento bancario para os musicos de Sao Tome and Principe.

    Na Europa ate tem financiamento Bancario para os estudantes, eles os estudantes recebem o financiamento e quando comecam a trabalhar comecam a pagar o dinheiro recebido.

    Sao Tome and Principe ‘e um Santo,ninguem quer saber dele,tudo feito ‘e feitico, e nao existe a forca de criar e ajudar para o desenvolvimento.

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