Cultura

De São Tomé a Viseu – a ligação entre a música e a expressão dramática

Fotografia – Guilherme Carvalho(no centro) em residência no Teatro Viriato

O Teatro Viriato desenvolveu um trabalho internacional de expressão dramática para jovens, com a participação de um artista santomense

Guilherme de Carvalho é músico, artista plástico e Diretor geral da cultura em São Tomé e Príncipe. Durante 10 dias, participou na residência artística “Entre Cordas e Batuques” no Teatro Viriato, em Viseu, produzindo as sonoridades da peça de teatro “K Cena”, um projeto internacional de formação de jovens estudantes de expressão dramática, entre os 14 e os 23 anos, que procura estimular o gosto e a curiosidade pela escrita e pela interpretação teatral.

Com uma carreira consolidada na área da música e das artes plásticas, Guilherme de Carvalho concorreu e obteve uma bolsa do programa de mobilidade PROCULTURA porque queria sair da sua zona de conforto e trabalhar na ligação entre a música e a expressão dramática. A sua intenção era muito clara: “O trabalho artístico é amplo e eu queria explorar a ligação com a expressão dramática, numa troca de experiências norte/sul.”

No Teatro Viriato fez a musicalização e criou a sonoridade para cada ação da peça de teatro, num trabalho conjunto e de envolvimento com os atores e toda a equipa, que representava e tocava ao mesmo tempo.

Além disso, o artista tinha como objetivo descobrir novas perceções artísticas em torno de uma produção sonora de ritmos tradicionais de São Tomé e Príncipe à base de tambores, chocalhos, voz e viola, numa harmonia com instrumentos de origem portuguesa, objetivo que superou as suas expetativas. “Foi um período muito intenso de trabalho criativo que despertou em mim e na equipa residente do “K Cena”  uma nova sensibilidade artístico-criativa e a descoberta de uma nova linguagem.

Este concurso de mobilidade de artistas é uma iniciativa PROCULTURA PALOP-TL, uma ação do Programa Indicativo Multianual PALOP – Timor-Leste e União Europeia, financiada pela União Europeia. É também cofinanciada e gerida pelo Camões, I.P. e cofinanciada pela Fundação Calouste Gulbenkian, com o objetivo de contribuir para a criação de emprego em atividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa nos PALOP e em Timor-Leste.

Fonte :Fundação Calouste Gulbenkian 

1 Comment

1 Comment

  1. Lucas

    24 de Dezembro de 2021 at 7:36

    Deitados sim senhor
    Isto é que é coltura

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